capítulo 142

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Matheus narrando

Fazia tempo que eu não ia ao mercado fazer a compra do mês , pegava as refeições picadas.
Não está muito tarde , acredito ser perto das nove horas da noite. Coloquei meus fones de ouvidos para voltar até minha casa em paz , uma música calma e relaxante.

Avistei um carro vindo em baixa velocidade , pensei que iria parar quando atravessava a rua e por isso atravessei sem me preocupar. Senti algo me empurrar com força , meus fones foram para longe junto com as compras.
Continuei deitado ao chão com a dor que se concentra em minha cabeça e costas. A dona do carro desceu e veio em minha direção , senti suas mãos segurarem minha cabeça.

Babi: Matheus?!
Matheus: Babi?!

Poderia ser qualquer pessoa da cidade , menos ela. Eu não estava preparado para olhar em seus olhos em tão pouco tempo , parecia preocupada agora largou minha cabeça deixando cair com tudo no chão. Me pediu desculpa.

Babi: me desculpa , eu estava distraída e não te vi atravessando.
Matheus: tudo bem. Eu não me machuquei. Também estava distraído escutando música.

Babi: oh merda. Suas compras. -- com dificuldade me ajudou a levantar e recolher as compras do chão.

Continua com o mesmo brilho nos olhos , posso ver pela luz do poste que tem próximo a nós. Não se incomodou em pegar minhas coisas , até me ajudou a arrumar minha roupa toda suja pelo asfalto.
Parece estar mais bonita ainda , a saia foi feita para sua cintura , apreciei seu lindo rosto enquanto me entregava os fones de ouvido que caíram no chão com a batida.

Babi: você tá bem? quer que eu te leve ao médico?
Matheus: eu estou bem , foi só uns leves arranhões. -- não temos assinto para conversar, acredito que nem queira conversar comigo.

Babi: quer que eu te leve até sua casa? é perto de onde vou.
Matheus: se não for te incomodar , eu aceito.

Coloquei as compras no banco traseiro e sentei do seu lado no banco da frente.

Na sua mão não tem um anel de compromisso , talvez não esteja namorando mesmo.

Matheus: você vai em algum lugar perto da minha casa? -- assente. -- onde? desculpa se fui muito evasivo.
Babi: na casa do Chris , como sempre. -- não disse em um tom melancólico , desde sempre ama passar os finais de semana na casa dele.

Minha casa já estava perto , mal tive tempo para perguntar como estava.

Nunca foi sorteOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz