capítulo 76

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Carol narrando

Fim de domingo, como sempre eu e Max fomos jantar juntos e depois partir para uma sorveteria. Chegando , recebeu uma mensagem e rapidamente me deixou só organizando todas as malas que levamos.
Ele coloca trabalho a cima de tudo , penso que ser técnico em computadores não seja muito complicado, porém sempre me deixa quando recebe notificações.

O único problema que tenho é fechar todas essas malas e descer as longas escadas. Por sorte , encontrei o amigo e segurança de Victor.

Gabriel: se não incomodar , posso lhe ajudar. -- estende um braço.
Carol: claro que quero ajuda , estou sendo massacrada! -- ri tímido.

Nunca o vi falar abertamente com alguém , digo, sem timidez. As vezes isso me agonia , quando ele acaba ficando em casa quando Victor sai , não acontece nenhum tipo de argumento. Penso até que não gosta de mim.

Descemos as escadas e atravessamos o estacionamento até chegar no meu carro , estacionado ao lado do Victor.
Carol: obrigada , eu acho que acabei atrapalhando seu serviço , não é?
Gabriel: claro que não , meu parceiro de trabalho está jantando e Victor continua apostando com alguns amigos. Eu estava literalmente a procura de algo para fazer.

Carol: ainda bem que me achou , Max acabou tendo que sair por conta do trabalho...
Gabriel: trabalho? ele está junto a Victor.
Carol: o que?! -- sua mão subiu a nuca , onde coçou.
Gabriel: pensei que sabia...
Carol: olha , muito obrigada por ter me ajudado até aqui. -- termino de fechar o porta malas do carro e ando em direção ao interior do estabelecimento.

Antes de chegar a mesa , Victor percebe minha indignação e levanta, me impedindo de aproximar mais.

Victor: não se aproxime, o homem ao lado dele é da máfia. Isso tudo é parte de um plano. -- relaxo os ombros em suas mãos, dei meia volta e vamos para o bar.

Victor: eu disse que precisava dele para o plano , Arthur e Gabriel simplesmente sumiram.
Carol: Gabriel estava no estacionamento me ajudando , e disse que Arthur estava em um jantar.
Victor: merda! Você terá que me ajudar.

Em três minutos me contou todo seu plano. Eu teria que aproximar do homem enquanto estava distraído jogando e pegar arma presa a sua cintura , enquanto isso ele e Max iriam o imobilizar, mas sem fazer muito alvoroço.
Todos confiavam na minha capacidade, a única pessoa que não confiava era eu mesma. Estava tremendo de um tanto que nunca tremi , minhas mãos mal conseguiam tocar ombro do homem.

Estava prestes a descer meu toque quando o homem puxou meu corpo para frente e me prendeu entre seu corpo e seu braço , fazendo o fluxo de ar que passava dos pulmões até minhas narinas diminuírem.

Olhava nos olhos do meu irmão e pedia para fazer alguma coisa , suas mãos corriam até o interior da calça procurando algo. De repente puxou uma arma , o homem que me segurava apertava cada vez mais meu pescoço apertou o gatilho da arma na direção deles.

E a bala saiu , meus olhos a acompanhavam como se fosse em um filme em câmera lenta , ela enterrou no ombro do meu namorado. Os tiros rolaram solta , o medo de ser atingida por um aumentaram cada vez mais , Victor já não tinha forças para persistir atirando agachado atrás de uma máquina de jogos.
Devem ter escutado os tiros , Gabriel e seu parceiro entraram pela porta atrás do atirador e conseguiram retirar a arma da sua mão e ficar inconsciente.
Gabriel me ajudou a sair dos braços do homem e me levou até uma cadeira , Victor levantou e correu para o corpo de Max caído.

Nunca foi sorteOnde histórias criam vida. Descubra agora