capítulo 29

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Bárbara narrando

Victor: precisa de dinheiro? podemos ir ao banco e transfiro um pouco para sua conta.
Babi: não tem a necessidade, depois não terei como devolver.
Victor: não precisa me devolver em dinheiro , tem outro jeitinho. -- não precisei pensar muito para descobrir esse "outro jeitinho" , seu sorriso malicioso já entregava.

Babi: não posso pagar de "outro jeitinho" , prefiro devolver da mesma forma.
Victor: já que quer assim não vou forçar. Olha , vamos fazer assim. -- assenti para que continuasse.
Victor: você me retorna apenas metade do valor total , acha que consegue?

Babi: dependendo do valor total, quer mesmo fazer isso? eu consigo me virar.
Victor: deixa de ser ingrata.

Sua mão apertou meu braço me puxando para andar ao seu lado , mas não que me machucasse.
Seguimos para o estacionamento onde estava o seu carro , abriu a porta para me sentar no banco ao seu lado.
Victor: tem apenas alguns lixos. -- rapidamente pegou vários papéis caídos a minha volta , tentou camuflar alguns pacotes de camisinha, porém eu vi e não pude evitar um riso.

Babi: vou deixar claro que não confio em você , por isso não tranque as portas do carro.
Victor: nem eu em você , mas o que importa é que quero te ajudar.
Babi: porque não confia em mim?
Victor: porque você não confia em mim?
Babi: talvez porque você é um tremendo babaca que deve estar tentando me conquistar. Eu não te conheço , nunca me disse suas intenções.

Victor: Não estou tentando te conquistar , apenas quero te ajudar. E aliás, você não ousou em dizer uma frase se quer sobre sua vida pessoal , como vou saber que não quer me matar?
Babi: pois é, talvez eu te mate. -- imediatamente parou de dirigir e virou seu olhar para mim.
Babi: que foi? estou brincando. -- ri enquanto seu semblante manteve sério.

Babi: mas é sério, eu não vou matar você. Ao menos que tente algo contra meu desejo. -- me encarou pelo canto dos olhos.
Victor: e qual é seu desejo?
Babi: que você não me beije mais. -- tenho medo de isso ocorrer denovo e eu acabar gostando , o que poderia fazer isso se tornar frequente.
Victor: certo , mas você não pode me beijar. Vai ter que se segurar para resistir a mim. -- soltei uma gargalhada alta, até o assustei sem querer.

Chegamos em frente ao local onde era bem iluminado, vários guardas na porta vistoriando todos que entravam.

Segurança: Victor! como vai? -- o cumprimenta.
Victor: melhor do que nunca.

Entramos em uma sala reservada , ele foi direto a máquina para preencher seus dados. Quando me aproximei para ver o valor que depositou , quase cai de costas para trás.
Victor: cinco mil dólares serve?
Babi: Victor, é muito. E-eu não dou conta de te pag... -- fui interrompida pelo seu dedo segurando meus lábios. Empurrei sua mão para longe de meu rosto.
Victor: você fala demais. Me fala apenas sua conta para terminar a transferência. -- dito a conta.

Assim que terminamos , voltamos ao carro partindo para o seu cassino.

Babi: obrigada , de verdade.
Victor: não precisa agradecer , amigos fazem isso.
Babi: amigos então? -- estendo minha mão para apertar , como se fosse um acordo.

Victor: sua saia está erguida. -- antes mesmo de se justificar senti a mão quente puxando a barra da saia e até encostando no meu traseiro.
Babi: Oh! -- viro um tapa na sua bochecha. Desta vez foi por impulso.

O mesmo que havia me chamado mais cedo , estava aprontado em frente à porta de entrada principal.
Gabriel: o que aconteceu chefe?
Victor: nada , Gabriel. -- sorri alisando a região.

Babi: preciso ir embora , combinei que iria em outro lugar e acabei vindo aqui. Até algum dia. -- me despedi dos dois garotos que me retribuiram um sorriso.

Nunca foi sorteWhere stories live. Discover now