capítulo 52

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Victor narrando

Victor: você viu a merda que fez? eu não digo isso em relação a ela mas sim como uma pessoa do meu sangue. Rodrigo é capaz de matar pessoas como se fosse rotina , as vezes até sem ter um propósito , e , a cima de tudo você não confiou em mim.

Carol: eu sei de tudo isso , mas eu estava cega tentando parecer mais madura que você e te proteger. Eu disse que em parte esse plano era absurdo , mas meu medo de você se apaixonar por ela é maior.
Victor: ela namora , e também acredito que isso possa ser impossível. Ela é legal , com ela eu me divirto , diferente de quando estou com você.

Eu não conseguia levantar meu olhar para ela , desta vez ela foi além do limite , colocando minha vida e a de Bárbara em perigo. No meu ver , ela tem medo de perder a única pessoa que tem o seu mesmo sangue por alguma mulher. Todas as vezes que tento algum relacionamento com alguém acontece um inesperado e termino, e por causa dela.
Uma vez , eu convidei uma garota para passar a noite comigo em nossa casa , quando corri para a porta pegar a nossa comida que havia chegado, ela entrou no meu quarto e mostrou as minhas antigas cuecas para a garota. Foi uma cena vergonhosa no tanto que eu não consegui ter a noite que desejava , depois disso peguei as cuecas e queimei debaixo da janela da minha irmã.
Da última vez , eu consegui segurar o relacionamento durante uma semana , mas na outra...minha irmã fez a garota contar o tamanho do meu pênis para ela espalhar aos meus amigos , sempre passando dos limites!

Desde então decidi que se quiser tem um relacionamento tenho que ter fora de casa , mas acredito que um dia ela possa mudar ,  crescer a mentalidade.

Decidi que em casa vamos terminar esse assunto , agora tenho que resolver com outra pessoa.
Victor: o que você fez com o Rodrigo?
Carol: está desmaiado dentro da sala de antes. Eu acabei batendo nele com o taco de basebol.

Desci em passos firmes até a sala , chegando lá estava trancada. Merda!
A única opção a fazer era arrombar a porta , levantei meu pé até o meio da porta e chutei com toda a raiva que eu tinha. Com o barulho Gabriel sobe as escadas correndo até mim , assustado.

Victor: Bárbara já foi?
Gabriel: sim. Eu estava com a chave desta porta...-- rimos olhando para o novo buraco na porta.

Entramos e Rodrigo acordou de seu transe assustado , eu sentia tanto ódio em meu peito que voei para o seu pescoço.

Rodrigo: calma...ai cara.
Victor: calma? pensei que você meu amigo. -- afrouxo a mão do seu pescoço.
Rodrigo: e somos , mas meu trabalho não envolve nisso. Ela me pediu , me pagou , e eu fiz.
Victor: você deve favores a mim , meu caro. Eu juro pela minha morte que se tentar algo contra Bárbara eu te mato. Ela se envolveu em tudo isso sem ter feito nada , Carol não sabe de nem 50% das coisas que acontecem na minha vida. -- tento me segurar mas a cada palavra que eu dou ele ri , minha mão aperta tanto que sua voz falha.

Rodrigo: esta me ameaçando? logo eu?
Victor: não tenho medo de você. Trabalhamos juntos mas amizade a parte , certo? Ao contrário de você eu tenho interligação com o FBI e polícia, não vai querer ver seus homens mortos , eu acho.

Por meu pai ter sido bem conhecido entre os policiais , eu acabei herdando essa "fama" , por isso policiais não fazem vistoria aqui. Eu tenho informações o suficiente para o entregar , não só ele como todos que faz parceria , eu poderia acabar com uma das maiores facções do país. Basta apenas ele tentar algo contra mim.

Victor: a partir de hoje não quero ver você conversando com Carolina ou planejando contra mim. Esse assunto vai morrer , e só vamos conversando quando for extremamente necessário. Não confio em mais nenhuma palavra sua.

Soltei seu pescoço , que já estava vermelho, e senti seus pés baterem no chão , não havia percebido que o levantei quando apertei sua pele.
Peguei meu carro e voltei para casa , não sinto a mínima vontade de cuidar da parte judicial da empresa hoje.

Nunca foi sorteOnde histórias criam vida. Descubra agora