capítulo 169

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Gabriel narrando

Eduard tem uma incrível coleção de carros esportivos de luxo , os qual usa raramente. Com orgulho dizia a história de cada um , isso despertou meu lado infantil de quando era apaixonado em carros.

Eduard: dentre os que sou mais fascinado são Mercedes,  Jaguar… LaFerrari. Todos comprei em leilões , é bem difícil encontrar um Arash AF10 Hybrid que cobre noventa e seis quilômetros por hora em três segundos. É muita velocidade para um carro só, uma experiência inesquecível para quem pode ter uma máquina dessas. -- nunca havia visto um igual , as portas se abrem para cima e exibe todo o revestimento dele por dentro coberto com couro claro. Sua cor em maioria é preto fosco , porém não deixa de ter raios em azul escuro. As rodas são na mesma cor dos raios , o que destaca os pneus pretos.

Eduard: tá afim de dar uma volta? normalmente não tenho pessoas para conversar sobre meus xodós , você seria o primeiro a entrar no carro como convidado. -- assenti ansioso.

O painel acendia com o seu comando de voz , já para ligar não se usa chave, aperte o botão que ela faz todo o trabalho. Pressionar o acelerador não era muito necessário , você sente um conforto absoluto com esse banco , preciso apenas deslizar minhas mãos pelo volante para sair da garagem.
Fomos para a pista deserta , alcançamos quase a maior velocidade do carro em questão de segundos! Paramos para ele voltar dirigindo , me mostraria mais alguns poderes dessa incrível máquina.
Voltamos para casa e fiz outro teste drive com um venomgt.com. Ele é muito próximos dos carros normais , mas nem por isso deixa de ser caro.

Meu maior desejo é montar na LaFerrari vermelha com os detalhes em dourado. Não chega nem perto de ser uma Ferrari normal , disse que ele é o único homem no mundo que possui esse tipo de carro. Comprou logo da empresa , depois com muito gasto , terminou de montar e a aperfeiçoar para ser exclusiva.

Eduard: hoje já não temos tempo para conhecer meus outros carros e motos , tenho que partir para o Cassino antes de a noite chegar. Mas , caso queira amanhã podemos visitar meu grande amigo que também tem uma coleção absurda de carros! acabaria te explicando melhor que eu. -- estava com uma tremenda fome , o cheiro do jantar já estava começando a se espalhar pela casa.

Bárbara estava sentada entre os brinquedos da criança conversando com Carolina , diziam tão baixo que não irão querer que eu escute. Peguei um pedaço do bolo de cenoura que Anna me ofereceu com muito carinho , e Deborá colocou uma xícara com café preto na minha frente. É claro que não deixei de notar o traseiro avantajado da Loira, desde quando cheguei vi que tem um leve interesse em mim , seus olhos queimam minhas costas quando me viro. Basta apenas termos um encontro em privacidade. Acho que Victor não iria se importar...

Passando pelo meu quarto , Maxuel conversava ao telefone na porta do seu quarto , estava nervoso olhando para todos os cantos do corredor. Fiquei atrás da minha porta escutando o que dizia.
"calma , meu bem. Ainda está ocorrendo tudo certo , eles estão juntos ainda , mas por pouco tempo."
"uhum , ok." "mas , não penso em alguma hipótese que o faça desinteressar nela. Não acha melhor deixarem juntos? assim os dois irão sofrer."
"tudo bem , vou tentar. Talvez minha ideia dê certo , sei que isso ele nunca toleraria!" "até, beijos, Price."

Eu sabia! sempre soube que ele é um babaca. Pelo o que eu entendi deseja acabar com o relacionamento de alguém , e que Price está envolvida. Ele não seria capaz de fazer mal a Carolina , a mulher que ama faz anos , mas para seu cunhado...tenho minhas suspeitas!
Esperei sair da sua porta para ao quarto do Victor. Chegando , a porta estava encostada e os gemidos eram altos. Victor transando sozinho?!

toc toc toc

Victor: entra. -- bem , como ele pode permitir minha entrada se está tendo um momento...inconveniente para mim.
Gabriel: porra , cara. Achei que estivesse transando! -- estava vestido apoiado a cama , seu rosto está mais que vermelho , sem contar que seus olhos estão úmidos. Ele gemia de dor. -- o que aconteceu?

Victor: abre a mala da Bárbara , por favor. Pegue uma bolsa preta.
Gabriel: não acha melhor você pegar? e se eu ver uma calcinha dela?! ela vai me odiar por me achar intrometido.
Victor: só abra e pegue , não tem calcinha dela ai. Eu não tenho forças para levantar.

Abri como pediu , levei meu olhar para o teto e fui apalpando suas roupas até sentir a pequena bolsa de couro. Peguei e levei para ele , tem vários remédios dentro.

Gabriel: Victor , sabia que não iria ser uma boa ideia a viagem...vamos ligar para o doutor. A dor deve estar insuportável para você estar chorando.
Victor: você não vai ligar para ninguém. E eu não estou chorando. Só preciso dos meus antibióticos e anti-inflamatórios.
Gabriel: mas você bebeu , cara. Olha aquela garrafa pela metade! quer se matar, é?
Victor: para de fazer piadas , porra. Me ajude a pegar a garrafa de água no outro criado-mudo. -- disse , corri e lhe entreguei a garrafa.

Na palma da sua mão haviam três comprimidos , dois eram cilíndricos e enormes. Todos foram garganta abaixo com o enorme gole da água quente que bebeu. Esperei olhando para ele , vai que convulcione e eu precise agir rápido.
Victor: não é nada , eu só coloquei muita força no ombro.  Isso vai passar... E então , o que veio fazer aqui? -- desconversou.

Gabriel: Max estava em uma ligação com a Price em minutos atrás. Estavam dizendo sobre um plano , e eu tenho quase certeza que é contra você. -- consegui chamar sua atenção na minha última frase. Seus olhos negros e vermelhos me encaravam.
Gabriel: pelo o que eu ouvi, estavam dizendo sobre um relacionamento , estavam bolando ideias para separar.
Victor: ele não seria capaz de tentar contra mim , e se é , eu deixo ele sem o que ele chama de bolas.
Gabriel: eu não sei ao certo, mas não acha muito estranho estar conversando com Price? e porque estão tentando separar vocês?
Victor: Bárbara disse que viu Price no casino...agora faz sentido. Price é filha Howard, e conseguiu se infiltrar no nosso meio com a ajuda do Arthur, e agora tem o seu aliado , Max. De alguma forma eles querem que eu fique sozinho em algum momento para atacarem , sabem que se eu estiver com Bárbara vai ser as raras vezes que vou estar só.
Gabriel: isso! alguns dias atrás , Babi me disse que Lara a aconselhou para afastar de você , quase perdeu a paciência e a socou ali mesmo no salão.

Victor: Babi não , Bárbara. -- ri.
Gabriel: cara , ela me deixou a chamar assim , então eu vou! -- disse sério , mas na verdade estou testando para ver até onde sua paciência e ciúmes chegam.
Victor: aproveita e fod...

Sua fala foi interrompida com ela abrindo a porta , com um sorriso que se desmanchou vendo os remédios espalhados pela cama. Ela não escutou o que falamos, falávamos baixo.

Babi: o que aconteceu? você se machucou? -- se eu não escutasse seu tênis fazendo barulho a casa passo que dava , eu diria que ela voou para cima da cama. Indo para perto dele.
Victor: só estava doendo e decidi tomar remédios. Tá tudo bem.
Babi: você não deveria ter...deite que eu vou buscar gelo para você.
Victor: não. Carolina não deve saber em hipótese alguma. -- é bonito de se ver a maneira que ela cuida e se preocupa com ele , isso não deve acabar por causa de um mísero plano. Sem ninguém saber , vou fazer de tudo para que aquele cafajeste não chegue perto deles.

Gabriel: eu pego! vou dizer que torci o pé quando estava dirigindo.
Babi: obrigada , Gabriel.

vai coloca a Bárbara no ombro, tolinho.

Nunca foi sorteМесто, где живут истории. Откройте их для себя