capítulo 25

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Victor narrando

Babi: bom...a gente pode falar de outra coisa? não me sinto confortável em dizer sobre o que acontece em minha casa.
Victor: tudo bem. -- seu olhar fugiu do meu indo para os dedinhos cruzados em seu colo , enquanto eu pensava em qual poderia ser nosso assunto.

Babi: seus pais sabem do cassino?
Victor: infelizmente eles faleceram a três anos , mas sabiam sim. Essa ideia de cassino vem de gerações , e essa é minha vez de cuidar no lugar de meu pai.
Babi: desculpa...meus pêsames.
Victor: já superei, eu acho. Hoje só passo a imaginar se dou orgulho aos meus pais , mesmo não estando aqui eles sabem dos meus atos.
Babi: devem ter orgulho sim , você parece ser uma pessoa boa , apesar de ter sido um babaca ridículo da última vez. -- meu riso foi automático.

Victor: você não me conhece , se passar a conhecer vai mudar sua opinião. -- fez cara de surpresa. Na verdade eu não menti , eu matei um homem e desvio verbas do governo , tudo que uma pessoa boa faria.

Victor: você namora? tem um anel no dedo.
Babi: ah isso é apenas um simples anel , mas na verdade eu namoro.
Victor: entendo. Nem posso tentar algo a mais então?
Babi: pensei que não tinha interesse em mim.

Victor: bom , eu...eu não vou negar que você é muito bonita.
Babi: idem. -- com o rosto para o lado, disfarcei um riso.

Victor: achei que estaria brava comigo.
Babi: eu te disse anteriormente que não gosto de estar mal com as pessoas , só fiquei bem estressada porque joguei minha jaqueta fora.
Victor: culpa sua , eu não pedi sua ajuda. -- sorri rindo da sua cara de espanto.
Babi: cretino! -- ri socando a lateral de meu braço.

Babi: preciso voltar, aproveitar que hoje estou boa para jogar. -- em um impulso levanta do meu lado , assim que segurei seu braço virou para mim com um olhar reprovador.

Victor: a gente nem conversou ,  não me disse sobre você.
Babi: e não penso em falar sobre mim , não vai querer conhecer a "montanha russa" da minha vida.
Victor: se eu te ajudar nas apostas você me conta , então? -- pensa , pensa muito até assentir.

Victor: você está vendo aquela sombra atrás do vaso de plantas? -- aproximo de seu busto e digo em um sussurro. Disfarçadamente vira seu rosto mirando onde indiquei.
Babi: é a sombra do vaso , não?
Victor: pois não é , ele é um dos homens que estão nos vigiando desde que coloquei o pé na entrada do hotel.
Babi: e por que estão nos olhando?
Victor: por milhares de fatores , mas aprende a ignorar e a agir naturalmente. -- com as mãos nas laterais de seu rosto o puxo lentamente em minha direção.
Babi: planeja fazer o que estou pensando?
Victor: talvez o que você esteja pensando é a mesma coisa que passa na minha cabeça. -- deixei minha mão descer pelo seu pescoço enquanto induzia sua mão para meu pescoço.

Nunca foi sorteDove le storie prendono vita. Scoprilo ora