capítulo 135

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Gabriel narrando

Acionei a ambulância e o corpo de bombeiros , garanti que Arthur me acompanhasse.
Fomos o mais rápido possível , não sabemos onde foi o tiro e dependendo do lugar pode ocasionar sérios problemas.

Com a ajuda dos bombeiros levei Bárbara para a maca separada. Olhando assim não parece estar machucada gravemente , mas uma de suas pernas foi pressionada forte por uma peça do carro. Abracei o mais forte que conseguia , entre os soluços tentou me explicar o que de fato aconteceu. Pedi para poupar esforços e depois me contava.

Victor perdeu muito sangue com a demora , estava praticamente inconsciente com a dor. Foi medicado e examinado ali mesmo , precisavam tirar algumas conclusões para reservar a sala de cirurgia no hospital o mais rápido que podiam , desse jeito iriam chegar e já fazer o procedimento.

Por questão de observação, Bárbara os acompanhou mesmo não estando machucada seriamente , estava apenas com um arranhado no braço.

Não tenho dúvidas de quem possa ser , a essas alturas Tony já sabe do seu envolvimento com Bárbara e consequentemente iria a levar em sua casa , estava apenas o esperando na pista para tentar o matar de vez , agradeço por ser ruim de mira.

Bárbara passou por uma consulta rápida , testaram os reflexos dela e a pressão , está tudo bem. A sua perna logo irá parar de doer , já está medicada e com uma fina facha sobre.

Desde que chegamos não tenho notícias do Victor , o levaram para a sala de cirurgia , a bala não foi muito fundo , até chegar na pele dele perdeu a velocidade e força par a atravessar. Pelas minhas contas , faz uma hora que Bárbara espera impaciente por notícias.

Babi: e se der alguma infecção? talvez ela tenha atingido um lugar comprometedor.
Arthur: no ombro não deve causar muitas sequelas , quando quebrei , tive que usar uma facha durante quatro meses.
Babi: você quebrou o braço , ele não. Você tem noção que é uma bala? ele levou um tiro.

Assoprava o café esperando o médico nos dar notícias , os dois discutem por coisas inúteis , parecem dois irmãos.

O senhor com cabelo grisalhos acenou me chamando para um quarto , entreguei meu café para Bárbara e o acompanhei.

Médico: o processo de remoção da bala foi um pouco mais complicado que pensamos. Por pouco não atingiu um nervo especial para a articulação do braço, tivemos que remover com cuidado para não acabar machucando , com o baque da bala , o osso trincou quase ao ponto de quebrar , porém nada que um bom repouso não se cole. Ele está sedado , estava reclamando de muita dor e os antibióticos não faziam efeito , como pode ver está dormindo. -- seu corpo está coberto por um lençol branco do hospital , suas roupas não tinham condições de continuar em uso. O braço já está imobilizado.

Médico: ah! antes que eu me esqueça , talvez ele fique aqui a noite toda, amanhã cedo iremos reforçar o curativo e colocar uma tipoia que irá deixar o seu braço imobilizado. Quando ele acordar , explico com detalhes para ele. -- agradeci pela informações e por cuidar devidamente dele.
Bárbara se sente culpada em vê-lo assim , diz a todo momento que não deveria ter fechado seus olhos.
Gabriel: Bárbara , vamos.
Babi: quero o ver acordar , vai precisar de ajuda. -- alinhava o fios de cabelo castanhos do Victor para trás , agora o seu machucado da testa está com um algodão e curativo.
Gabriel: eu prometi a ele que iria te levar embora , Arthur pode ficar. -- aos poucos fui a arrastando para fora do quarto , ela sabe que não lhe faltarei uma novidade.

Nunca foi sorteWhere stories live. Discover now