capítulo 166

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Bárbara narrando

Babi: Victor , não deveríamos estar indo para o aeroporto? -- perguntei tirando um de seus fones , já no carro com Gabriel , Carolina e Max.

Victor: não , nos vamos em grande estilo , gatinha. -- piscou para mim antes de retornar à escutar sua música. Estava cansada e com fome , peguei uma barra de cereais que Gabriel me deu e deitei no ombro do Victor , talvez eu consiga descansar um pouco até chegar no lugar misterioso.

Já nos acertamos como deveria antes de vir , ele está não alegre e brincalhão como nunca. Antes de montarmos no carro para vir , viu que Josh estava no quintal e resolveu o chamar.
Victor: ei! Você é o Josh? -- o menino assentiu.
Victor: bom , então você sabe quem é Mariela. Ela está doida tentando flertar com você , da uma ajuda para ela. -- o menino sorriu assentindo para ele. Acenaram um para o outro. Eu definitivamente não sabia onde enfiar minha cara , corri o quanto antes para o carro e evitar que passe mais uma vergonha se os pais dele aparecessem.

Chegamos em um grande nada. Olhando para a esquerda vi um pequeno jatinho totalmente pronto para um vôo , olhei para Victor e ele já me esperava sorrindo. Exclamei um pequeno gritinho de felicidade , sempre quis andar em um jatinho especial para "mim".
Embarcamos , escolhemos as duas poltronas do fundo para descansar nessas horas de viagem, e também para termos privacidade diante dos olhares curiosos da sua irmã. A todo momento havia um pequena discussão entre Gabriel e Max , os dois tentavam ser espertos   mas estavam mesmo sendo dois babacas.

Victor: até agora está tudo certo , estamos voando faz trinta minutos e está tudo bem. Você está bem? quer alguma coisa?
Babi: sim e não. Você tem que se acalmar , está suando com o ar condicionado ligado!
Victor: mas eu não consigo. Tenho medo de...-- lhe interrompi colocando o indicador na sua boca.
Babi: conversamos sobre isso , não lembra? -- assentiu. -- então , sem essa insegurança toda. -- seus olhos desviaram a atenção do interior do avião , via as nuvens pela pequena janela.
Babi: quer dormir? posso retirar essas coisas do meu colo. -- trouxe comigo uma pequena bolsa de mão com alguns itens necessários em uma viagem. Até remédio , não sei como irei reagir ao vôo, faz muito tempo que não viajava assim. Ele negou mesmo com os olhos pesados de sono.

Carol: Bárbara! sente aqui para conversamos. -- estranhei que me chamava , estava tão distraída com o celular que demorei para pensar. Olhei para Victor antes de responder , ele sorriu dando a entender que seria uma boa ideia. Coloquei meus tênis e andei até a poltrona vazia ao seu lado , Max tinha mudado de poltrona para isso.

Carol: bom , somos as únicas racionais aqui , achei que seria legal aproveitarmos esse momento para nos conhecermos melhor! -- tentei sorrir , essa coisa toda de boazinha as vezes não fica tão claro para mim.
Carol: como andam as coisas na sua casa? conseguiu se adaptar?
Babi: sim , sinto que aquela casa foi feita para mim. Tudo do jeito que pensava , sem extravagância.
Carol: fico feliz com isso , sabia que Victor fez a escolha certa da casa. Também vi alguns modelos de casas mas aquela nos encantou. -- apartir disso embalamos em um assunto totalmente ligado a imóveis e negócios. Me disse até que chegou a trabalhar em uma loja de cosméticos na galeria de maquiagem da região norte de Vegas , já em Chicago, sua terra natal , ajudava com a mãe fazendo fotografias das esculturas de barro que seriam vendidas.
O assunto já estava sem força , acabamos deixando o ronco dos meninos tomarem conta do pequeno avião. Rapidamente abriu sua bolsa e pegou uma caixa.
Carol: me ajude , por favor. Eu preciso fazer o teste para tirar uma dúvida mas não sei de consigo olhar o resultado. -- ela vai fazer o teste de gravidez , o bolo seco na minha garganta já cresce só de pensar que no rebuliço que iria virar aqui dentro dependendo do resultado. Seguimos para as portas do fundo , ela entrou no banheiro sozinha e só abriu um pequeno espaço da porta para me entregar o aparelho.
Carol: se quiser também , tenho mais alguns dentro da minha bolsa. -- não respondi , estava ansiosa demais olhando o pequeno visor do aparelho esperando analisar para mostrar o resultado.
Babi: não grávida. -- li o que apareceu na tela em voz alta. Ela respirou aliviada , depois sorriu.

Carol: obrigada. É mais uma desregulação me deixando aflita.
Babi: ainda bem que não passo por isso , tenho tudo regulado desde meus quinze anos. -- aproveitamos o caminho até as poltronas para conversar de coisas mais íntimas que seria desconfortável os meninos escutarem.
Passei do lado onde estava sentada antes e Victor aproveitou para puxar meu braço, parei e sentei do seu lado como pediu.

Nunca foi sorteHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin