capítulo 28

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Bárbara narrando

Desde o começo da semana as garotas vem falando de fazermos uma "noite das meninas" e claro que como sempre eu me ferro! Decidiram fazer na casa da Bianca , onde cada uma iria levar algo para petiscar e alguma outra coisa que quisesse.

Terminei meu banho caprichoso antes de ir ao mercado , quando fui revistar meu dinheiro debaixo da penteadeira ele tinha simplesmente sumido!
Gritei furiosa por Mariela , ela era a única que sabia.

Babi: você pegou meu dinheiro?
Mariela: que? claro que não.
Babi: cadê então?
Mariela: não sei , talvez alguém viu.

O estresse já estava me tomando , procurei em todos os cantos do meu quarto e nada. Escutei um riso em direção a minha porta , quando olhei dei de cara com meu dinheiro nas mãos dele.
Márcio: procurando isso? não sabia que havia recebido. -- não tive coragem para abrir a boca.

Márcio: gastei uma parte para o concerto do cano que havia quebrado , ainda sobrou algumas migalhas para você. -- voei em sua mão pegando todas as notas que haviam sobrado.

Eram nem metade do valor total que eu tinha , todos os planos haviam desmanchado.
Me tranquei novamente dentro do quarto , agora meu destino é outro.

Matheus: oi! está de saída? -- já estava pronta para ir, quando ouvi meu "namorado" atrás de mim.
Babi: sim...noite das meninas na casa da Bianca. -- minto.
Matheus: bom , eu iria te chamar para jantar...então deixamos para outro dia.
Babi: podemos ir amanhã , oque acha? -- assente entusiasmado.

(...)

Gabriel: boa noite senhorita, Victor mandou avisar que quer falar com você. -- já estava no final da partida quando o jovem sussurrou em meu ouvido.
Babi: mas eu não quero falar com ele , estou ocupada.

Gabriel: como já havia pensado nessa resposta mandou avisar que a espera no mesmo lugar de semana passada , caso quiser ir. -- mordisquei meu lábio inferior , em seguida assenti.

Mal consegui me concentrar hoje nos jogos , minha mente atordoada não me deixava livre para raciocinar. Por isso deixei por um momento os jogos de lado.

Victor: sabia que iria vir. Como você está? -- sento ao seu lado.
Babi: mal, e você?
Victor: acredito que estou melhor que você , seus olhos estão inchados e vermelhos , chorou? -- com o indicador alisa a região próxima ao meu olho.

Babi: talvez eu possa ter me acabado de chorar com a cara enfiada ao travesseiro.
Victor: e mais uma vez não vai me dizer o porquê , não é mesmo? -- assinto.
Babi: eu meio que acabei perdendo tudo o que eu tinha conquistado , e estou tentando reconquistar tudo hoje.

Victor: por que não guarda no banco central? depois faça um cartão de débito que assim nem precisa andar com dinheiro.
Babi: vou pensar.
Victor: posso fazer com você , o banco fica aberto vinte e quatro horas.

Babi: claro que não...quer dizer , não precisa. -- finjo uma tosse seca.

Victor: acredita que tem alguém novamente nos vendo? não sei qual a intenção desses caras.
Babi: imagina se fizéssemos algo de errado e não soubermos que estavam vendo? -- solta um riso impulsivo me fazendo rir também.

Victor: tenho um quarto aqui, se sentir a vontade podemos ir.
Babi: eu e você? no mesmo quarto? sozinhos? claro que não! -- novamente sorri , é impossível não admirar seu sorriso de ponta a ponta. Apenas queria beijar sua boca novamente.

Calma Bárbara , você namora!

Sua respiração bem próxima do meu rosto , já podia sentir seu hálito refrescante do chiclete que mascava. Estava ao ponto de selar meus lábios quando eu tomei impulso e iniciei o beijo.
Deixei sua língua andar dentro da minha boca , ela lutava contra o pequeno espaço que minha língua estava.
Ao final do beijo intenso , deixo uma mordida no seu lábio e um selinho como fechamento.

Nunca foi sorteWhere stories live. Discover now