capítulo 26

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Bárbara narrando

E o que eu pensava aconteceu.
Sua mão foi a minha cintura para cessar a distância entre nossas cinturas , e com isso senti sua boca macia na minha.
Com os olhos fechados imaginava o que ruim poderia acontecer nesse momento , mas não deixei de saborear seus lábios quentes e saciados. Enquanto sua mão descia mais , a minha subia para sua nuca , a sensação de prazer cresceu quando seu polegar tocou minha parte íntima por cima da roupa. Imediatamente afastei nossos corpos com um leve empurrão.

Victor: desculpa , acho que me empolguei.
Babi: eu disse que namorava , porra. -- pressiono meus lábios passando o polegar por volta o enxugando.
Victor: estão porque não pensou nisso quando deslizou sua língua para minha boca? -- em meus pensamentos isso não soa tão vergonhoso assim. Ignorei seus chamados e corri em sentido oposto ao homem que nos espionava , fugindo para o local comercial.

Eu estava eufórica e mal sabia onde estava indo , apenas queria achar meu amigo.
E lá estava ele , sentado no mesmo lugar onde vi pela última vez.

Chris: onde estava?
Babi: isso não importa , vamos para casa. -- tento puxar seu braço mas sua força prevalece a minha.
Chris: calma , me conta oque aconteceu. Ainda é muito cedo para irmos embora, você disse que hoje ficaria até tarde apostando. -- aos poucos fomos nos afastando da roda de seus amigos , quando me dei conta estávamos parados próximo a porta do banheiro.

Babi: eu estava com o...Victor. -- deixei a angústia me invadir quase caindo em um choro.
Chris: ele te machucou?

Antes que eu respondesse o puxei para o banheiro vazio , se estava sendo vigiada antes com certeza ainda estava sendo.

Babi: a gente estava conversando e acabamos nos beijando. Eu trai o Matheus , de novo. -- escorei a cabeça em seu peito enxugando meu rosto suado e molhado pelas lágrimas.
Chris: se controle porque não é a primeira vez que faz isso, até o mesmo deve saber.

Babi: das outras vezes eu estava bêbada , hoje estou sóbria.
Chris: o que vai mudar? mesmo assim ele tem chifre! -- por alguns segundos deixei a aflição de lado para rir.

Chris: se arrependeu? -- ainda rindo nego.
Chris: então!

Respirei fundo antes de abrir a porta e sair em passos lentos. E como eu sou muito "sortuda" acabei esbarrando sem querer no mesmo garoto que fiquei momentos atrás.

Victor: vamos de slot machines ou blackjack? -- sorri apontando para as mesas.
Babi: nunca joguei esses.
Victor: então vai jogar agora.

Assim que assenti , ele me guiou até uma máquina de jogo que funciona por meio da introdução de moedas e que paga um prêmio, igualmente em moedas ou em fichas que eu poderia trocar mais tarde, a quem acertar as combinações previstas.
Adicionei as moedas específicas para a máquina e abaixei a alavanca , esperei até ela ir diminuindo a velocidade e parar em dois números iguais e duas frutas diferentes.

Victor: vou jogar com você mas não irei pegar suas fichas. -- assim o mesmo fez igual a mim , porém ele fez três números iguais e apenas uma fruta.
Babi: isso é burlado? -- riu sem motivo algum.
Victor: não , olha tudo depende da maneira que você abaixa a alavanca. Se você abaixar demais ela irá rodar mais as peças , lhe dando mais probabilidades de tirar peças iguais. -- por ter sido a primeira vez eu não coloquei muita força , já ele quase quebrou a alavanca.

No final, retirou as fichas de cada um e me entregou as suas , decidiu que era melhor eu ficar com o seu "dinheiro" e ele com os meus , pela quantia ser menor.
Chris olhava nós dois próximos do aparelho , mas não ousou em dizer apenas uma palavra , Victor que puxou assinto.

Victor: você não joga? -- o outro garoto nega.
Victor: ok então , irei andar pelo local para ver se está tudo certo. Se quiser algum acompanhante para jogar me chame. -- lançou uma piscada antes de virar as costas para mim.

Babi: esta calor por aqui , não acha? -- ri.
Chris: você não tem jeito. -- ri balançando meu cabelo.

Nunca foi sorteWhere stories live. Discover now