Nunca foi sorte

capítulo

Bárbara narrando

O lugar em seu interior é mais lindo que seu exterior.
Várias mesas para os clientes petiscarem e beberem enquanto não apostam. Em um canto as mesas de pôquer , do outro os outros jogos que estão várias crianças - isso mesmo , crianças - jogando por diversão , esses não envolvem apostas.
A roda da fortuna toda dourada com um desenho bem chamativo em seu centro , várias mulheres e homens fantasiados com máscaras pretas desfilam distribuindo taças com bebidas.

Babi: obrigada. -- digo pegando uma taça com um homem que parou em minha frente.

Pelas máscaras pretas , quase não vejo os olhos de cada um , apenas a boca e o maxilar estão expostos.
Sentei em uma mesa de aposta para não levantar suspeita desde o início. Pedi para a dealer trocar três mil dólares por fichas.

A partida não me inspirava a jogar outras vezes , pessoas inexperientes demoram para escolherem suas cartas ou escolherem os números que passam sorte.
O movimento chega ser cinquenta por cento do Royale , as mesas várias e os jogos desligados. Como já era de se esperar , uma partida ganhei, a outra deixei que a senhora pegasse os miseros trocados que joguei no início da partida.

Andei mais algumas vezes no pequeno salão , conheci um garoto dois anos mais velho que eu , tem cabelos longos até os ombros e olhos claros. Sua altura não é muito diferente do Victor , posso ficar a sua frente sem colocar meu corpo nas pontas dos pés.
Seu nome é Dilan , estuda gastronomia aqui na cidade mas , sua terra natal parece ser uma cidade muito próxima , apenas não me disse o nome.

É claro que depois de algumas taças não estou em meu melhor para jogar , mas nos enfrentamos em uma rodada.
Depois , saímos para tomar um ar fresco e retirar o suor que a quentura do salão nos trouxe. O assunto partiu para algo mais interessante , até resultar em um beijo.

O que nos atrapalhou foi as ligações insistentes de Gabriel , já estava tarde e o preocupava por não dar notícias. Pedi para me buscar antes que o dia o sol apareça.