*Poema de camões*

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Sandra sorri aperta a carta em seu peito cheira a rosa vermelha e enxuga as lagrimas que desceram de tanta alegria em suas faces.

E desce as escadas e caminha para a sala de jantar com seus pensamentos todos para seu único amor,

 Hugo!

Chegando a Ouro Negro Constâncio estava inquieto esperando a volta de Lorena, quando vê ao longe a carruagem vai ao encontro tão logo ela para frente à casa grande e todos descem ele vê Fabíola que corre para seus braços ele á beija na testa e diz:
- Meu amor, meu amor!

Eles choram sem se importarem com que estivesse ali olhando, ela pega o menino trás perto de Constancio e diz:

 - Este é Tadeu, seu filho Constancio!

- Meu filho, Mas como? Eu não sabia. Você não disse nada Fabíola.

- Eu estava prenhe quando fui vendida, e oito meses depois ele nasceu.
Nhô

Agenor não dexo eu falá pra você e...

-Não importa meu amor o importante é vocês estarem aqui comigo.

Senhorita eu não tenho como agradecer a...

-Já lhe disse, seja feliz isso para mim me é o melhor pagamento.

Constancio sai com os braços em redor de Fabíola e de seu filho e os leva para sua casa que fica nos arredores da casa grande, perto do rio que passa logo atrás da casa.

 E feliz da vida agradece a senhorinha Lorena que com seu amor por todos ali na fazenda desfez o grande mal que seu pai fizera com Constancio e Fabíola.

E logo após o almoço todos fizeram suas obrigações, Sebastião estava bem melhor e Jordão e Dario fizeram a ronda pela fazenda e estava tudo bem.

Lorena entra no escritório ela precisava colocar sua cabeça em ordem não tinha pensado em Augusto durante o dia todo e estava feliz com isso, pois

Ela se lembrava daquele olhar apaixonado e seu coração disparava.

-Preciso me recompor, como posso ter sentimentos assim por um homem comprometido?
Augusto, Augusto...

Sentou se na escrivaninha do escritório e olhou um livro que ela havia deixado em cima a muitos dias e não teve tempo para le- lo, desfolhou umas paginas e parou em qualquer uma e leu a primeira linha.

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O amor é um fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói, e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer:

É um querer mais que bem querer...

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-Camões você está a querer me matar!

Logo este poema seu? E Lorena joga o livro ao chão e debruça sobre a escrivaninha com a cabeça por sobre os braços, vê nitidamente o rosto de Augusto em seu pensamento.

A BELA DE OURO NEGRO Where stories live. Discover now