A BELA DE OURO NEGRO

*Desespero de Augusto*

- Eu Augusto, eu!

Eu não aceito você Sandra!

Eu não a amo e farei você a mais infeliz das mulheres

 e nem você nem eu merecemos tal fim.

Perdoe-me!

Eu não posso e não vou!

- Augusto!

Grita o barão.

- Não me faça isto, seu muléque Palermo!

- O que é isso senhor barão? Que desfeita é essa que estas a fazer?

Sandra chora e sorri ao mesmo tempo.

-Perdoe-me seu Agenor, não posso fazer sua filha infeliz e não poderei ser infeliz para o resto de nossas vidas, eu já tenho um amor e por esse amor é que declino desse casamento agora!

Antes que seja tarde demais!

Augusto sai correndo pelo corredor da igreja deixando seu Agenor e o barão possessos e aos gritos.

Ele sai, monta em sultão e ruma para Ouro Negro atrás de seu grande amor!

-A culpa é sua! Ele grita para a baronesa que desmaia e Iara fica estapefada e sem movimentos e acontece um grande disse me disse um grande rebuliço e seu Agenor grita com o barão que revida a gritaria e tudo vira um grande bate bocas.

- Eu hei de matar seu filho barão! Isto não se faz com uma moça de família.

-Ora seu Agenor, meu filho fez o que qualquer homem honrado faria,

Ele descobriu as cartas que sua filha vivia a trocar com o primo da senhorita Lorena, cartas de amor e juras de compromisso e até de fuga.

A culpa é de sua filha que não teve pudor!

- Se não retirares esta palavra mentirosa agora matarei além de seu filho o senhor também senhor barão!

-Tome aqui a tal carta que interceptei de um escravinho leva e trás,

Olhe se não é para sua filha e olha a carta dela respondendo.

- Me de cá isto agora!

-Pois tome e veja por si mesmo!

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Minha amada Sandra, meu amor pertence a ti.

Terei que me ausentar por um tempo,

Mas hei de voltar logo meu amor

Nossos planos de fuga serão realizados tão logo

Eu chegue, serás minha e de mais ninguém.

Espere-me meu amor, quero senti-la novamente perto

De mim, não viverei sem seu amor.