*viva ao amor!*

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Lorena que rolou pela cama quase toda á noite, vê o dia amanhecer e se levanta.

Hugo da mesma forma não conseguiu dormir.
  No hotel o mesmo acontece com Sandra e Augusto.

O dia que acaba de raiar promete ser o dia em que este enlinhamento de nós se desate, pois o amor grita por libertação, chega de sofrimentos!

Tudo isto acontecerá se o destino que até o momento presente tem sido padrasto resolva ser bonzinho com os quatro.
E permita que o pedido de socorro que os corações gritam incessantemente seja ouvido e atendido.

-Sinhá minina, a genti vai vorta pra oro nego hoji?

- Minha querida Ana, eu estou á ponderar os prós e os contras e até depois do café da manhã espero ter esta resposta para dar á você, por enquanto só consigo pensar na dor de cabeça que insiste em não partir.

- Vo fase um chá pra minina e essa dor vai imbora rapidim.

- Obrigada Ana!

Olga prepara o desjejum da manhã enquanto Ana se apressa com o chá.

No salão do hotel Augusto que praticamente não conseguiu pregar os olhos está impaciente a espera de Sandra que desce as escadas com um olhar de esgotamento e ansiedade.

- Estava aguardando a senhorita para irmos a casa de senhorzinho Hugo,

Estou deveras amedrontado e ansioso, pois temo que minha amada parta para outro lugar e que á perca de vista.

Agora que sei que ela está ao alcance de minhas mãos não permitirei viver sem ela nem um instante, eu não sou...E não vivo sem minha amada dama de ferro.

- Senhorzinho Augusto, estou há sentir o mesmo que o senhorzinho e acrescento ainda o temor pelo ocorrido ontem, temo que haja um mal entendido e que eles pensem algo horrível sobre nós, sobre está noite e se isto acontecer a vida para mim não terá mais sentido e com certeza a morte me será por ganho!

- Não se apoquente antes da hora, vou alugar um coche e iremos ao endereço que o senhor Antônio deu a mim.

Hoje ainda de manhã nós com a ajuda de Deus sairemos desse enredo que a vida nós colocou.

- Espero que sim, e estou com meu coração aos saltos.

- Aguarde senhorita que logo venho busca la para que possamos ir.

- Aguardarei impacientemente.

Na casa de Hugo.
Ele se levantou também com uma horrenda dor de cabeça, o licor com a insônia e os pensamentos em seu amor desfeito fez com que sua cabeça mais pareça uma moenda de engenho.

E ele divide com Lorena o chá que Ana fez com muito carinho.

O coche chega,  Augusto e Sandra adentram e partem rumo aos seus destinos que estão sentados á mesa com os rostos acabrunhados sem saber que seus amores estão a caminho.

- Veja prima, está é a segunda vez que brindamos ao desamor e que o que ganhamos é uma horrenda dor de cabeça. Digo a ti que deixemos o tal de amor para quem tenha o direito de te-lo.
Quanto a mim, não mais brindarei a ele, pois vejo que o amor só trás dores de cabeça!

A BELA DE OURO NEGRO Where stories live. Discover now