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O clima do meu Carnaval havia caído por terra

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O clima do meu Carnaval havia caído por terra.

Cara, eu ia ser pai?

Eu não conhecia a Mariana. Não tinha nenhum motivo pra eu confiar nas palavras dela, mas ao mesmo tempo, eu não conseguia identificar nenhum sinal de mentira no que ela havia me dito.

Quer dizer, a história era bizarra, digna de um filme, mas mesmo assim eu sentia que ela tava sendo sincera, e era isso que me assustava.

E ainda tinha a Rafaella. De acordo com aquela ficha, toda a história que a Mariana contou fazia sentindo e pelo que estava parecendo, ela estava fazendo tudo isso sem eu saber de nada.

Eu dirigi até o hotel que ela estava com a cabeça a mil e ainda sem conseguir acreditar no que tinha acontecido. Ela ia me explicar essa história tim tim por tim tim.

De fato nós tínhamos combinado de congelar meu esperma pra termos um filho no futuro, mas, um: tomamos essa decisão quando estávamos bêbados e dois: a partir do momento em que terminamos, essa possibilidade de termos um filho morreu.

Eu não tenho juízo nenhum estando bêbado e estava me perguntando diversas vezes quem me levaria a sério bêbado. A minha própria mente me respondeu que pelo visto essa pilantra levou.

Eu estacionei em frente ao prédio dela e mandei uma mensagem avisando que estava aqui. Ela visualizou rapidamente e disse que já estava descendo.

Encostei a cabeça no banco do meu carro pensando em várias coisas ao mesmo tempo, entre elas, nas palavras da Mariana pra mim. Quando perguntei se ela iria tirar, ela disse que ainda não sabia, e de certa forma isso me preocupava porque caso fosse tudo verdade, eu era o pai do feto que estava na barriga dela. Isso me envolvia também.

ㅡ Eu sabia que você iria vir atrás de mim. Também senti saudades, vida. ㅡ Ela disse vindo me dar um beijo assim que entrou dentro do carro.

Eu tratei de botar a mão na frente, parando o rosto dela de chegar até o meu no meio do caminho.

ㅡ Gabriel? ㅡ ela questionou indignada, tirando minha mão do seu rosto. ㅡ Que isso, o que houve?

ㅡ Vou ser direto contigo e quero que você seja sincera. ㅡ eu disse sério e ela mudou a postura na mesma hora. ㅡ Você fez alguma coisa com aquele esperma que a gente congelou?

Ela engoliu seco e desviou o olhar, pra qualquer lugar, menos para os meus olhos. Ali eu já tive a minha resposta.

ㅡ PORRA Rafaella, você tem noção da merda que você fez?

ㅡ Mas não era o nosso sonho ter um filho? Não tô entendendo a sua reação.

ㅡ A gente terminou porra. Se quando estávamos juntos você tinha que me consultar antes de fazer qualquer coisa relacionada a isso, a partir do momento que a gente terminou, piorou. Você não tinha direito nenhum de fazer isso, principalmente sem o meu consentimento. ㅡ esbravejei. ㅡ Você não tem noção, a mínima noção, da merda que você me meteu.

Pregnant | GabigolWhere stories live. Discover now