Após ser inseminada artificialmente por engano, Mariana descobre que o artilheiro do time rival, e que por sinal ela não vai nenhum pouco com a cara, é o dono do esperma que foi inserido nela. No auge da sua carreira de Estilista, tudo o que Mariana...
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Eu acordei no meio da noite e a Mariana não estava agarrada em mim.
Era a terceira noite que dormíamos juntos e embora ela não saiba por estar dormindo, ontem quando eu também acordei de madrugada assim como hoje, presenciei a cena dela me agarrar se repetir. Parecia que todo aquele papo de não gostar de contato físico era um caô dos grandes já que ela parecia adorar dormir agarradinha comigo.
Mas hoje a cama estava vazia. E deveria ser tipo, umas três horas da manhã.
Pensei em voltar a dormir porque provavelmente ela devia estar no banheiro, mas quando olhei pra lá, a porta não estava fechada e muito menos a luz acesa. Mariana não estava no quarto.
Estalei a língua e me levantei da cama envolvendo a coberta nas minhas costas enquanto saía do quarto a procura dela. Ela poderia estar passando mal, ou poderia ter fugido também. Eu não duvidaria nada da segunda opção e achava até ser mais provável que a primeira.
Antes mesmo de descer as escadas eu já vi que na sala ela não estava então eu fui direto pra cozinha, também encontrando o cômodo vazio. Já tava preparado pra pegar meu celular e ligar pra ela quando a vi deitada na espreguiçadeira da área de lazer.
Mesmo confuso, eu abri a porta e fui até lá pra ver o que estava acontecendo. Com o barulho da porta correndo ela já notou a minha presença ali.
ㅡ Aconteceu alguma coisa? Tá sentindo alguma dor?
Ela balançou a cabeça negando.
ㅡ Só tô sem sono e vim tomar um ar. Seu ego tava me sufocando lá no quarto mesmo com você dormindo, acredita? ㅡ abriu um sorriso falso que me fez rir.
E depois fala que sou EU que implico.
ㅡ Meu ego só não é maior que a sua língua. ㅡ respondi me sentando na ponta da espreguiçadeira que ela estava.
Dei um tapinha leve na perna dela e ela encolheu os pés pra me dar espaço.
ㅡ Tem certeza que é só isso? Antes de eu dormir você não parava de se mexer na cama. Se tiver sentindo algo me avisa, a gente vai no hospital ou sei lá.
ㅡ Não estou sentindo nada, Barbosa. ㅡ respondeu e em seguida levou as unhas até o busto, arrastando elas ali repetidas vezes. ㅡ Você já pode voltar a dormir e... tem como parar de olhar para os meus peitos?
ㅡ Eu não tava olhando pros seus peitos. Não agora. ㅡ acrescentei dando uma risadinha. ㅡ É só que você tá se coçando e isso me lembra quando a minha irmã tá ansiosa.
Ela parou na hora.
ㅡ Você tá ansiosa ou isso é falta de banho? ㅡ perguntei e ela riu fraco.
ㅡ Acho que você viu que eu tomei banho hoje.
ㅡ Ô se vi. ㅡ passei a mão pela minha barba e a língua pelos lábios ao lembrar da cena.
Antes de hoje, eu achava que não tinha maldade com a Mariana. Mas porra. Vê-la seminua - e tenho que dizer, que visão maravilhosa - na minha frente e não poder fazer nada, puta que pariu...
