Após ser inseminada artificialmente por engano, Mariana descobre que o artilheiro do time rival, e que por sinal ela não vai nenhum pouco com a cara, é o dono do esperma que foi inserido nela. No auge da sua carreira de Estilista, tudo o que Mariana...
*atenção: esse capítulo não interfere na linha do tempo da história, é apenas um bônus*
boa leitura!
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Mesmo com a porta fechada, o gritinho seguido de uma gargalhada da Ísis interrompe o meu sono lá pelas oito da manhã.
E eu desperto com um sorriso no rosto porque desde que ela nasceu, não tem despertador melhor do que os gritinhos ㅡ e agora as gargalhadas ㅡ que ela solta.
Consigo ouvir daqui elas brincando de algo e imediatamente tenho vontade de ir lá participar.
Me estico na cama e acabo batendo o braço em algo que me faz abrir um dos olhos na mesma hora que a gargalhada dela vai ficando mais perto.
Tem uma cesta cheia coisa em cima da cama, mas fico chateado por saber que só vou poder comer depois do jogo de hoje.
ㅡ Seu pai não acorda nunca, acho que vamos precisar... ㅡ a voz da Mariana preenche o quarto enquanto ela abre a porta. ㅡ Opa.
As duas estão dentro do quarto agora. Mariana ainda de pijama, e Ísis apenas de fralda e um sorrisão no rosto que faz a chupeta cair da boca assim que me vê.
ㅡ Feliz dia dos pais! ㅡ a Mariana me deseja enquanto a Ísis estica os bracinhos e choraminga pra vir até onde eu estou.
E agora faz todo sentido essa cesta em cima da cama. É dia dos pais. O meu primeiro dia dos pais sendo pai. E dessa vez é completamente diferente.
É claro que tô acostumado com o pessoal dizendo por aí que eu sou pai dos times aqui do Rio e alguns outros espalhados por aí, mas agora eu sou pai de verdade. Pai de uma menininha que tá se esticando toda pra vir pro meu colo.
ㅡ Calma, calma. Eu vou te dar pra ele. ㅡ Mariana diz enquanto ri e vem andando até a cama.
Quando ela se senta, a Ísis praticamente se joga em cima de mim, e eu preciso segurar rápido para que ela não dê de cara com o colchão.
ㅡ Oi meu amor. ㅡ aperto ela um pouco contra o meu peito.
As mãozinhas dela agarram minha barba, como ela sempre fazia, e a boca vem em direção à minha bochecha babando todo o lado do meu rosto.
ㅡ Eita que beijo gostoso. ㅡ Mariana comenta fazendo uma careta.
Mostro um sorriso pra ela e a puxo também, abraçando sua cintura.
ㅡ A gente fez seu café da manhã. Estávamos te esperando lá embaixo mas você não acordava nunca. ㅡ conta.
ㅡ Obrigado. ㅡ faço um biquinho e ela se inclina pra beijar. ㅡ A gente pode ir agora.
Ela concorda e se levanta. Seguro a Ísis no meu colo de um lado, e seguro a mão da Mari do outro enquanto descemos.
Na cozinha tem uma mesa posta ㅡ com algumas coisas faltando mostrando que elas já tinham passado por ali. Sei que a maioria das uvas faltando no cacho foram comidas pela Ísis, e tenho certeza que o prato de pão de queijo estava mais cheio do que está.
