Prólogo

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Não sei como estava mantendo minha consciência com tamanha dor nas têmporas.
Uma vela se acendeu na escuridão em que eu me encontrava, e pude ver o vulto do homem que pensei conhecer sentado à minha frente, uma das mãos apoiava o rosto coberto pela máscara e o capuz, e a outra segurava uma arma despreocupadamente.
O peso e a temperatura gelada do aço me deixaram ciente de que estava acorrentada.
Olhei para a vela no chão, que ele pôs entre nós e lágrimas escorreram pelo meu rosto.
- Chorando, Sophia? - A voz aveludada chegou até mim.
- Por favor, me perdoa. Eu te amo! - Implorei desesperada, mesmo sabendo ser inútil.
- Eu te disse, não foi? - Perguntou ele se levantando e aproximando o rosto mascarado do meu. - Eu te disse que se tentasse fugir de mim eu teria que te matar...

PrisioneiraWhere stories live. Discover now