"Sophia ouviu o som de uma explosão e gritos antes de desmaiar, e ao acordar acabou nas mãos de um assassino"
ATENÇÃO: CONTÉM SEXO, ASSASSINATO E CONTEÚDOS QUE PODEM GERAR GATILHO.
PLÁGIO É CRIME!!!
Sophia agora se arriscava em um drink flamejante e colorido. Alguns conhecidos dela nos cercaram quando nos aproximamos e de repente tínhamos um grande grupo nos fazendo companhia. Mal terminávamos uma bebida e já nos eram servidas outras.
Eles gritavam e sorriam e Sophia parecia mais animada a cada gole. Seu cabelo estava começando a ficar desgrenhado devido aos pulos que ela e os colegas davam cada vez que todos viravam uma nova dose, e seu rosto estava corado.
- A festa mal começou e você já está ficando bêbada. - Comentei quando ela atirou os braços em meu pescoço sorrindo de um jeito bobo. Em resposta Sophia apenas deu um beijo em minha bochecha e esticou o braço para pegar outra dose que já havia sido servida. Todos viraram os copos juntos e pularam gritando pra comemorar. Quanta energia...
Olhei para Sophia novamente, sua maquiagem brilhante já estava um pouco borrada e o batom já havia ido embora entre beber e me beijar.
Vê-la desse jeito me deixava excitado pra caralho.
Gustavo apareceu pouco tempo depois com os braços sobre os ombros de uma garota e cheio de marcas de chupões no pescoço. Se enfiou entre todos deixando a garota para trás, deu dois tapas em meu ombro e um beijo na bochecha de Sophia que apenas sorriu para ele e lhe estendeu um copo de dose.
- Não procurei vocês quando cheguei porque estava... ocupado. - Disse ele devolvendo o copo vazio para ela.
A garota que estava com ele se aproximou com dificuldade, empurrando as pessoas que estavam próximas e passou o braço pela cintura dele, olhando feio para Sophia, que nem reparou pois já estava outra vez ocupada bebendo com os colegas.
- Ocupado... - comentei olhando para a garota que tinha a aparência de ter sido jogada na parede por um vendaval. Gustavo se virou para ela e abaixou a cabeça na altura de seu ouvido, para se fazer ouvir entre o som alto da festa.
- Escuta... - disse ele - Que tal você ir curtir com seus amigos e a gente se encontra depois?
A garota concordou sorrindo e puxou o celular, pedindo o número de telefone dele. Gustavo ditou um número que eu sabia ser falso e suspirou quando a garota se foi.
- Quem é? - perguntei.
- Sei lá. - Respondeu dando de ombros. - mas me marcou todo, e eu odeio isso. Você não acha que devíamos ter feito faculdade?
Franzi o cenho para ele e voltei minha atenção para meu copo intocado a vários minutos. Gustavo empurrou Sophia para o lado e passou o braço por cima do meu ombro.
- Sai prá lá, já sou comprometido. - falei. Gustavo deu uma risada e aceitou outra dose de uma bebida que o barman oferecia.
- Não acha que poderíamos ter nos divertido mais em festas universitárias do que arrastando corpos? - falou ele dando uma sacudida em meu ombro.
- Você bebeu antes de chegar aqui? - perguntei.
- Sim, mas isso não vem ao caso.
- Hey... - interrompeu Sophia puxando Gustavo para voltar a ficar ao meu lado. - Vamos na roda gigante? - perguntou ela com um enorme sorriso abraçando minha cintura. Pisquei algumas vezes antes de entender.
- Roda gigante? - perguntei.
- Uhum, vai ter fogos de artifício a cada duas horas e o barman disse que vai começar em alguns minutos. Vamos tentar ver os primeiros lá de cima. - respondeu animada. - Vamos. - Disse me puxando pela mão, então parou e pegou na mão de Gustavo também, que aceitou sem contestar.
O clube estava tão cheio que era muito difícil andar de mãos dadas, ainda mais sendo três pessoas. Sophia escorregou na água da piscina que encharcava partes do chão devido às pessoas que andavam pingando, mas a seguramos com facilidade. Quando chegamos na fila da roda gigante Gustavo saiu por um instante e voltou com um algodão doce para Sophia, que ficou tão feliz quanto uma criança.
- Pra cortar um pouco do álcool. - disse ele em resposta ao meu olhar indagador.
- Devia comprar um pra você também, então. - falei envolvendo a cintura de Sophia com meu braços. Gustavo colocou as mãos no bolso sorrindo.
- Estou alegre, não bêbado.
- Eu também. - Disse Sophia. Revirei os olhos para os dois.
Vários minutos se passaram. Quando nossa vez estava chegando Gustavo cutucou uma das meninas que estavam na nossa frente.
- Oi, esses dois aqui são um casal. - Disse ele apontando para Sophia e eu. - Não quero segurar vela. Será que uma de vocês poderia me fazer companhia no brinquedo?
A garota colocou o cabelo atrás da orelha e sorriu concordando. Gustavo piscou para nós e Sophia ficou na ponta dos pés para levantar a gola da camisa dele.
- Ao menos esconda isso. - Disse ela se referindo aos chupões no pescoço dele.
O monitor da roda gigante colocou as mãos no rosto e gritou.
- Quem esteve na piscina não pode subir, liberem a fila.
Algumas pessoas saíram reclamando e outras comemoraram.
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Gustavo subiu no brinquedo puxando a garota com ele, Sophia me pegou pela mão e entramos em uma cabine, bem parecida com um mini quiosque. Tentei me lembrar da última vez em que estive em uma roda gigante... acho que nunca.
- Tomara que ninguém entre na nossa cabine. - Disse Sophia alto de mais. - Estou bêbada e não quero vomitar em ninguém.
As pessoas que estavam próximas fizeram careta e esperaram nossa cabine subir para entrar na próxima.
- Está mesmo tão mal? - perguntei franzindo as sobrancelhas. Não estava disposto a sair dali cheio de vômito.
- Não, só queria subir sozinha com você. - Respondeu sorrindo.
O brinquedo girava lentamente, parando para que as pessoas pudessem encher as cabines. Os fogos começaram antes que todas estivessem cheias, mas já estávamos no alto o suficiente para ter uma boa visão.
As pessoas no chão gritavam e aplaudiam, e o barulho alto e o cheiro de pólvora me incomodaram um pouco. No entanto ao olhar para Sophia eu relaxei. Ela levantava os braços fazendo "Uow", sorria e apontava para os fogos. A maquiagem brilhante que ela passou refletia as cores das explosões coloridas e seus olhos faziam o mesmo. Momentos assim me faziam me questionar como um dia considerei sua aparência mediana... Sophia era linda!
Estávamos sozinhos na cabine, e a nossa estava bem no alto, pois o monitor claramente se distraiu com os fogos e parou de fazer o brinquedo rodar... eu poderia tomá-la em meus braços e a possuir ali mesmo, seria uma aventura e tanto. Sophia diria não algumas vezes mas cederia facilmente ao meu toque, como sempre. No entanto... eu não queria atrapalhar seu divertimento.
- Ei, Sophia? - chamei e ela me olhou com os olhos brilhantes.
- Hum?
- Não tinha medo de altura por causa de uma roda gigante? - perguntei passando a mão em sua nuca.
- Sim. - respondeu ela. - Mas estou com você... e sei que não vai me deixar cair!
