11 - Sophia

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Luke me arrastou para cama, fiquei com medo que ele quisesse mais, porém só trocamos beijos até que voltei a pegar no sono em seus braços.

Acordei sentindo um cheiro delicioso, Luke não estava ao meu lado. Me levantei e corei ao perceber que estava nua. Vi que as bolsas de roupas que ele havia comprado para mim ainda estavam no quarto, então peguei uma calça e um camiseta que serviu perfeitamente.

O encontrei na cozinha fazendo... isso era carne assada? Ele me viu chegando, olhou as roupas que eu estava usando e sorriu. Como esse idiota pode achar esse sorriso feio?

- Eu não devia ter te dado essas roupas, prefiro você com minhas camisetas. - Comentou colocando dois pratos na mesa. - Você dormiu pra cacete, já está na hora do almoço.

- Você cozinha? - Perguntei olhando o conteúdo das panelas.

- Não, Sophia. Antes de você chegar aqui eu subia e fazia fotossíntese junto com minhas plantas. - Respondeu ele colocando a travessa de carne na mesa. Revirei os olhos para ele e enchi meu prato, ele sentou ao meu lado e fez o mesmo. Só agora eu havia percebido o quanto estava faminta. Ele comia devagar e me olhava com ar de riso, vendo eu atacar a comida e repetir.

- Acabei com suas energias, não foi? - Perguntou se divertindo. Corei mas fingi não ouvir.

- Você cozinha muito bem. - Comentei com sinceridade. A comida estava ótima, queria saber onde ele aprendeu a cozinhar. Havia tantas coisas que eu queria saber sobre ele...

Quando terminamos retirei nossos pratos e coloquei na pia, comecei a lavar e então ele chegou por trás, rodeou os braços em minha cintura e beijou meu pescoço onde estava as marcas de suas mordidas.

- Vai ficar chateada se eu sair hoje? - Perguntou ele, me pegando de surpresa.

- Por que está me perguntando isso? - Perguntei ficando de frente pra ele.

- Bom, Sophia... eu tirei sua virgindade ontem, não é? Talvez te deixar sozinha hoje deixe você chateada. Não sei, não entendo muito sobre mulheres. - Respondeu ele dando de ombros.

Eu ri, pois a julgar pelo que ele fez comigo no quarto e no chuveiro eu diria que ele entende bastante de mulheres. Ao me ver rindo ele franziu as sobrancelhas, claramente confuso.

- Do que está rindo?

- Você precisa muito sair hoje? - Perguntei, sem responder sua pergunta, pois na verdade ficar sozinha depois do que fizemos realmente me deixaria chateada. Ele suspirou e deu mais um beijo em meu pescoço.

- Não, eu posso deixar para sair amanhã. Mas terei que ficar uns dias fora. - Mordo os lábios tentando não pensar no que ele precisa fazer fora de casa. Sei que as coisas que ele faz envolvem sangue e possíveis ferimentos. E se um dia ele sair e não voltar? Vou passar o resto dos meus dias presa nessa casa esperando por ele? Sinto vontade de perguntar o que ele faz mas me contenho... essa regra ele não mudou.

- Eu gostaria que você ficasse, mas se precisar sair tudo bem. Não vou ficar chateada. - Respondi. Ele cerrou os olhos como se estivesse desconfiado, então pôs a mão em meu rosto e deslizou o dedo em minha bochecha.

- Sabe que você é muito linda? - comentou. Deu um beijo em meus lábios e então desceu o rosto dando beijos em meu pescoço, depois em meu ombro, então me suspendeu e me sentou no balcão atrás de nós. Começou a deslizar a língua pelo meu pescoço, senti todo meu corpo se arrepiar e suspirei quando ele pôs a mão por dentro da minha camisa e apertou meu seio.

- Você não pode ficar fazendo isso comigo! - protestei, mas ele já estava tirando minha blusa. Meus seios ficaram expostos, ele admirou por uns segundos e então colou seus lábios neles. Enquanto beijava e passava a língua de um lado, massageava do outro, passando os dedos suavemente no bico do seio. Eu sabia que estava perdida. As sensações que seu toque me trazia eram inebriantes, viciantes... apesar de cansada eu queria mais e mais. Ele abriu minha calça e deslizou os dedos por entre minhas pernas, massageando carinhosamente. Encostei minha testa na dele tentando me conter, ele me olhou nos olhos e então me beijou. Passei os dedos em seu cabelo bagunçado enquanto ele me tocava e me beijava. Quando eu estava prestes a gozar acabei mordendo seus lábios, senti gosto de sangue mas ele não pareceu se importar, apenas continuou me tocando até que eu terminasse, depois retirou os dedos e lambeu, fazendo meu rosto queimar de vergonha.

- Eu posso fazer o que eu quiser com você, Sophia. Você é minha!


Nota da autora: Capitulozinho extra que eu pensei em apagar, mas desisti pois acho importante pra desenvolver o relacionamento deles.

Deixa a estrelinha aí e comenta comigo o que achou pra ajudar a história a crescer 🥰

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