74 - Luke ☆mini capítulo☆

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A luz clara da manhã iluminou o quarto, raios de sol atravessavam os espaços entre a cortina da janela, que dançava com o vento. Os reflexos solares se mexiam junto, fazendo ondas de luz no corpo nu de Sophia.

Ela suspirou e se mexeu, mas sem acordar. Observei seu rosto corado e meus olhos desceram para os hematomas que deixei em seu corpo. Com um olhar mais atento vi que havia algumas manchas de sangue em sua pele e nos lençóis.

Eu sabia que isso era violento demais, mas era assim que eu gostava do sexo... não que eu me recusasse a ser gentil com ela, se ela me pedisse eu pararia no mesmo instante. No entanto Sophia gostava de ser machucada tanto quanto eu gostava de machucar.

- No que te transformei? - Susurrei puxando Sophia para meus braços, ela piscou algumas vezes mas ao se ver em meu peito apenas apoiou a cabeça e voltou a dormir. Levei meus dedos ao colar em seu pescoço e sorri.

- Agora você é minha, leãozinho.

Eu havia dito essas palavras mil vezes, mas em nenhuma delas eu sentia que isso era tão verdade quanto agora.

Quando ela finalmente acordou meus braços já estavam dormentes. Ela olhou ao redor, então arregalou os olhos e pulou da cama, procurando as roupas e vestindo.

- O que foi agora? - perguntei.

- Que horas são? - Perguntou passando uma das minhas camisas pela cabeça. - Meus pais vão saber o que estavamos fazendo.

Levantei as sobrancelhas segurando o riso.

- E o que que tem?

- Ah, que vergonha! - ela se reclinou, beijou minha bochecha e correu para o banheiro. Ouvi o som da água da torneira e poucos minutos depois ela saiu me olhando zangada.

- Eu estou toda marcada. - reclamou me jogando uma toalha.

- Quando fiz as marcas você não reclamou. - Respondi. Me coloquei de pé e vesti uma calça. Sophia revirou os olhos e fez menção de sair do quarto, mas a interceptei no caminho, agarrando sua cintura e a jogando na cama com meu corpo sobre ela. - Me lembro bem de você pedindo por mais. - Falei em voz baixa, beijando sua bochecha e descendo beijos para sua garganta. Senti sua pele delicada se arrepiando.

- Mas você podia ter feito em lugares mais fáceis de esconder. - Respondeu de olhos fechados. Parei de beijá-la e a observei por um instante, estava claro que ela queria que eu continuasse. Me afastei e ela me olhou frustrada.

- Não. - Falei. - Já estou mudando muito por você. As marcas farei aonde eu quiser.

Sophia bufou, mas quando saiu do quarto não pude deixar de reparar que ela sorria.

Cerca de uma hora depois a deixei na casa dos pais. O pai dela não deixou passar a oportunidade de me olhar com cara feia, e a mãe dela me deu um pote com comida do dia anterior.

- Pra você não precisar comprar quando estiver no trabalho. - Disse ela. Agradeci e dei um beijo em Sophia, vi seu pai cruzar os braços e rosnar. Segurei o riso até estar em meu carro, era tão engraçado que um velho barrigudo estivesse tentando me intimidar. Gustavo havia me contado que ele pensava que eu poderia ser má influencia para sua filha, por causa da minha aparência.

Ele não faz ideia de como...

Coloquei a mão em baixo do meu banco para conferir se minha arma ainda estava lá. Depois de deixar meus nervos dominarem e impedir que meu bebê se formasse no ventre de Sophia eu prometi que mudaria, mas isso não significava que eu andaria desarmado...

Nota da autora: Desculpeeem as postagens demoradas. Trabalho em comércio e está uma correria. Infelizmente watpadd não paga salário kkkk

Nossa história está chegando ao fim. Dependendo de como eu dividir os capítulos, talvez chegue ao número 100, ou um pouco menos. 🥺

Mas tenho duas histórias semi-prontas para vocês, irão acompanhar? 🥰🤭

PrisioneiraOnde histórias criam vida. Descubra agora