62 - Luke ☆mini capítulo☆

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Todo meu corpo doía. Cuspi sangue e encarei Ângelo, que me olhava com um sorriso. Fez sinal para os dois homens que me espancavam recuarem e se aproximou.

- Como está se sentindo? - perguntou. - já está aqui a dois dias, quando vai perguntar pela garota?

- Que garota? - Perguntei sorrindo. - Vim pelos meus padrinhos.

- Ah, Luke... - Respondeu ele abanando a mão em descrença. - Você nunca se enfiaria em uma jaula de leões por duas pessoas mortas. Sei que veio pela garota, me pergunte sobre ela e eu lhe digo...

- Não sei de que garota você está falando. - Respondi ainda sorrindo. - E vocês não são leões. Não passam de ratos fodidos.

Ângelo não desfez o sorriso. Com um sinal dele para seus capangas levei outros dois socos na barriga. Olhei bem para a cara do desgraçado que estava me socando e ele desviou o olhar... seria o primeiro o morrer quando eu me soltasse. Depois disso os dois soltaram as cordas que me prendiam de pé e me amarram em uma cadeira, com os braços para trás.

 Depois disso os dois soltaram as cordas que me prendiam de pé e me amarram em uma cadeira, com os braços para trás

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- Talvez você pense que está protegendo ela ao fingir que não a conhece... - disse Ângelo. - mas está enganado.

Apenas o encarei.

- Não quero prolongar muito isso, Luke. E se eu a trouxer aqui? - perguntou juntando as mãos como se tivesse tido uma excelente ideia.

- O que você quer, afinal? - Perguntei. - Claro, sei que quer se vingar pelo seu papaizinho estuprador, mas como? Eu já estou aqui, não? O que está esperando pra me matar? Ou continua covarde como quando era criança?

Ângelo me deu um soco na boca, fazendo meus dentes cortarem a pele da minha bochecha. Cuspi sangue novamente, rindo pelo modo como era fácil irritá-lo.

- Se não se importa com a garota, não vai se incomodar em saber que a estou fodendo sem pausa faz três dias, não é?

Meu sorriso sumiu. Cerrei os dentes e os punhos e essa atitude foi notada por Ângelo, que sorriu vitorioso.

- Não se preocupe tanto. - Disse ele. - sabe... depois de alguns minutos em relutância ela até começa a gemer.

- Eu vou matar você! - falei sentindo todo meu corpo ferver. Se esse filho da puta realmente estivesse...

- Ela é uma graça, você tem bom gosto. - continuou ele, agora andando de um lado para o outro, feliz em saber que me atingia. - Primeiro minha irmã e agora Sophia... duas belezas, não é?

- Marcela não era sua irmã, e se você encostar um dedo em Sophia, vou arrancá-lo e enfiar no seu rabo.

Ângelo parou. Me olhou de cima à baixo com uma expressão bem diferente... algo como nojo.

- Minha meia irmã, que seja. E você não está podendo fazer ameaças. Quanto a Sophia... talvez eu a mantenha para mim mesmo depois de te matar. Ela é bem gostosa, apesar das cicatrizes que você deixou no belo corpo dela.

Minhas pernas agora tremiam, eu não conseguia disfarçar a raiva. Era impossível continuar fingindo que não estava preocupado com Sophia.

Já havia pensado em mil modos de me soltar, alguns funcionariam, mas eu não comseguiria ir muito longe, e eu sequer sabia se Sophia estava nessa casa. Eu precisava vê-la para pensar em um modo de fugir.

Ângelo foi até a porta e a abriu.

- Você perguntou como eu quero me vingar de você... - Disse ele. - Vou quebrar cada pedaço do que você é e do que você ama.

Ângelo saiu, sendo seguido por seus funcionários que fecharam a porta atrás de si.

PrisioneiraWhere stories live. Discover now