29 - Sophia ☆extra☆

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°°Contém hot e linguagem imprópria °°

Sophia

Vestimos nossas roupas, Luke pôs uma arma de volta no bolso e me obrigou a segurar a outra. Ele não tinha nenhuma desconfiança de que eu faria mal à ele, ou não confiava que aprendi o suficiente do que ele havia me ensinado.

Ele segurou em minha mão e me guiou para casa, sempre com essa mania de me segurar como se eu fosse me perder. Eu amo essa aura dominante dele.

Algumas gotas começaram a cair e o dia escureceu um pouco, fazendo Luke apressar nossos passos. Eu estava muda e mal conseguia olhar para ele. Não o perdoei pela ameaça de morte caso eu fugisse, apesar de ter certeza que ele nunca faria isso.... ele só não quer que eu fuja. E eu simplesmente não consigo não querer ele.

Quando finalmente chegamos em casa minhas pernas doíam, Luke foi direto para a cozinha, mas eu fui para o banheiro. Enchi a banheira e tirei meu vestido sujo e molhado, entrei na água quente sentindo um alívio imenso. Me reclinei na banheira fechando os olhos. Senti vontade de chorar, ultimamente tenho sentido isso o tempo todo. A saudade da minha família, e a culpa por ter me apaixonado perdidamente por Luke, que me mantinha longe deles estavam se tornando insuportáveis. As lágrimas escorreram sem que eu pudesse conter.

Abri os olhos e me assustei ao ver Luke parado na porta, com os braços cruzados e uma expressão séria.

- Por que está chorando agora? - perguntou em voz baixa. Sua pergunta desencadeou meu descontrole e comecei a chorar entre soluços, escondendo meu rosto entre os joelhos.

- Ei, Sophia? - sua voz soou surpresa e senti sua mão em meu cabelo. Não respondi, mas ele também não insistiu. Apenas ficou ali, acariciando meu cabelo até que minha crise passasse.

Suspirei e levantei o rosto para encará-lo. Ele me olhou nos olhos e então passou o dedo em minhas lágrimas, como havia feito mais cedo.

- Você é linda demais! - susurrou. Senti meu coração acelerar. Por que eu era tão vulnerável à ele?

- Você também. - Respondi, fazendo ele dar uma risada.

- Se você diz... porque está chorando?

- Porque eu te amo. - Respondi sentindo as lágrimas voltarem. Luke ficou sério novamente.

- Me desculpe por isso... - disse pegando em minha mão.

A resposta que toda garota quer ouvir!

Suspirei novamente. Ele avaliou minha reação à sua resposta.

- Sophia... tenho medo de dizer que te amo, e olha que eu tenho medo de pouquíssimas coisas. - falou ele, me surpreendendo. Parecia estar fazendo um enorme esforço para dizer isso. - mas... você é importante pra mim... me sinto aquele garoto das fotos quando estou com você.

Não era uma declaração, e na verdade não definia nada em nossa relação, mas ouvir isso fez meu coração bater descompassado. Puxei seu rosto para um beijo, molhando sua camisa com meus braços. Luke enfiou a mão dentro da banheira, segurando minha cintura nua, como se quisesse me puxar. Era incrível a necessidade um do outro que um simples beijo gerava em nós. Tentei tirar sua camisa, mas ele tirou minhas mãos e a arrancou sozinho. Se levantou abrindo a calça, senti meu rosto esquentar ao vê-lo nu diante de mim, com meu rosto na altura do seu...

- Gosto muito dessa sua facilidade em corar. - comentou sorrindo. Abriu a ducha acima de mim e entrou na banheira, sentando na minha frente. - Vem cá. - disse estendendo a mão. A segurei e ele deu um puxão, fazendo eu derramar água para todo lado. Soltei um palavrão e joguei água nele. Luke riu, me segurou pela cintura, me colocando em cima dele e encaixando nossos quadris. Senti sua ereção no meio das minhas pernas, era impossível não ficar excitada.
Coloquei seus cabelo para trás, me dando uma visão melhor do seu rosto. Bonito demais...

- E agora está pensando no quê? - Perguntou, nossos rostos a centímetros um do outro. Era difícil pensar em algo com meu corpo colado ao dele tão intimamente. Mexi meu quadril involuntariamente fazendo ele dar um sorriso cretino - É nisso que está pensando, Sophia?

- Não estou pensando em nada. - falei constrangida. Luke segurou minha nuca, ficando novamente sério, inclinou a cabeça para o lado enquanto seus olhos percorreram meu rosto e desceram para minha garganta, seu polegar deslizou por cima de onde havia uma leve cicatriz, feita por Bianca. Seus dedos suavemente se fecharam ao redor do meu pescoço. Senti seu pau pulsando entre minhas pernas.

- Quer saber o que eu estou pensando?

- uhun - emiti, sem conseguir confiar em minha voz para pronunciar palavras. Luke sorriu novamente ao perceber isso.

- Você é uma das coisas mais lindas que já vi. - Respondeu abaixando a voz. - E eu vou te foder agora... e depois. Provavelmente pra sempre.

Enquanto falava sua voz virou um sussurro, me beijando em seguida. O beijo mais calmo que ele já havia me dado, todo meu corpo estremeceu e relaxou.

Eu sou inteiramente desse homem...

Sua mão livre apertou minha bunda, me pressionando mais ainda contra seu pau. Soltei um gemido entre seus lábios, fazendo ele sorrir.

Eles desceu a mão do meu pescoço para meu seio, massageando e apertando. Movi minha cintura, ansiosa para ser penetrada mas ele deu uma risada.

- Apressada.

A mão que estava em meu seio deslizou para minha barriga e então para o meio das minhas pernas. Seus dedos massageavam meu clitóris me fazendo gemer, enquanto seu pau roçava em baixo. Ele distribuía beijos e chupões em meu pescoço e meu colo.

- Luke... por favor...

- O que?

Mordi os lábios sem responder e Luke me deu uma mordida no ombro.

- Responde, caralho!

- Me fode logo, porra! - falei dando um tapa na lateral da banheira. Luke abriu um enorme sorriso

- Você manda, eu obedeço. - falou, segurando minha cintura e enfiando o pau na minha boceta com força. Senti o gosto metálico de sangue ao morder os lábios de dor e prazer. - Gostosa!

Luke rodeou os braços em minha cintura, me puxando para baixo toda vez que movia o próprio quadril para se cima, fazendo nossos corpos se chocarem e seu pau entrar e sair com violência. Segurei as laterais da banheira com força, gemendo sem me controlar, quase gritando.

- Você é minha... diga - mandou ele, arfando enquanto metia sem parar.

- Eu... caralho, Luke. - eu já estava quase gozando. - Sou sua, porra.  Você sabe disso disso.

Senti ele gozar dentro de mim, com estocadas mais lentas, me fazendo gozar também. Levantei o suficiente para seu pau sair e me atirei no seus braços, fechando os olhos. Ele me abraçou com força, me dando um beijo na cabeça.

- Eu sei. Mas gosto de ouvir!

PrisioneiraOnde histórias criam vida. Descubra agora