Capítulo 22

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Th narrando (hot)

Eu sempre dizia que quando a gente quer alguma coisa temos de correr atrás. Mas e quando ficamos entre dois caminhos e não sabemos qual seguir?
Eu estava questionando todas as minhas escolhas depois de receber a ligação de João da escolta que mandei para Ane onde ele dizia que um tal de Johnny beijou minha morena. Só de pensar nessa cena o sangue ja fervia e eu cerrava os punhos. Eu odiava o fato de ter que deixa-la para resolver outras coisas, odiava o fato de que perdi o controle com ela e a beijei naquela maldita cozinha, mas ao mesmo tempo odiava o fato de não ter feito isso antes.
Anitta me tirava do eixo facilmente e mesmo estando longe sem vê-la nem toca-la eu ficava excitado só de lembrar dela. Desferi um murro na parede tentando liberar a raiva de mim. Eu ja havia pegado a ficha do tal Johnny, sua vida toda estava sobre a minha cama e eu o praguejava por não ter nada para poder acusa-lo para que se afastasse de Anitta.
Eu não poderia voltar agora, ja tinha colocado minha cabeça a prêmio e se eu saísse ia colocar a mulher que eu amo em risco muito maior do que os que ela ja passa normalmente e eu me afastei foi para protege-la não para ferra-la, quero ferrar ela mas é na cama.

- Droga -desferi outro soco na parede- Eu vou enlouquecer -falava para mim mesmo tentando controlar minha respiração e os impulsos do meu corpo-

Sentei na beirada da cama e apoiei os braços nas pernas e logo em seguida a cabeça nas mãos. Eu estava perdido e tinha que me concentrar. Peguei minhas luvas e sai do quarto trancando a porta. Estava tarde, muitos dos agentes haviam ido para suas casas e outros estavam dormindo por ali mesmo, enquanto eu estava indo treinar.

Não foi mais de uma hora de treinamento para que Meredith aparecesse. Eu estava tenso enquanto pensava em Anitta na cama comigo, mas ficava mais grilado ainda quando lembrava que ela podia estar com outro.
Meredith se aproximou e recostou na parede em silêncio para me observar, ela trajava um roupão, não sei se tinha algo em baixo ou não e nem estava preocupado com isso. Ignorei sua presença ali e continuei desferindo socos no saco.
Passado uns vinte minutos parei para beber água e ela se aproximou.

- O que te motiva a quase rasgar o saco hoje? -perguntou como quem não quer nada-
- Nada que seja da sua conta -ela me olhou e sorriu de lado-
- Você consegue ser sexy até assim
- O que está tentando fazer? -parei de beber água e a encarei estreitando os olhos-
- Nada que não te beneficie -disse se aproximando e deslizando a mão do meu peitoral até o cos da bermuda-

Segurei sua mão e virei seu corpo a colocando contra a parede.

- Quero que me escute bem e guarde isso na sua cabeça, nós dois não vai rolar
- Não precisamos de um contrato Alvarez, é só um alívio para ambas as partes -pegou no meu pau e apertou- Hmmm, estava pensando em alguma mulher? Ja está prontinho pra usar -se referiu a minha ereção-

Tirei a mão dela de mim e juntei as duas segurando acima da sua cabeça na parede.

- É, eu estava, e só essa mulher da qual eu pensava pode suprir minhas necessidades, então, com licença.

Me afastei e sai dali indo pro meu quarto mas ela não desistiu.

- Bom, pode fingir que sou ela -sorriu safada-
- Vocês não tem nada a ver uma com a outra
- E por que não?
- Porque ela sabe se valorizar
- Ah, que isso Alvarez, é só uma transa
- Por que não procura outra pessoa? -perguntei entrando no meu quarto e me virando para ela-
- Porque você está aqui, cheio de tesão e não tem ninguém que faz o que você faz entre quatro paredes
- Ja transou com todos para saber?
- Alguns, nenhum como você -disse entrando no quarto e fechando a porta-
- Meredith -ela começou a tirar sua roupa devagar enquanto mexia o corpo como se estivesse dançando alguma música- Não faça isso
- E por que não? Não consegue se controlar? Sabe de uma coisa? Você não precisa do controle agora. Está excitado e quer foder alguém, e mesmo que esse alguém não seja eu, eu duvido que você negaria se aliviar comigo agora -disse enquanto terminava te se despir e vinha em minha direção-

Meredith atacou minha boca e pegou minhas mãos colocando-as em seu corpo. Eu ia explodir se continuasse me segurando, mas ao mesmo tempo que queria me aliviar lembrava de Anitta.

Ao lembrar de Ane automáticamente lembrei de Johnny e pensei em mil e uma coisas. A raiva me subiu com rapidez fazendo meu sangue ferver.

Peguei Meredith pela cintura e levantei seu corpo fazendo com que ela prendesse as pernas em volta do meu quadril, a preensei contra a parede e me esfreguei descaradamente nela que soltou um gemido espontâneo.

- Vamos la bonitão, me foda

Foi o estopim, passei a mão na cama jogando os papéis que ali estavam no chão e joguei Meredith em cima da cama, me asfatei para tirar minha bermuda e cueca e ela abriu suas pernas me dando a visão perfeita da sua excitação.

Me encaixei no meio de suas pernas que voltaram a se enroscar em mim e enfiei todo meu pau dentro dela sem aviso prévio. Meredith soltou um gemido alto e logo em seguida sorriu sacana. As estocadas eram fundas e precisas e os gemidos da mulher em baixo de mim tomavam conta do ambiente. Levei a boca em seu pescoço e chupei com força a marcando, assim como fiz com seus peitos que ficavam com marcas roxas de onde eu tirava a boca. Suas mãos percorriam as minhas costas arranhando de cima em baixo e vez ou outra eu lhe dava um tapa na bunda fazendo ela grunhir. As estocadas se seguiram até eu gozar, pouco depois dela.
Caimos lado a lado na cama e depois de recuperarmos nosso fôlego ela me olhou e soltou um sorriso.

- Se eu soubesse que quando está com raiva a coisa fica ainda melhor teria te passado raiva da primeira vez

Olhei para ela e analisei teu corpo

- Merda -disse vendo as marcas roxas-
- O que foi?
- Olha o que eu fiz em você Meredith, eu deveria ter parado
- Ta brincando? Foi incrível -se virou olhando pro teto com ar de satisfeita-
- Não deveria me provocar quando estou com raiva, podia ter te machucado
- Mas não machucou
- Não faça de novo -disse a olhando e me sentando na cama-

Ela se movimentou também e sentou no meu colo

- O que está fazendo?
- Tentando fazer você entender que eu quis isso, e foi extremamente satisfatório -disse se movimentando no meu colo e eu segurei sua cintura-
- Não me teste
- Não estou testando, estou procurando uma forma confortável de sentar no seu colo, mas com você pelado a forma mais confortável é com teu pau dentro de mim -voltou a se mexer- Está se sentindo culpado de me deixar roxa porque tem medo de fazer isso com a mulher da qual você estava pensando enquanto treinava, eu sei, você tem medo de machuca-la ou fazer mal a ela
- Do que está falando?
- De você Th, você ama essa mulher, é ai que eu fico com dúvida, o que te impede de estar com ela?
- Você não tem nada a ver com isso
- Tudo bem, não precisa me contar, eu compreendo que não sou a pessoa em quem você mais confia. Mas você é um homem e tanto, deveria parar pra pensar se realmente vale a pena perder a mulher que você ama por qualquer outra coisa -disse se levantando do meu colo e vestindo sua roupa-

Fiquei calado a observando, quando terminou de se vestir abriu a porta do quarto e antes que pudesse sair e fecha-la se virou para mim

- Ela é uma mulher de sorte -sorriu e saiu me deixando mais confuso ainda do que eu ja ficava sozinho-

Caprichos do coraçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora