𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟸𝟸 - 𝙰𝚗𝚝𝚎𝚜

21.3K 967 697
                                    

Poncho me carregou até a boca de fumo, Lisandra e a filha dela já estavam lá me esperando, feito duas moscas em volta de carniça

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

Poncho me carregou até a boca de fumo, Lisandra e a filha dela já estavam lá me esperando, feito duas moscas em volta de carniça. Lisandra era uma das enfermeiras que atendia no posto da comunidade, vira e mexe dava uma fortalecida ai pra gente, mas estava cotada pra ser enviada a outro morro. 

Diogo e Poncho me deixaram a sós com as duas e foram ajeitar as contas lá fora.

— Relíquia, tu está bem? Fiquei tão preocupada quando soube que tinha sido baleado! — Mariene, a única filha de Lisandra, perguntou toda melosa. Aquela garota me tirava do sério, papo reto, tinha a voz de ciriguela, fina demais e cheia de frescura. Mas a sorte dela era que fazia um boquete bem gostoso, dos bons mesmo parceiro.

— Tá fazendo o que aqui, Mariene? Tô ligado que a única que pode me fortalecer é sua mãe. — Resmunguei, me sentando no sofazinho velho que tinha na sala.

— Mas tu sabe que existem outras formas de eu te ajudar... — Sorriu maliciosa. Revirei meus olhos e deixei minha pistola de lado, sem muita paciência para aquele lenga lenga de puta. 

Lisandra veio até mim com uma maleta de primeiros socorros em mãos.

— É melhor tomar esse remédio aqui pra dor. — Falou, me estendendo uma pílula alaranjada.

— Meu remédio é outro, pô! — Falei e fiz Mariene pegar minha garrafa de uísque no pequeno armário que tinha ali. Bebi pelo gargalo mesmo, virando-a quase toda pela boca. A queimação no peito diminuiu um pouco a dor que vinha do meu braço.

— Vou cortar sua camisa. — Lisandra avisou antes de o fazer. Mariene só assistia tudo de camarote, sentada na mesa do Diogo de pernas cruzadas. Era uma morena deliciosa e não me negava fogo.

Lisandra cortou minha camisa e jogou ela no chão. Meu braço esquerdo estava com um buraco grande, sem nenhum rastro de bala alojada, o tiro de fuzil fazia um estrago do caralho. Foi até que rápido o curativo, mas grunhi feito um animal enquanto ela limpava a ferida e dava os pontos necessários.

Talvez fosse melhor ter aceitado aquela porra de remédio mesmo, pensei de punhos cerrados.

— Eu avisei que era melhor ter tomado o remédio. — Lisandra disse ao me ver grunhir de dor feito um animal.

— Ah... foda-se! — Praguejei, até que por fim ela terminou de enfaixar os pontos.

— Toma isso aqui de oito em oito horas, é importante para a cicatrização. — Lisandra me entregou uma cartela de pílulas. Concordei e joguei a mesma próximo da minha arma, abaixei minha bermuda jeans junto com a cueca e coloquei meu pau pra fora.

— Vem cá piranha, tô precisando relaxar! — Mandei olhando para Mariene, que mordeu os lábios e veio quase que correndo em minha direção. A puta se ajoelhou entre as minhas pernas e caiu de boca no meu pau, chupando com força e babando ele todinho.

Dono do Morro [M]Où les histoires vivent. Découvrez maintenant