𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟻𝟼 - 𝙰𝚗𝚝𝚎𝚜

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Caminhei de novo até a grade do camarote e passei o olho atentamente pela multidão lá embaixo, ainda nenhum sinal daquela filha da puta!

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Caminhei de novo até a grade do camarote e passei o olho atentamente pela multidão lá embaixo, ainda nenhum sinal daquela filha da puta!

— Leco cola aqui no camarote agora, vou contar dez! — Falei no radinho e voltei a me sentar. As putas que estavam ali com a gente já estavam acabando com a porra da minha paciência.

Precisavam ficar toda hora roçando a buceta em mim caralho?

— Some daqui vai! — Falei entredentes, puxando a mina loira pelo braço e jogando-a longe. Ela me olhou assustada por alguns malditos segundos, mas logo desceu as escadas correndo.

— Tá estressadinho, parceiro? — Christian perguntou, dando risada do meu surto.

— Vai se foder, vem de graça não! — Respondi simplesmente e bati os pés, impaciente.

— As duas bichinhas não sabem onde as mulheres estão e ficam assim… Impacientes! — Ele continuou, olhando para Poncho que estava puto com alguma coisa, mas até agora não tinha soltado o papo com nós.

— Por que não vai dar meia hora desse seu cu arrombado e vê se me esquece, porra? — Poncho esbravejou, se levantando e saindo dali.

Christian gargalhou e bebeu mais do seu whisky, finalmente resolvendo calar a merda da boca.

— Chamou chefe? — Leco chegou ofegante, provavelmente veio correndo. Garoto esperto.

— Quero que dêem uma geral no baile e encontrem a Dulce, é pra ficarem de olho nela! — Ordenei, acendendo um baseado.

— Tô ligado chefe, já até passei a visão para os moleques que tão de guarda, mas ninguém viu ela chegar não, muito menos aquelas amigas dela.

— Bate lá na porta da Anahí então e vê se ela tá lá! — Mandei, tragando meu cigarro.

— Beleza. — Confirmou e saiu.

Christian me olhou de canto, mas não foi nem doido de comentar mais nada.

Ah, mas se eu botasse a mão na Dulce eu iria amassar tanto a cara dela de porrada!

Estava sabendo que ela desceu o morro mais cedo, meus homens na contenção avisaram, mas iria só confirmar se ela não tinha mesmo voltado. A mina sai sem me avisar, não diz pra onde vai e nem quando volta… Estava merecendo levar um cacete para refrescar a mente!

Brinca com bandido assim não, pô.

Magrão chegou afoito logo depois e parou na minha frente, esfreguei os olhos consciente de que aquele inútil ia jogar mais merda em cima de mim.

— Acabaram de largar o corpo da Micaela lá na entrada patrão, a mina virou presunto... Alemão descobriu que ela estava passando os papos pra   cá. — Magrão falou, atraindo a atenção de todos no camarote. Micaela era uma das minhas melhores soldados, raramente deixava mulher se intrometer nos meus negócios, mas ela sempre topava fazer tudo e tinha sido a x9 que durou mais tempo sem ser descoberta.

Dono do Morro [M]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora