Quando cheguei na casa de Relíquia, pensei que era melhor eu ter avisado Maite que estava indo embora, mas agora já tinha ido. Me sentei no sofá, tirando o salto alto, e observei Relíquia ir calado até geladeira e tirar uma garrafa de água, bebendo direto pelo bico.
Que nojo...
— O que você fez com aquele homem? O que tentou me agarrar a força. — Perguntei, caminhando descalça até a cozinha.
Relíquia ficou em silêncio por alguns instantes.
— Tá interessada em saber por que mesmo? — Ele murmurou, largando a garrafa em cima da pia e se virando para mim. — Estava gostando da mão dele por acaso? — Me agarrou forte pelo braço, espumando de raiva.
— É claro que não! Só quero saber se você... — Engoli em seco, sem conseguir terminar minha pergunta.
Se Relíquia matou aquele homem por causa de mim, teria sido minha a culpa?
— Se eu meti o pipoco naquele filho de uma puta? — Assenti com medo da sua reação. Ele deu um sorriso sujo e caminhou de volta até a sala. Fui atrás. — Ainda não, mas vai pro forno!
— Deixa isso pra lá, tenho certeza que ele não vai fazer de novo com mais ninguém. — Falei, tentando amenizar a situação. Não queria ver mais ninguém morrendo por minha causa.
— Tô pouco me fodendo se ele vai fazer ou não com outra, tocou em algo que é meu, por isso vai comer terra! — Relíquia falou com a voz grossa.
— Não sou um objeto para ter dono, sabia? — Disse magoada. Relíquia caminhou até onde eu estava a passos curtos.
— Vê se acostuma com a ideia, tu agora me pertence, como qualquer outra coisa aqui na minha favela! — Ele falou alisando meu rosto com sua mão áspera. Fechei os olhos e suspirei. Por que meu coração idiota insistia em bater forte quando ele me tocava? — Quero te comer, tira o vestido! — Ele falou mordendo meu pescoço.
Senti quando sua mão se engalfinhou por trás dos meus cabelos compridos e desceu o zíper do vestido, abaixando a parte do busto logo em seguida e embolando perto da região do meu quadril. Relíquia ficou olhando meus seios por alguns segundos, já que eu estava sem sutiã por baixo, mas logo chupou o bico de um dos meus mamilos enquanto estimulava o outro com a mão.
Gemi alto de excitação, sentindo meus mamilos endurecerem de prazer. E assim que Relíquia terminou de se fartar dos meus seios, voltou a puxar o vestido mais para baixo, e levantei um pé de cada vez para me livrar completamente dele.
— Tu é uma gostosa do caralho! — Disse e apertou minhas nádegas, puxando as laterais da minha calcinha fio-dental para baixo. — Já tá toda molhadinha pra mim, ainda fica me negando, pô... — Observou enquanto me masturbava com os dedos. — Fica de quatro, vou comer essa sua bucetinha bem gostoso! — Relíquia mandou, me jogando no sofá.
Secretamente, eu adorava quando ele dizia aquelas palavras obscenas na hora do sexo.
Apoiei meu peso nos joelhos e nos braços e deixei meu rosto em cima da almofada, empinando a bunda. Ouvi o som do zíper da bermuda de Relíquia sendo abaixado e ele parou atrás de mim, cobrindo o pau com a camisinha que achou em cima da mesa do centro.
— Quero que se lembre de quem tu é enquanto atolo meu pau na sua buceta! — Ele ronronou no meu ouvido. Tive que morder um pedaço da almofada para não gritar quando Relíquia entrou com tudo dentro de mim. Ele segurou na minha cintura e estocou com muita força e vontade. Mordi os lábios, extasiada, e o ajudei com os movimentos, começando a rebolar no seu pau ritmicamente com suas investidas.
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Dono do Morro [M]
Fanfiction+18| Será possível o amor nascer entre as duas pessoas mais improváveis do mundo? Dulce jamais imaginou se envolvendo com um morador de favela, ainda mais sendo ele o dono do morro. Ela não sabia explicar o porquê de se sentir atraída por uma pessoa...