𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟺𝟹 - 𝙰𝚗𝚝𝚎𝚜

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Subi o morro encucado com as ameaças de Dulce

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Subi o morro encucado com as ameaças de Dulce. Aquela ali era bocuda que só uma porra, achava mesmo que se livraria de mim facilmente. Quem escolhia quando não queria mais os serviços era eu. Deixa ela querer começar a crescer pra cima de mim que eu ia dar uma cossa bem dada nela.

— E ai Menor, tu viu o filha da puta do Poncho? — Perguntei, entrando no corredor da boca de fumo. Ele deu um trago no seu baseado e apontou para a salinha do Diogo. — Valeu aí, viadinho!

Ele revirou os olhos e abriu a porta para mim. A sala já estava com todos os envolvidos que chamei para a missão no asfalto, com exceção de uma puta que chupava o Sabiá no sofá enquanto a galera conversava sobre uns bagulhos do assalto.

— Dá o fora! — Apontei para a puta, que subiu o vestido tomara que caia e saiu voada da sala.

— Estava passando com os manos aqui que a Micaela trocou a ideia de que o Alemão mandou dobrar a segurança da mercadoria... — Christian avisou, esfregando as mãos.

Me aproximei da mesa e analisei as opções que tínhamos até então. Estávamos planejando roubar uns armamentos pesados e de alta quantia do Alemão que ia passar próxima semana perto da divisa com São Paulo.

— Mas eles nem tão ligado que a gente sabe desse bagulho das armas. — Pedro disse com tranquilidade, jogando um mapa rabiscado com várias rotas alternativas em cima da mesa. — Bora chegar no caminhão de surpresa por trás e pelos lados, vai dar nem tempo de chamarem por ajuda. — Apontou os pontos citados no mapa.

— Essas armas valem tudo isso mermo, pô? — Perguntei com desconfiança, já que seria um assalto perigoso, ainda mais com os vermes com a segurança duplicada em cima da carga.

— Papo de bandido mano, é carga valiosa. — Christian concordou, me mostrando uma planilha da mercadoria. — Só fuzil AK47 e metralhadora HK21!

— Onde os comédias arrumaram essas belezinhas? — Perguntei intrigado.

Aqueles calibres eram de difícil acesso no Brasil.

— Tá vindo do sul do Paraguai, patrão. Mó caô isso aí! — Pedro falou, me mostrando a rota em que o avião deles fizeram antes de descarregar no caminhão.

— Demorô rapaziada, bora fazer um estrago no arsenal desses filho da puta! — Falei e a tropa começou a comemorar.

Acertei com a tropa mais alguns detalhes do assalto que estavam pendentes e subi para o barzinho perto do barracão junto com JC e Poncho.

— Serve três geladas aí, cumpadi. — Poncho gritou ao Antônio, dono do bar, que foi providenciar as cervejas.

Ficamos trocando ideia do jogo que aconteceu de tarde, do meu Mengão contra o lixo do Vasco, até que Rayane entrou no bar com Viviane e caminhou direto para o balcão, sem olhar para a nossa mesa. Chegava até ser engraçado uma vadia como ela se fazendo de difícil, como se me negasse buceta.

Dono do Morro [M]Where stories live. Discover now