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Acordei com muita sede, o obvio que sempre acontecia quando bebia. Uma leve dor de cabeça me atormentava no momento e eu já tava arrependida pela quantidade que havia bebido e a variedade, o que sempre piora a ressaca. 

Passei a mão pela minha testa, apertei um pouco como se isso fosse fazer passar a dor. Cocei os olhos e fui abrindo lentamente. 

Levei um grande susto olhando para o quarto que estava, já que não era o meu. Me sentei na cama e fitei o quarto com cuidado e medo de encontrar alguém.

O quarto era todo branco, havia um guarda roupa no tom de bege claro, uma mesinha no mesmo tom do guarda roupa, na parede em frente a cama que estava que inclusive era de casal e super confortável com lençóis brancos tinha uma TV enorme, e do lado da cama tinha uma cortinas brancas que iam até o chão, então só poderia ser obviamente que a janela. 

Olhei para o outro lado do quarto e haviam duas portas, me levantei e caminhei até uma delas, abri e vi o corredor da casa. Voltei para dentro do quarto fechando a porta e tentando lembrar de quem era essa casa e como cheguei aqui. 

Olhei no meu celular e eram 06h02. 'Cedo demais, preciso de água e um remédio pra essa dor. E saber como vim parar aqui. Cadê a puta da Carine?'  peguei meu celular novamente, nenhuma mensagem da vaca e muito menos uma ligação. Liguei pra ela e nada, era cedo jamais ela estaria acordada essa hora se não fosse algo do interesse dela, deixei uma mensagem no whatsapp.

 Abri a porta, respirei fundo e segui em direção a cozinha que não fazia idéia de onde era, mas obviamente que no andar debaixo já que vi que no final do corredor havia uma escada. 

Passei pela sala e fui dar uma checada pra tentar descobrir onde diabos estava. Cheguei perto de um porta retrato desses de parede que tem algumas fotos e só havia foto antiga, a maioria de uma senhora com um menino loiro, outras só o menino e apenas uma com um homem magro que aparentava ser alto, mal encarado que segurava o menino que ria em seus braços. Por ser loiro e por provavelmente eu nem ter saído do morro deduzi que estava na casa do Gringo, arregalei os olhos e tampei a boca 'PUTA QUE PARIU SERÁ QUE EU DEI PRA ELE E NÃO LEMBRO? Mas se eu dei, cadê ele?' olhei pra mim e lembrei que estava vestida e a cama não estava bagunçada, suspirei aliviada. Pelo menos isso Giovanna.   

Logo achei a cozinha que era extremamente linda, nem na minha casa a cozinha era assim e olha que eu morava em um dos melhores bairros daqui. Abri a geladeira e peguei a jarra de água. 'Ok, agora falta achar um copo aqui. Pra que uma pessoa quer um armário tão grande se mora sozinho?' bufo pra mim mesma e vou em busca de um copo naquela cozinha extremamente limpa e branca, 'acho que ele tem toc' ri com meu pensamento. Achei os copos num dos lugares mais alto.

- Puta que pariu pra que colocar um baguio tão alto, porra não alcanço. – disse nervosa pra mim mesmo, nas pontas dos pés. Quando sinto algo, algo não, alguém atrás de mim e vejo uma mão pegando o copo e me dando.

- Pq eu não sou baixinho como você. – senti meu coração disparar naquela hora, aquela voz ao pé do meu ouvido.

Virei pra frente e foi o pior erro que cometi, ele tava sem camisa, olhei de cima a baixo, mas olhei mesmo, só com a calça e descalço, eu tava desacreditada que eu tava achando até o pé dele bonito. Meu Deus ele é perfeito, cheio de tatuagens, todo definido. Esse homem é de outro planeta.

Respirei fundo e mal consegui soltar o ar quando ele me beijou, e que beijo. Os lábios dele era tão macios, um beijo calmo e foi ficando cada vez mais agressivo, mais selvagem. Me perdi, nem sabia mais quem eu era e onde estava.

Quando senti suas mãos em minha bunda e seu pau duro, voltei pra realidade e me desesperei o empurrei com toda força que tinha e tratei de sair correndo dali. Não daria esse gostinho pra esse cretino, eu não seria mais uma não, ainda mais se eu não o satisfazer o que seria de mim. Mas porra, tinha que ser tão gostoso. Subi e tranquei a porta, sentei na cama e respirei fundo. Ouvi passos vindo e então ele bateu na porta, por um momento achei que ia derrubar com um soco.

- Abre essa porra caralho, não terminei o que eu queria. – disse nervoso.

- Problema seu, não vai termina o que você nem começou. ME DEIXA. – disse me deitando e cobrindo meu corpo com a coberta até meu rosto, como se aquilo fosse uma proteção mágica. Esqueci totalmente da sede e da dor de cabeça. Não ouvi mais nada então acabei dormindo novamente.

*

Dei outro soco na porta, tava bêbado e nervoso com essa garota, ela tava me desafiando demais. Segurei minha correntinha de ouro que era da minha mãe, respirei fundo 'Respeitar as mulheres, já sei mãe, já sei, mas essa tá difícil. Pq tinha que ter esses lábios e esse gosto tão doce na boca, pqp' sorriu com meu próprio pensamento. 

Eu sempre conversava com minha mãe, e sentia ela perto por conta dessa corrente com um crucifixo. Meu pai disse que era dela e que deixou comigo antes de morrer.

Respirei fundo novamente e fui pro meu quarto, me joguei na cama do jeito que estava mesmo e logo capotei.


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Oi pessoal, queria agradecer quem está lendo, pedindo por mais e está votando. Sei que somos poucas, mas estou amando isso, haha. 

Queria saber o que estão achando, comentem mais.  

Bjs.

Bjs

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