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Enfim sábado.

Carine aparece no meu quarto abrindo a cortina trazendo aquele clarão e o sol de 75ºC do Rio, não era nem 10h e alguém já queria morrer.

- Bom dia Pequena – fazendo referência a vocês sabem quem. – Borá que hoje é dia de churrasco gatinha.

Pisco algumas vezes tentando não ficar cega, primeiramente me cubro novamente com o lençol e grito:

- VAI SE FUDER PORRA - respiro fundo, tiro o lençol da minha cara a olho confusa. - Que churrasco? Não marquei nada pra hoje.

- Churrasco lá no Morro, Lipe me ligou dizendo que é pra gente ir. Acho melhor você ir. – ela diz me olhando preocupada.

Fico me perguntando de que lado ela tá me falando uma coisas dessa. Acho que tudo que ela quer é que eu arrume um namorado junto com ela pra gente sair de role de casal, é o sonho dela pra nós. Só consigo sentir a ânsia vindo em imaginar isso.

- Oxe, eu não vou não. Agora eu vi. RUM. - me cubro novamente e viro pro outro lado.

- Cê que sabe, eu vou. Vou tomar um banho e me arrumar, qualquer coisa me liga.

Apenas levantei o dedo com sinal de ok e ela saiu.


*

Hoje era sábado e sábado é dia de curti. Terminei meu turno na boca e subi pra casa quando já era 13h30. Hoje vai rolar um churrasco aqui com os parça, e eu quero minha Pequena aqui pq hoje eu vou fuder ela.

Sou um cara muito legal, mas não tenho a mínima paciência e quando estou nervoso, eu fico louco. Me transformo em outra pessoa. 

- Eai parça – Lipinho chega no toque.

- Eai, chamou as meninas? A Pequena não me responde, mas vejo que ela visualiza e sempre deixa o celular carregado. Ela ta querendo me provocar, ela ta brincando com fogo e vai se queimar – rimos.

- Mandei o aviso pra Caca, e falei pra chamar a Pequena, daqui a pouco vou lá buscar elas.

- Eu vou com você, vamo de moto que é mais rápido.

- Hm, indo até buscar, ta afim memo hein fi – soltou uma gargalhada e eu fechei a cara pra ele – Fechô então parça, vou passar lá em casa tomar um banho, ficar cheiroso pra minha bonequinha e já volto. – dei risada.

- Vai lá viadinho, ta todo apaixonadinho hein.

- Se fuder ow – me mostrou o dedo do meio. Gargalhei.

Aproveitei e fui tomar um banho e me ajeitar. 

Depois de longos 40 min esperando a princesa voltar... ela me entra pela porta se cheirando.

- Caralho Lipinho, tava depilando o cu? Porra tem duas horas que to te esperando.

- Ah vai se fuder e me deixa em paz, vamo. 

- Claro caraio - peguei a chave da moto e passei por ele.

- Vê ai se tu tõ cheiroso baby - ele dá risada.

- Vai se fuder caraio - dou um tapa em sua cabeça.

Deixamos a rapaziada lá cuidando de tudo, peguei minha arma, coloquei na cintura e desci pra garagem. Pegamos as motos e fomos. Depois de quase atravessar o Rio de Janeiro, chegamos na casa das patricinhas e porra um puta condomínio elas moravam, eram cheias da grana mesmo. O Porteiro já conhecia Lipinho e então deixou a gente entrar. Acho que a Caca já tinha avisado pra deixar ele entrar sempre, pq nem precisamos mostrar as armas.

Ele bateu na porta e ela atendeu, num shortinho bem curto e toda gostosa. Porra o Lipinho tinha dado sorte mesmo.

- Cadê a Pequena? – pergunto pra ela e me aponta acho que estava dizendo que está no quarto.

- Está no quarto, disse que não vai.

- Oi? Ela o que? – gargalhei alto e continuei – Vamos ver quem não vai.

Entrei e ela me guiou até o quarto, ela tava saindo do banheiro ainda de pijama, e que pijama hein, meu pau deu sinal de vida só de ver ela com aquele shortinho que mais parecia uma calcinha.

- Ainda não ta pronta? – digo.

- Eu não vou, seu idiota. – tentou se cobrir com as mãos. Ah não, ela ta tirando mesmo com minha cara.

Levanto a blusa mostrando a arma e alisando e digo em seguida:

- Tem certeza? Acho melhor ir por bem do que por mal. Ela arregala o olho e Carine diz atrás de mim:

- Vamos, se arruma rapidinho ai, não te custa nada.

- Vou tomar um banho rápido. – diz voltando pro banheiro, batendo os pés no chão com força demonstrando a raiva que estava. 

Ah, gosto assim, me obedecendo.

Esperei uns vinte minutos, Lipinho e a outra foram na frente, ela aparece toda linda e gostosa pra mim, usando uma blusinha de alcinha branca e percebo que ta sem sutian, e com um short preto desfiado que dá pra ver a polpa da deliciosa bunda dela. Se vira pra mim ainda com raiva, estou sentado no sofá:

- Tô pronta, vamos – se vira indo em direção a porta.

Antes de sair puxo ela pela cintura, de costas pra mim, me abaixo até seu ouvido e sussurro:

- Gosto assim, me obedecendo. – sinto ela se arrepiar e desço minha cintura até a bunda dela e roço a arma na mesma, ela congela o corpo e depois sai andando.

Subo na moto e dou o capacete pra ela, e logo ela coloca e sobe na moto também e seguimos viagem pro morro.

Chegando em casa já escuto o som alto e a gritaria do pessoal. Ela desce e então puxo ela pela cintura e entro com ela. Sussurro em seu ouvido:

- Sem gracinhas e sem dar idéia pra esses marmanjos hein.

Ela assenti com a cabeça me manda um sorriso amarelo e seguimos pros fundos, até a piscina.

HERDEIROWhere stories live. Discover now