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Estava bufando de raiva desse cara, mas bastava ele me tocar ou sussurrar no meu ouvido que meu corpo reagia, me fazendo ficar com mais raiva ainda, só que de mim. 

Entrei com ele e vi que Cah já estava lá bebendo e rindo no colo do Lipe.

- Ai, chegaram, até que fim. – disse me puxando e dando um sorriso amarelo pro Gringo.

- Ai eu quero matar ele, quero enfiar a faca e só terminar quando ele estiver em pedacinhos pequenos. – ela gargalha e me dá um copo de bebida.

- Ai tu viu, sei não esse ódio todo.

- VAI SE FERRAR CARINE – grito e dou um gole na bebida. E ela me puxa:

- Vem vamos nos divertir já que estamos aqui, esquece ele.

- Super fácil esquecer com ele na minha frente e eu na sua casa, né.

Ela revira os olhos e me puxa para uma rodinha de meninas. 

Conhecemos as outras meninas que estavam lá e todas eram namoradas de algum cara que tava lá, eram divertidas. Logo começamos a dançar.

Sinto um mão na minha cintura e ouço sua voz rouca:

- Você não quer comer antes de beber? – nego com a cabeça e digo:

- Não como carne, e estou sem apetite. – solto um sorriso amarelo.

- Então ta, qualquer coisa estou ali sentado com os caras. – balanço a cabeça concordando.

Continuo com as meninas, bebendo, dançando e dando muita risada. Conheci a Ana, Joana, Luísa e a Marina, todas muito simpáticas.

- Então você é a fiel do Gringo? – Luísa me pergunta. Dou uma risada.

- Jamais. Ele ta querendo algo comigo, mas eu não quero nada com esse vagabundo – Carine ri e bufa e eu reviro os olhos pra ela. 

- Já deu um Iphone7 pra ela, pra eles se comunicarem – a puta maior abre a boca e todas riram.

- Começa assim mesmo, e quando tu vê ta num beco sem saída e ainda apaixonada pelo peste – diz Joana. – Foi assim comigo e com o RD.

Todas concordaram, eu não dei muita bola pq eu não ia ser igual a elas, continuamos bebendo e dançando.

Já era comecinho da noite e vejo que já estou bem bêbada, e quando estou bêbada eu não presto nem um pouco. Antes tava rolando só pagode e samba, agora já que estavam todas alteradas elas colocaram funk. Só me pergunto pra que? Pq ali foi minha desgraça.

Comecei a dançar e rebolar, descia e subia, olhava pro Gringo mordia o lábio inferior, e continuava com meu show de provocações, ficamos alguns longos minutos dançando. 

Dei uma paradinha pra pegar bebida e não sei o que aconteceu, uma das meninas esbarrou me fazendo cair na piscina, todos começaram a rir e eu também. E só lembrei quando sai e vi a cara do Gringo fechada pra mim que estava com uma blusa branca e sem sutian, tudo ficou transparente. Olhei pra baixo e meus faróis estavam mais que acesos, comecei a rir e subi a blusa pra tentar esconder o que não tava rolando. Nem me importei e voltei a dançar com as meninas quando o som para do nada e escuto só um grito:

- A FESTA ACABOU, CAMBA CAMBA DAQUI SEUS ZÉ, VAI VAI.

Começaram a sair e eu fui acompanhando quando sinto ser puxada e olho pra cima é ele.

- Que foi? – digo tropeçando nos meus próprios pés, quase caindo.

- Você não, você fica.

- Não, eu não. 

- Você sim, cala a boca caralho. 

Se eu tivesse sóbria provavelmente teria mandando ele ir a merda, mas eu estava tão bebada que não conseguia raciocinar com rapidez.

Todos foram embora e eu fiquei lá com ele, o que ele queria comigo? Eu nem conseguia imaginar, ou só fingia.  

Ele me arrastou pra um quarto que suspeitei ser dele, por ter uma cama enorme e uma TV tamanho gigante.

Tava olhando o quarto quando ele fecha a porta e me vira pra ele, parecia furioso.

- Ficou me provocando o dia todo, agora chegou a hora de me pagar.

Eu olhei pra ele e neguei com a cabeça:

- Você é louco, eu não tava te provocando, eu tava de olho no seu amigo. Puta que pariu que homem gostoso. – cai na gargalhada e logo me arrependi.

Ele me empurrou com tudo na parede me pegou pelo pescoço e apertou, nem tanto, mas incomodava. Me olhando com uma cara de louco que me dava medo, nessa altura a bebida nem tinha mais efeito, já estava sóbria.

- Você o que? Repete o que disse. – Eu neguei com a cabeça.

- VAI REPETE – ele grita cuspindo as palavras.

Lembrei das minhas aulas de alto defesa e então dei um golpe, o fazendo tirar a mão do meu pescoço e logo dei um chute em sua barriga com toda minha força. Ele recuou pra trás, reclamando. E sai correndo, mas não deu tempo, ele era muito mais forte que eu e agüentava dor. Me pegou pelos cabelos me fazendo cair de joelhos na frente dele e apontou a arma na minha cara.

- Você ta doidinha pra morrer né garota.

Não disse nada, meu coração tava batendo fora de ritmo e rápido demais, senti que ali era minha hora e algumas lágrimas escorreram sem que eu percebesse. E então ele me olhou com um olhar diferente, travou a arma e jogou pro lado e me levantou e em uma fração de segundos estava com as penas entrelaçadas em sua cintura e o beijando.

Um beijo calmo que logo foi ficando mais quente, meu coração já estava mais aliviado, eu deveria estar assustada depois daquela cena, mas com seu beijo não deixava pensar em mais nada. Ele apertava minhas pernas e subia pra minha bunda, apertando com tanta força que eu achava que ia entrar dentro dele. Ele me encostou na parede, prensando seu corpo no meu. E seus beijos foram descendo pro meu pescoço até chegar em meus seios, rasgou a blusa como se fosse nada e começou chupar um dos meus seios, eu já gemia sem me controlar puxando seus cabelos, queria ficar quieta mas tava difícil, aquela boca era maravilhosa.

Logo depois me jogou na cama, como se eu fosse um brinquedo e subiu em cima de mim continuando seu trabalho em meus seios, chupando um e brincando com o outro com sua mão gigante. Logo foi descendo e beijando minha barriga e eu o arranhava, e ele gemia com meus arranhões. Abriu e desceu meu shorts junto com a calcinha, voltou subindo beijando minhas pernas e quando chegou lá, ficou de gracinha beijando minhas virilhas e nunca ia direto no ponto, me torturando cada vez mais. Quando não agüentava mais sussurrei:

- Me chupa logo, por favor.

Não demorou nada e ele caiu de boca na minha buceta, passando a língua em meu clitóris e enfiando dois dedos. Me fazendo gemer alto enquanto agarrava os lençóis da cama.

- Goza na minha boca, goza pra mim Pequena.

Eu não sei o que aconteceu, mas parecia que as palavras dele eram mágica, logo gozei em sua boca e ele sorriu subindo, pegou uma camisinha da bermuda antes de tirar a mesma junto com a cueca. Rasgou o pacote com os dentes mesmo e vestiu seu pau com um sorriso malicioso:

- Gostosa, você é deliciosa do jeito que imaginei.

Olhei pro pau dele, e pqp. Do jeito que gosto 'Ganhou na loteria em Giovana' e sorri pra mim mesma.

HERDEIROWhere stories live. Discover now