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Porto Real, agora não tão mais distante como estava ao navegarem com os barcos, se erguia majestosamente com o grande castelo em seu centro

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Porto Real, agora não tão mais distante como estava ao navegarem com os barcos, se erguia majestosamente com o grande castelo em seu centro. Suas ruas estreitas e movimentadas haviam a presença de diversos mercadores que aumentavam suas vozes para conseguir suas rendas, crianças correndo pelas estradas sujas de terra ao ver a grande carruagem passeando aos arredores.

As muralhas de pedra maciça rodeavam a parte mais importante da capital, onde centenas de guardas atendiam da porta e cuidavam para que nenhum estranho de perigo eminente atravessasse o portão. No entanto, a princesa Rhaenyra, o príncipe Daemon e seus filhos não poderiam ser perigo algum ao reino, portanto suas entradas já estavam sendo escoltadas por cavalos de armaduras reluzentes e mais guardas das diversas patrulhas.

A Fortaleza Vermelha, graciosa com suas altas e afiadas torres na colina, um pequeno lembrete do poder daqueles que o governavam possuíam em suas frágeis mãos. Havia poucas nuvens cobrindo o céu durante está manhã, deixando que os raios de sol iluminasse o clima temperado da capital, dias longos e noites curtas eram presentes no fim do outono para acomodar as novas brisas de primavera que estavam para assolar as terras áridas de Porto Real.

Quente demais para alguns, quente de menos para outros.

Quando os portões principais foram abertos em uma lentidão quase torturante, o galopar dos cascos dos cavalos se tornou mais alto na sujeira do chão, a carruagem funcionando com um mecanismo importante e seguro para os que se transportavam dentro da grande caixa de madeira. Havia mais de três anos que este lado da família não colocavam seus pés em Porto Real, um tanto que era mesmo estranho estar presente na moradia que conheciam desde o nascimento, mas ao mesmo tempo era desconhecido.

Não possuía mudanças drásticas, não uma que eles conseguissem analisar adequadamente quando os guardas abriram as portas, ajudando a herdeira a descer da mesma. O olhar de desconfiança era perceptível em seus olhos azul anil, sua mão sempre descansando em sua barriga que carregava sua próxima semente. Seu manto cor de vinho estava preso no topo de seus ombros, fazendo um belo contraste com a pele deslavada e os raios solares em exagero.

Um grande grupo seguiu os passos da mulher, logo ressurgindo atrás dela com a mesma desconfiança traçada em suas sobrancelhas, suas finas linhas de expressão. Rhaenys Velaryon, levantou-se do assento de sua carruagem para não ficar para trás tão cedo, com suas orbes gêmeas seguindo o caminho que as servas faziam com os dois caçulas baderneiros se esperneando em seus desajeitados e cansados braços.

𝐇𝐎𝐓 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃, aemond targaryenWhere stories live. Discover now