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Os passos de Rhaenys ecoavam pelo quarto dela enquanto andava de um lado para o outro, se arrumando

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Os passos de Rhaenys ecoavam pelo quarto dela enquanto andava de um lado para o outro, se arrumando. Era perto do horário do morcego, e a bebê Visenya já havia sido levada para os aposentos da Princesa Rhaenyra a essa altura do tempo.

Um vestido azul escuro e com poucas joias adornava o corpo de Rhaenys, a mesma capa que ela sempre usava cobria os ombros dela até a altura dos calcanhares, e as botas pisavam firme no chão de pedra a medida que ela se aproxima da porta secreta do quarto, abrindo devagar e cuidadosamente, olhando ao arredores antes de se aventurar pelas estreitas passagens secretas.

Tochas mal acesas e ratos percorrendo pelos cantos, um pequeno candelabro nas mãos da princesa ilumivama pouco do caminho, mas o suficiente para que ela conseguisse enxergar aonde seus pés estavam pisando, e o suficiente para que ela pudesse notar as paredes farelentas ao redor dela.

Em pouquíssimo tempo, devido a velocidade dos passos dela, a princesa se viu do lado de fora da porta secreta do quarto do tio. A hesitação percorreu pelas artérias e veias, fazendo a pulsação dela aumentar.

Essa era a única escolha que ela achava aceitável para o momento.

Rhaenys poderia usar a desgatada adaga velha dela, ou roubar a Irmã Sombria de Daemon se ele não a mantivesse grudada ao corpo.

Mas ela sabia de alguém que mantinha algumas adagas guardadas no quarto, sabia por ter bisbilhotado em uma das vezes que esteve lá. Encima da escrivaninha de Aemond, havia duas adagas que ficavam guardadas ao lado dos outros utensílios dele.

Pareciam afiadas, e certamente Aemond não iria notar que uma adaga ou outro sumiu misteriosamente do quarto dele. E, se notasse, deveria colocar a culpa em algum servo por roubo.

Ela deslizou a porta com muita delicadeza e silêncio, temendo que possivelmente Aemond estivesse no quarto e estivesse dormindo, pois já era uma hora tarde da noite. Em passos cautelosos e calculados, Rhaenys passou pela área de banho dele, a banheira com água ainda porém já parecia fria. Aos poucos ela foi se aproximando do quarto escuro do príncipe e se esgueirou pelas paredes, notando a figura deitada debaixo dos lençóis brancos da grande cama no centro da sala.

𝐇𝐎𝐓 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃, aemond targaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora