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No momento em que Aemond fechou a porta atrás deles, Rhaenys se desvencilhou do aperto forte dele em sua cintura e baixou o capuz, irritada por estar em um lugar como esse quando podiam ter feito a conversa dentro da própria fortaleza

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No momento em que Aemond fechou a porta atrás deles, Rhaenys se desvencilhou do aperto forte dele em sua cintura e baixou o capuz, irritada por estar em um lugar como esse quando podiam ter feito a conversa dentro da própria fortaleza. O quarto em que estavam era todo em bordô com detalhes de cobre enferrujado, uma cama que parecia ter sido recentemente usada e tinha um forte cheiro de sandâlo e sais de banho impregnado em todo canto, era enjoativo.

A casa de bebidas parecia estar pior do que o antigo bordel que acidentalmente visitou na última vez que pisou no bairro.

— Você não podia ter escolhido um lugar melhor, tio? — Aemond encostou as costas na porta, brincando com a adaga nas mãos. — Então? Sobre o que precisa conversar comigo?

— Acredito que saiba exatamente sobre o que eu gostaria de conversar, sobrinha. — seu corpo enrijeceu e o quarto pareceu começar a encolher a sua volta, suas bochechas tomando uma coloração avermelhada. Desde que Rhaenys atingiu a maturidade dela, pensava em como e com quem seria seu primeiro beijo, talvez com o primeiro marido que tivesse e se perguntou por anos se faria isso da forma certa. Aemond acabou estragando as pequenas expectativas que ela tinha em mente.

— Isso não poderia ser discutido no castelo? Não acho que seja apropriado trazer a sua sobrinha a um lugar cheio de bêbados que deixam minha segurança vulnerável ainda que não saibam a minha identidade. — ela colocou as duas mãos atrás do corpo e caminhou pelo quarto, não conseguindo se manter parada pelo nervosismo que sentia. Aemond levantou o olhar da adaga para encarar a sobrinha com aquele sorriso de canto que somente ele tinha, e cruzou os braços para pensar em uma resposta a altura dela.

— Então você considera apropriado que o seu tio se esgueire pelo seu quarto tarde de noite, as escondidas? Não seria adequado, você não tem um marido, não quer que questionamentos sobre sua honra sejam levantados, hmm? — Ela sorriu de volta para ele, ambos tinham línguas afiadas, não tinham conversas como as antigas quando eram crianças.

— Nada do que você tem feito desde o casamento é adequado, tio.

— Tem me evitado, não?

— Aemond, eu tenho muitas coisas para fazer sem ser ver você ou meus irmãos a treinar. Eu leio, estudo alto valiriano e gasto uma boa parte de meu tempo com meu dragão. — mas isso não o convenveu por completo, Aemond se desencostou da porta de madeira e caminhou para mais perto da sobrinha ainda com a adaga nas mãos.

𝐇𝐎𝐓 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃, aemond targaryenWhere stories live. Discover now