𝐇𝐎𝐓 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃, aemond targaryen

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Enquanto se arrastava em direção ao seu quarto com toda a cautela que ela podia ter, a princesa pensava em tudo o que havia acontecido nas últimas horas. Seu coração acelerou e suas pernas tremeram, cheias de emoção pelos eventos da noite e as reviravoltas, toda a adrenalina pela qual ela havia passado.

Finalmente chegando ao quarto, Rhaenys trancou a porta atrás dela e começou a preparar o banho com as essências preferidas, derramou um pouco de óleo de lavanda na água, enchendo o ar com um aroma calmante enquanto. Enquanto enchia a banheira com água, seus pensamentos voltam à noite anterior; ela pensava em Aemond, nas palavras que ele sussurrou em seu ouvido e no toque que ele lhe deu.

Ela respirou fundo antes de remover lentamente o vestido dela, revelando sua pele de sedas brancas e suaves que envolviam sua pequena estrutura. Por brevea minutos, ela se dirigiu ao quarto de dormir para apenas se deitar e descansar, mas, como se fosse puxada por um instinto natural fora de seu controle, viu-se caminhando em direção à banheira novamente. A água já estava fumegante, chamando-a como uma grande amiga.

Ela entrou na banheira, deixando a água da banheira lavar seus problemas... todos, exceto um: Alys Rivers. Ela só precisava de um pouco de privacidade para pensar no que faria em seguida, com todas as informações que ela tinha na palma da mão e se deveria agir de forma secreta ou com a ajuda de alguém.

Mas, os pensamentos dela se embaralhavam na mente e voltavam para o momento intimo entre ela e Aemond na noite passada. Ela percebe uma sensação nova no corpo dela, uma sensação que nunca havia sentido antes. Rhaenys continuava esfregando as pernas dela, retirando os vestígios do sangue virginal grudado entre as coxas, aos poucos se dando conta de que não é mais uma donzela. A percepção é estranha, e parte dela se sente envergonhada porém em outro lado, ela se sente bem consigo mesma e incoscientemente desejando por mais.

Quando a frequência cardíaca de Rhaenys diminuiu, ela observou o ambiente ao seu redor. Apesar de ainda estar cercada por seus móveis confortáveis e decoração elegante, ela se sentia... como uma estrangeira. Ela havia tomado uma decisão drástica, que não poderia ser desfeita.

Ela começou a tremer quando o calor da água começou a se dissipar. Ela se levantou lentamente da banheira, com o corpo tremendo no ar frio. Ela estendeu a mão e pegou uma toalha, enrolando em torno de seu corpo magro para que pudesse se secar. Olhou-se no espelho à sua frente e viu que seu rosto estava coberto de um rubor rosa brilhante por ter pensado no momento que passaram juntos.