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Aemond estava sentado em uma das cadeiras do quarto de Rhaenys, de novo

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Aemond estava sentado em uma das cadeiras do quarto de Rhaenys, de novo.

O quarto estava escuro, as velas não estavam acesas e a janela aberta fazia uma brisa suave da noite entrar e balançar os fios platinados do príncipe. Em uma das mãos, ele brincava com a adaga dele que foi roubada do seu quarto, em sua presença.

Ele não tinha noção de quanto tempo ele estava ali, mas não eram minutos. Aemond entrou no quarto pouquíssimo tempo depois que Rhaenys se esgueirou pelas passagens secretas. Ele poderia ter seguido ela, confrontado ela, espiado ela... mas não, Aemond queria surpreender ela em seu quarto, e queria explicações para saber o porque a princesa bisbilhotou o quarto dele na hora do morcego, e ainda levado consigo duas de suas adagas.

Ele esperou no escuro por um longo tempo, mas Rhaenys nunca apareceu. Ele se perguntou o que ela estaria fazendo, mas decidiu que ela provavelmente estava gostando demais de sua liberdade para voltar para seus aposentos.

Enquanto isso, a princesa estava fazendo o possível e impossível para andar pelos apertados corredores do castelo até seus aposentos, a capa enrolada ao seu redor de forma que parecia com uma segunda pele, o rosto escondida pelo capuz porém com alguns fios bagunçados sendo visíveis nas baixas iluminações das paredes.

Com sorte, nenhum servo estaria a espreita para ver a princesa toda ensanguentada, dos pés a cabeça.

O rosto da princesa estava pálido de ansiedade. Ela havia conseguido sair sorrateiramente da Baixada e percorrer os corredores sem ser pega, mas seu coração batia furiosamente com a ideia de que alguém a encontrasse. Ela podia imaginar as fofocas e os rumores que os criados espalhariam sobre o fato de ela estar toda ensanguentada e desgrenhada. Não havia como dizer o que sua mãe, ou Daemon, pensariam quando descobrissem o que ela fez, tudo que fez.

A princesa voltou para o quarto, fechou a porta em silêncio e se encostou na parede, sentindo-se exausta. Ela parou um pouco para recuperar o fôlego e tentar se recompor antes de tirar o capuz e se olhar no espelho. Seu rosto estava coberto de sujeira e sangue, e seu cabelo estava emaranhado.

As mãos dela ainda estavam tremendo, a adaga sendo segurada firme no punho e a respiração acelerada. Não tinha mais nada para fazer, então ela procurou pela bacia de água para limpar os vestígios de sangue que estavam por suas mãos e braços.

𝐇𝐎𝐓 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃, aemond targaryenWhere stories live. Discover now