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Rhaenys estava inquieta e ansiosa, se mexendo na cama a cada segundo sem conseguir encontrar uma forma de relaxar os músculos cansados

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Rhaenys estava inquieta e ansiosa, se mexendo na cama a cada segundo sem conseguir encontrar uma forma de relaxar os músculos cansados.

Aemond havia adormecido a algum tempo, um pouco longe dela, apertado em um canto da própria cama. Apesar dela ter dito que não tinha necessidade alguma do tio se encolher tanto para que ela tivesse espaço na cama, que já era grande, ele o fez mesmo assim.

No entanto, nem mesmo o espaço deixado para que ela se acomodasse foi o suficiente para fazê-la cair em um sono profundo, nem sequer um cochilo. Rhaenys não tinha certeza se o que tirava seu sono era o fato de ainda estar no quarto de Aemond compartilhando sua cama, ou então a brincadeira de dedos que haviam feito a pouco.

Independente de qual fosse a resposta, ela precisou se levantar e caminhar pelo quarto. Pelo céu escuro e com poucas nuvens, ela deduziu que já estava perto da hora da coruja. Rhaenys estava descalça caminhando pelo chão frio feito de pedras, pensando vagamente em todas as escolhas que já tinha feito até agora, escolhas que a trouxeram até o momento que se encontra.

Não foi para isso que ela veio até King's Landing.

O intuito era a família ter ficado apenas para realizar o casamento de Jacaerys e Baela, então partiriam para Dragonstone novamente. Uma pena que a doença do Rei estivesse definhando ele tão rápido, que a melhor opção para eles era continuar na Fortaleza até que, por alguma ajuda dos Deuses, Viserys I tivesse uma súbita melhora.

E certamente, se continuasse com suas saídas noturnas sem planejamento, acabaria se tornando uma princesa sem honra, sem um pingo de virtude sobrando no corpo. Drenada, até o topo da cabeça.

Aemond não era uma boa pessoa, ou talvez fosse, mas isso não tornava ele uma pessoa confiável. Não existia mais uma criança introvertida e atormentada como ela se lembrava, só restava um homem amargurado, receoso e deslumbrante. O tanto que ele tinha de beleza era igualmente ao perigo que ele apresentava.

Ela era como uma tempestade; extemporâneo, poderoso, violento, mas naturalmente magnífico.

Rhaenys sabia que não conseguiria ficar ali por tanto tempo, então aproveitando que o tio dormia no mais pesado sono, devagar ela foi para perto da cama pegar seus sapatos para vestir e sair dali. Por algum momento, Aemond se virou de lado e soltou ruídos arrastados como se estivesse sonhando com algo, mas ela apenas observou ele de longe antes de ir até a falsa parede, abrindo de pouco em pouco para não fazer barulho.

𝐇𝐎𝐓 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃, aemond targaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora