capítulo 4

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Me aproximava do chão não conseguiria parar a queda pude ver que iria cair.
Fechei meus olhos e a queda foi amenizada por mim senti meu corpo bater contra o chão mais sem muita força.
Abri meus olhos uma rajada de vento que se espalhou por toda a cidade ela foi emitida por meu corpo, decepando toda aquela nuvem de fumaça.
Não existia mais fogo e apenas cinzas e destruição sobraram.
Eu estava de joelhos no chão minha cabeça estava latejando e meu corpo parecia ter sido atropelado por um caminhão.
Cinzas caíam do céu e ao longe pude ouvir meu nome sendo chamado.
- Estou aqui.
Pude ouvir pisadas fortes e rápidas em minha direção.
- Você está bem?
Dastan segurou meu ombro.
- Estou.
- Aqui Roland, ela está aqui.
Logo Roland e os outros chegaram.
- Luna você está bem?
- Sim estou. Menti
- Levamos todos ao castelo conforme suas ordens rainha.
- Obrigado Vosdred, mas nem todos foram levados.
Me lembrei do casal no final da cidade.
- Nós podemos encontrar.
- Eu vou sozinha.
Me levantei e senti uma dor forte na cabeça e tontura achei que iria cair mais Dastan me segurou.
- Para Luna fica aqui a gente vai buscar.
- Não, eu vou.
- Mas você...
- Eu vou, vocês vão procurar se tem mais alguém na cidade, me encontrem no castelo, volto logo.
Fui em direção ao final da cidade.
Estava com dificuldade em andar sentia meu corpo a cada passo se desgastando ainda mais.
Pude ver o casal ainda abraçado o homem segurava sua perna que estava quebrada.
- Vou levar vocês daqui.
- Você voltou. A moça sorriu.
- Eu disse que voltaria, vou levar vocês para um lugar seguro tudo bem e vamos cuidar da sua perna.
- Obrigada nós vimos o que aconteceu vimos você no ar a bola de fogo, você caindo, achamos que algo tinha te acontecido.
- Não deviam se preocupar comigo e sim com essa garotinha que pelo tamanho de sua barriga logo ira chegar. Dei um pequeno sorriso.
Eles colocaram juntos a mão sobre a barriga.
- Eu vou ajudar vocês a se levantar.
Abri um portal e ajudei primeiro a moça se levantar e em seguida o homem servi de apoio para ele e os ajudei a atravessar o portal.
Chegamos ao salão do castelo que estava cheio de pessoas feridas sendo ajudadas.
Jeny veio em minha direção.
- Ela vai cuidar de vocês.
- Oi, está bem machucado, venham comigo.
A moça me olhou.
- Fique tranquila podem ir.
Jeny sorriu pra mim, ela os levou.
Abri um portal e comecei a andar pela cidade que estava em ruínas.
Ouvi uma voz feminina e uma masculina.
- Kendra.
- Kendra.
- Filha. A mulher gritava e chorava.
Fui em direção a ela.
A mulher estava em prantos abraçada ao homem.
Ela me viu.
- Senhorita você viu uma garotinha loura com mais ou menos esse tamanho?
Podia ser a garotinha que eu tinha salvado, levado para o castelo e deixado aos cuidados de Cam pelo cabelo louro e pequena podia ser ela.
- Todos que conseguimos salvar estão no castelo posso levar vocês até lá.
- Muito obrigada. A mulher estava chorando.
- Procuramos em toda parte não a encontramos.
- Então venham.
Abri o portal e atravessamos o homem consolava a mulher que não parava de chorar suas roupas queimadas e algumas queimaduras pequenas na pele.
- Chegamos se acalme querida vamos encontrar Kendra logo quando o fogo começou e todos saíram nas ruas ela soltou minha mão e nós a perdemos.
O homem se sentia culpado pelo que aconteceu.
- A culpa não foi sua.
Ele sorriu eu olhei para frente.
Pude ver Dastan ele vinha em minha direção.
- Você está bem?
- Estou
- Aonde Cam está?
- No andar de cima no segundo corredor primeiro porta a direita.
- Vamos.
Andamos rápido passando por todas aquelas pessoas.
Subimos as escadas passamos pelo corredor e chegamos ao quarto.
Abri a porta.
Os dois foram correndo até a cama, Cam estava sentado em uma cadeira ao lado.
- É ela.
- É a nossa menina.
- Ela está bem?
Cam balançou a cabeça em sinal de negação.
- Eu posso ajudar ela.
O feitiço que Jeny e as outras fizeram em mim passava em minha mente.
Me aproximei de Kendra e coloquei uma mão sobre sua cabeça e a outra sobre seu peito seus batimentos estavam fracos.
- Vulnera sananda salutaris operti faciemus omne verbum quod aliquis restituat quod facere iniuriam hanc sanabo.
Senti o coração da garota bater mais forte e ela puxar o ar com força e abrir os olhos.
Nenhum ferimento nem queimadura sobraram.
Cai para trás me sentando no chão.
- Mamãe.
- Papai. Kendra disse com a voz sonolenta.
- Kendra minha menina. Sua mãe a abraçou.
Cam me ajudou a levantar com a ajuda do pai da menina.
- Muito obrigada seremos gratos eternamente pelo o que você fez pela nossa filha.
A mãe de Kendra me abraçou.
- Vá fique com sua filha. Eu disse a ela.
Eu sentia meu corpo vacilar a sala parecia girar entorno de mim.
Cam percebeu o que estava acontecendo.
- Você não está nada bem.
Ele me segurou nos braços.
Meu corpo começou a queimar e luzes foram emitidas pelas palmas de minhas mãos.
- Ela está bem?
- Vou chamar alguém.
- O que é isso? Cam perguntou olhando para minhas mãos e as segurando puxei tirando minhas mãos das dele.
Eu precisava sair dali antes que acabasse machucando aqueles ali presentes.
Me afastei de Cam andando desajeitada de costas, cambaleava.
- Para Luna, fica aqui.
Olhei para minhas mãos e elas brilhavam ainda mais forte.
- Eu... Eu vou ir lá pra fora.
- Não você vai ficar aqui. Cam falou vindo em minha direção.
- Cam fica longe.
- Por que?
- Eu quero ficar sozinha.
Abri a porta e saí de costas para a porta Cam vinha atrás de mim.
- Luna.
- Estou bem fique aí.
- Não.
Fechei a porta e me sentei no chão pressionando meu corpo contra a porta para que Cam não saísse.
- Abre a porta.
- Fique aí.
- Abra.
- Não.
Ele começou a chutar a porta olhei para o corredor e parecia que ele estava diminuindo, que as paredes estavam se fechando.
Estava me sentindo ainda atordoada.
- Abra. A voz de Cam se misturava com a gargalhada demoníaca do Sol.
Levantei do chão e corri até o final do corredor Cam abriu a porta.
Me sentei no chão colocando às mãos nos ouvidos a gargalhada só aumentava eu não podia ouvir o que Cam dizia mas ele vinha em minha direção.
- Não quero te machucar fique longe.
Ele continuava.
Às portas dos quartos naquele corredor começaram a abrir e fechar fazendo um barulho muito alto.
- Cam por favor fica longe.
Eu não estava conseguindo controlar.
Algo em mim estava me impulsionado a fazer algo que o machucasse.
- Não se aproxime mais.
Ele se mantinha a poucos metros de mim.
Olhei para seu rosto e nele vi o rosto de Sol perdi o controle.
Era tarde, minha mão já estava levantada e Cam estava no começo do corredor caído no chão com uma enorme marca de queimado em seu peito.
Corri até ele.
- Cam.
Comecei a chacoalhar seu corpo ele não respondia.
O abracei ,a mãe e o pai de Kendra estavam na frente da porta nos observando outros chegaram correndo.
- Me desculpa. Eu dizia repetidas vezes em prantos.
Coloquei a mão sobre seu peito seu coração não batia mais.
Eu não ia perder Cam.
Fechei os olhos minhas duas mãos estavam sobre o coração dele.
Abri os olhos e uma luz saindo de minhas mãos iluminou todo o corredor.
Todos os olhares estavam fixados sobre mim.
Cam abriu os olhos e puxou o ar com toda sua força.
- Luna. Ele gritou.
Não tive tempo de o responder caí ao seu lado meus olhos começaram a se fechar.

Abri os olhos.
- Aqui novamente? Se quer me visitar não precisa ser desse jeito.

Oi Amores tudo bem? Gente me desculpe pela demora para postar, eu fiquei muito chateada por que uma garota está plagiando meu livro e eu não conseguia escrever.
Eu pedi a retirada do livro mais isso ainda não aconteceu, mas não se preocupem que vou voltar a postar normalmente.
Espero que estejam gostando.
Obrigado por estarem lendo, votando ou comentando.
Beijos.


A Maldição da Lua Vol: 2 Entre a Lua e o SolWhere stories live. Discover now