Capítulo 43: Dastan

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- Eu te jogo sem pensar duas vezes então acho bom ficar quieta e aproveitar a vista.
- Eu vou...
- Calar a boca? Eu agradeceria, faça um bem para mim e para o resto da humanidade.
- Você vai se arrepender.
Ela começou a me chutar enquanto descíamos as escadas.
Chutei a porta da sala de reuniões do anciões e vi seus olhares perplexos e assustados.
- Me solta. Geneviéve gritava.
- Mas é claro, será um prazer.
A joguei na mesa e vi Gregório vindo em minha direção.
Seus punhos cerrados e fúria em seu olhar não pude conter o riso.
Segurei seu punho e o virei o colocando em suas costas o imobilizando.
- Vão deixar ele fazer isso comigo?
Gregório se debatia.
- Calma aí amigão você pode se machucar.
Geneviéve dramaticamente desceu da mesa.
Empurrei Gregório para longe e o chutei.
- Se chegar perto de Luna novamente eu mato você. Coloquei o dedo a pouca distância de seu rosto.
- O que vão fazer? Vão deixar que ele faça isso comigo?
- Cale a boca Geneviéve todos nós aqui sabemos que merece tudo o que Dastan fez e ainda merecia mais. A anciã Júlia falou ela não falava com muita frequência assim como os outros anciões preferiam falar quando apenas o conselho estivesse reunido, porém até ela já devia estarcheia de Geneviéve.
- Como podem? Gregório gritou.
- Eu estou cansada disso. Geneviéve bufou.
- Então renuncie seu cargo no conselho.
- Nunca vamos sair para deixar que vocês façam todas as vontades daquela garota e seu bando de cães.
Gregório e Genevieve me encaravam.
Lati e depois vi o sorriso contido dos anciões sentados a mesa.
- Eu avisei que a traria a força se não saísse de perto do quarto de Luna, pode dizer o que quiser, mas eu te adverti.
Gregório vinha novamente em minha direção dessa vez com o braço direito bati contra seu peito o fazendo cair no chão.
- Você é fraco. Gritei colocando o pé sobre o peito do ancião.
- Solte meu marido.
- Se se aproximarem de Luna novamente eu mato vocês dois, não me importa quem são.
- Ele está incontrolável.
- Geneviéve se Cale antes que algo pior aconteça. Gregório gritou vendo a derrota.
- Mas Gregório...
- É melhor ouvir seu marido, a minha parte já, agora só para não se esquecerem, fiquem longe de Luna ou vão se arrepender, se me permitem vou me retirar. Estava com um sorriso um tanto que perturbador ao advertir que ficassem longe de Luna.
Sai empurrandoa porta com uma enorme força e a senti batendo contra alguém que agora ia em direção ao chão.
Com um movimento predi minha mão em sua cintura e a segurei vi cabelos brancos voarem pelo ar.
Seus olhar assustado encontrou o meu e seus olhos se focaram nos meus.
- Luna.
Tão linda não falou nada estava paralisada e surpresa.
Suas mãos em meus braços.
Meu coração batia contra o peito freneticamente, o ar fugia de meus pulmões como se estivesse correndo horas a fio e estava em uma total falta de reação.
Ela estava em meus braços.
- Me... Me desculpa.
- Não foi nada.
- Está bem?
- Estou.
Notando ainda a aproximação de nossos corpos me afastei a erguendo ainda a segurando pela cintura, suas mãos relutantes saíram de meus braços.
- Você veio fazer o que aqui?
- Livros e anciões.
- Entendo, precisa de algo?
- Não. Ela disse timidamente.
- Então vou deixar você passar.
Abri a passagem evitando seu olhar fui rápido andando pelo corredor iria até o quarto de Cam andei pelos corredores vagando sozinho por quadros, vasos e mobília velha.
Dessa vez bati na porta de Cam.
Ele coçou os olhos ao abrir a porta demonstrando que acabara de acordar.
- Ela está bem?
- Melhor do que você.
- O que quer aqui?
- Adivinha que estava indo para o quarto de Luna hoje.
- Morte? Ele disse puxando um casaco.
- Não me fale desse...
- Quem então? Cam disse antes que completasse meu xingamento.
- Geneviéve.
- Essa mulher, devíamos jogar ela pra fora do castelo ou dar ela para o Gadriel comer.
- Boa idéia. Sorri
- Mas o que veio fazer aqui?
- Preciso treinar e preciso de um rival.
- Sem chance, tenho marcas ainda da nossa última luta.
- Eu falei pra se abaixar.
- Você podia ter me matado. Ele disse.
- Mas não matei.
- Daquela vez não.
- Vamos, eu vou pegar leve dessa vez.
- Sem me ferir dessa vez.
- Eu prometo. Ergui a mão.
- Tudo bem vou pegar duas espadas.
Fui até a sala de armas e peguei as espadas enquanto Cam colocará todos os equipamentos de proteção que o castelo tinha.
- Está muito engraçado com essa roupa.
Ele estava com o triplo de seu tamanho a roupa preta de proteção possuía várias camadas que impediam que os golpes da espadas ferirem que a usava.
- Pronto? Joguei a espada e pelo tamanho da roupa e a dificuldade que ela causava para se mexer Cam não a conseguiu pegar.
- Pronto grandalhão. Ria enquanto falava.
Descemos as escadas até o salão onde os exércitos estavam.
- Aonde vão garotos? Vosdred perguntou.
- Treinamento.
- Cam, tudo isso é medo que Dastan faça um novo ferimento em você?
- Antes prevenir que remediar. Cam falou batendo na roupa com as palmas das mãos.
Fomos até os arredores da ilha os exércitos nos seguiram juntos com Vosdred.
- Eu vou pegar leve. Disse tranquilizando o olhar de Cam.
- Estou pronto. Ele gritou.
- Comecem. Vosdred ordenou e nos o seguimos.
Fui em direção a Cam o cercando como uma fera faz com uma sua presa.
O golpeie a roupa de proteção impediu grandes estragos.
Os exércitos estavam envolta sentados nos observando e fazendo suas apostas.
Ele então tentou me ferir, cortando apenas o ar.
Fui em sua direção novamente a espadas zuniam e se encontravam.
Eu não estava me esforçando até que com um deslize Cam cortou meu braço rasgando minha camiseta.
Reprimi a dor e corri em sua direção o jogando com força no chão.
Ele rolou fugindo do golpe da espada que bateu no chão.
Novamente me lancei em sua direção e dessa vez o acertei com a espada com um corte atravessei a roupa que era resistente sem se quer tocar na pele de Cam ou a ferir.
- Se rende?
- Claro que...
- Ahhhh. Um grito e um trovão.
Era a voz de Luna ao mesmo tempo que olhei para a janela da sala dos anciões quase todos do exército fizeram o mesmo.
Cam rasgara a roupa e aí ao meu lado subindo as escadas.
Trocávamos olhares preocupados e tensos.
Com incrível rapidez chegamos a sala dos anciões encontrei então todos envolta do corpo de uma das anciãs tinha sido Maggie.
Luna estava sobre seu corpo com a mão sobre seu corpo e lágrimas nos olhos.
Ouvi um barulho atrás de mim e olhei encontrando vários soldados encarando Luna.
- Saiam daqui isso não é do interesse de vocês. Gritei.
Eles não se moveram.
Fui em direção a porta.
- Me perdoe Arturo, não a quis machucar.
- Eu entendo Luna. Ele dizia abalado.
- Ela fez isso? Um dos soldados indagou.
- Não foi ela.
- Tudo foi culpa dela. Geneviéve gritou.
Meu olhar a fuzilou.
- Matem ela. Um dos soldados mais novos gritou.
Eles estão se moveram indo para dentro do quarto.
Me lancei sobre eles derrubando alguns com socos.
Cam fez o mesmo.
Um deles passou por todos e chegou até Luna a segurando pelo pescoço.
O vi retirar uma faça de seu cuturno.
Lua não havia salvado Maggie ainda.
Arturo gritou.
- Solte ela é a única que pode salvar minha esposa.
- Solte Luna. Disse indo em sua direção.
- Eu mato ela se você se aproximar.
Parei do mesmo instante e olhei para Cam que havia levado um soco.
- O que é a vida de um comparado a dos outros?
- Me deixe salvar ela e pode me matar.
- Não vou esperar por isso, você está vulnerável.
Então Luna caiu rápido se jogando sobre o corpo de Maggie.
O peito de Maggie se encheu de ar e ela tossiu sendo puxada por Arturo.
O Soldado de face cruel então agiu passando a faça cortando a garganta de Luna o sangue dela jorrava da abertura no pescoço se acumulando em uma poça de sangue no chão.
- Dast...
Ela colocou a mão sobre o pescoço e depois caiu.
Então um vulto branco passou por mim e vi esse vulto grudar no pescoço do soldado e o matar em segundos.
Gadriel o matará e agora rosnava indo até Luna.
Estava sem reação, mas consegui correr até Luna e a pegar em meus braços seus olhos fechados sua feição de dor.
Então Roland surgiu na porta e ao seu lado Cloe que ao ver Luna em meus braços correu até mim seguida por Roland, minha mãe, Lili, Jeb e meu pai.
O sangue de Luna se espalhou por minhas mãos e braços que a envolviam.
Gadriel que deitou sobre Luna estava coberto por sangue.
Todos estavam sem reação e em total silêncio.
Até mesmo Genevieve e Gregório estavam calados assim como os outros anciões.
- Saiam todos daqui. Vosdred ordenou aos soldados que saíram cambaleando em seguida.
A arrumei sobre os braços a levando até a torre deixando tudo é todos para trás.
Gadriel veio em seguida.
- Eu não suporto mais ver ela partir. Disse com os olhos marejados.
Por mais que a tivesse perdido várias vezes a dor não se tornará mais fácil.
Em todas as vezes queria poder estar em seu lugar.
Em todas as vezes a dor piorava.
- Eu não quero te perder. Disse em seu ouvido e depois beijei sua bochecha.

Oi Amores tudo bem com vocês?
Espero que sim!
Muito Obrigado por estarem lendo, comentando ♡ ou simplesmente lendo.
Queria muito agradecer também a todos os membros do grupo A Maldição da Lua no WhatsApp ( noites e madrugadas agitadas conversando com vocês )
Vocês são muito especiais pra mim, cada um de vocês.
Então como não posso colocar todos os nomes aqui, dedico esse capítulo ao grupo todo.



A Maldição da Lua Vol: 2 Entre a Lua e o SolWhere stories live. Discover now