Capítulo 68

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Maldivas. O sonho de qualquer pessoa, para os amantes de viagens com certeza! Chegamos depois de algumas horas, o jatinho pousou em outro aeroporto particular e de lá tivemos acesso à outro motorista, nos levando até o paraíso.

— Cansada e com fome? — Me perguntou. Colocou as mãos em minha coxa, alisando.

Senti arrepios.

— Um pouco dos dois. — Dei um selinho rápido. — Você é louco!

— Sou louco por você. — Me beijou. Sorrimos logo após. — Você não gostou, amor?

— Eu amei! Você tem noção que estamos em Maldivas? Maldivas! — Ele riu com minha empolgação. — Lua morrerá de inveja. — Brinquei.

— Eu quero que seja especial.

— Já vai ser especial. — Sorrimos.

O carro parou em frente à um hotel, colado ao mar. Descemos do veículo e Micael agradeceu, o motorista tirou nossas malas. Adentramos ao local.

— Lindo, não? — Micael sondou empolgado após deixar as malas na sala. E logo percebi que não estávamos em um hotel.

Estávamos em uma casa. Ele havia alugado a casa!

— Vamos ficar aqui? Sozinhos? — Sorri, andando até a varanda.

O píer que saía do quarto e terminava na água cristalina brilhou em meus olhos, andei levemente até a ponta sentindo o ar puro, natureza e preciosidade daquele lugar. Eu iria chorar por alguns minutos sem cair na realidade de que eu estava ali.

Cerrei meus olhos sentindo a brisa calma, por instantes um filme passou por minha mente, me fazendo chorar de novo. Lembrei-me do meu pai que sempre dizia o quanto eu era importante, mas não sabia o por quê. Ele sempre fez falta! Sempre fez! E hoje, eu estava lembrando dele, colocando nas palavras que havia dito. Eu era o orgulho dele e ele me faz tanta falta.

— Está chorando? — Micael apareceu atrás de mim, me virei secando meu rosto. — Amor, por que você está chorando? — Ficou preocupado.

— Sou uma idiota, né? — Funguei, rindo leve em seguida.

— Por que? — Franziu o cenho. Secou minhas lágrimas.

— Eu estava pensando... — Segurei em seu pescoço. — Você é tão bom pra mim, Micael! Você é a minha vida. Eu não consigo viver sem você. — Estava chorando mais ainda. — A gente... Tem a nossa família, a nossa filha. Mesmo todas as coisas que estão... Acontecendo. — Me desesperei aos prantos. — Meu Deus, eu te amo tanto! Mas tanto que chega a doer. — Solucei.

Micael me beijou, um beijo acolhedor, um beijo que transpassava calmaria e me lembrava o quão era bom estar em casa. Meu corpo foi suspenso por seus braços fortes, me levando para dentro da casa novamente.

Senti meus pés no chão de madeira e as mãos de Micael desabotoando meu vestido, enquanto me beijava calmamente. Levantei meus braços dando acesso ao mesmo para que pudesse retirar. Desabotoei sua camisa de botões e escutei ele abrir o zíper da calça, retirando em seguida.
Tateei minhas próprias mãos até o fecho do sutiã, liberando meus seios enquanto Micael deslizava minha calcinha de renda até os pés, retirando. Fui deitada na cama, com sua companhia, enquanto alisava meu corpo em forma de carinho. Seus beijos descerem até meu pescoço me fazendo arrepiar, segurei em seus braços firmes sentindo os músculos, apertando cada vez que a frequência aumentava. Ainda não estávamos nos possuindo, mas suas mãos me causavam arrepios intensos.
Senti meus seios sendo massacrados por suas mãos, logo após, o quente de sua boca percorrendo por um, chupando meus mamilos até ficarem rígidos, do jeito que ele gostava. Eu me desmanchei, revirei meus olhos deixando arfadas escaparem.

Micael desceu seus beijos intermináveis até minha barriga, alisando minhas pernas e pousando sua mão em minha intimidade, me fazendo carinho. Fechei meus olhos o puxando, consegui retirar sua boxer com meus próprios pés.
Segurei em seu pescoço quando senti Micael me penetrar, sem delongas, apoiando as duas mãos no colchão e fazendo movimentos intensos e lentos. Eu chorei! Não estava sentindo dor mas o momento me fez chorar, eu o amava tanto. Era como se nunca mais nos víssemos, era como se Micael me deixasse, era como se... Aquilo ali fosse uma despedida.
Para mim, fazer amor era apenas uma forma menos grotesca de dizer que você estava transando. Hoje tive a prova viva de que não era isso, era bem mais. Nossos corpos se conectavam, era como se as horas não passassem, era como... Como estar no lugar que você mais ama.

— Eu te amo, eu te amo. — Me aninhei em seu pescoço enquanto puxava seus cabelos levemente. Micael assentiu, beijando meu colo até massagear meus seios, em resposta. Revirei meus olhos e senti meus pés atrofiarem, meus músculos me avisaram que eu chegaria em um orgasmo intenso, acompanhada de Micael.

Nós encaramos enquanto gozávamos, juntos. Os lábios de Micael entreabriram logo após o mesmo revirar os olhos, junto de mim. Soltei um gemido baixo e senti Micael beijar meu queixo, mordiscando logo após, respirei fundo recebendo o peso de seu corpo em cima de mim.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, descansando. Fazia carinho nos cabelos de Micael, que me abraçava. Nossas respirações ficaram certeiras.

— Posso te pedir um favor? — Micael sondou, calmo. Assenti.

— Todos que você quiser. — Cerrei meus olhos.

Micael levantou seu corpo o arrastando até a beirada da cama, puxou a última gaveta do criado-mudo que havia, tirando de lá um ClearBlue digital. Voltou a me abraçar colocando o objeto em minha barriga.

— Me faça o homem mais feliz desse mundo, Sophia. — Pediu, em sussurro. — Eu te imploro! — Beijou minha barriga. — Por favor.

Fiquei em silêncio.

— Sim. — Ele me encarou, surpreso. — Eu faço! Eu faço! — Assenti tendo Micael novamente comigo, em um beijo calmo.

Nada mais valia ali, apenas o nosso amor e a nossa vida.

Young and the Restless - Jovens e Inquietos 2ª Temporada Where stories live. Discover now