Capítulo 85

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Eu estava com Kate, no chão da sala. Brincávamos de tabuleiro, ela havia me pedido assim que chegou da escola. Optei por jogar apenas duas rodadas, mas ela negou, estávamos na quarta.

E eu, morrendo de cansaço. Havia chegado cansada da faculdade e bem pensativa. A aula não tinha sido tão boa assim, me estressei um pouco.

— Mamãe, agora é você. — Kate disse sorridente, me entregou os dados.

— Querida, a mamãe está muito cansada! — Ela entristeceu. — Amanhã a gente joga um pouco mais cedo, pode ser?

— Ah mamãe. — Ficou triste.

— Já é tarde, filha. Amanhã você precisa acordar cedo, ir pra escolinha, com seus amiguinhos. — Tentei fazer Kate tirar aquela cara.

— Tá bom. — Levantou emburrada, caminhou até seu quarto.

— Escove os dentes e depois cama, hein! — Arrumei o tabuleiro, guardando em seu devido lugar. — Já estou indo te ver. — Lhe avisei.

Arrumei tudo e dei uma verificada em Kate que estava pronta para dormir, li um pouco até que a mesma caísse no sono. Sai de seu quarto e fui até à cozinha, buscando meu vinho importado que estava na pequena adega embutida.

Despejei na taça e caminhei até o banheiro, me despindo e preparando a banheira. Estava na paz quando senti a água morna em minha pele, me relaxando. Que delícia!

Fechei meus olhos e relaxei mais ainda, tinha uma mão pra fora da banheira, enquanto segurava minha taça que estava terminando o líquido. Estava tudo em silêncio até eu escutar passos firmes vindo do corredor.

Abri meus olhos rapidamente.

— Eu estou armada! — Soltei.
É, eu não estava bem armada assim. Uma taça de vinho não faria estrago, só se eu arremessasse em lugares certeiros.

Mas minha mira era ruim, ainda mais alcoolizada.

Me sentei na banheira esperando que alguém aparecesse, já estava pronta fazendo a taça de arremesso. E joguei quando a figura de 1,76 apareceu na porta do banheiro, ele desviou.

O barulho do vidro se quebrando ecoou, estava ofegante e tremendo.

— EI! — Micael se assustou, caminhou até mim.

— CARAMBA, MICAEL! QUE SUSTO! — Esbraveci. — Você quer me matar do coração?

— Você me deu uma taçada na cabeça, eu poderia ter morrido. — Puxou um banquinho que havia, sentando perto de mim. — Via boa, hein. Vinho, banheira quente... Eu também quero! — Beijou meu ombro, alisando minhas costas.

— Eu te odeio. — Fiquei em transe.

— Eu estava morrendo de saudade. — Beijou meu pescoço.

— Por que você me assustou? — Me virei, o encarando.

Micael respirou fundo, cerrou os olhos e levantou-se.

— Termina o seu banho, vou te esperar no quarto. — Passou pela porta, não havia ficado bravo, só estava deixando eu ter o meu momento.

Eu queria respostas! Dei impulso saindo da banheira, não me sequei, apenas caminhei até meu quarto, nua. Avistei Micael sentado na beirada da cama, sorriu quando me viu.

Abriu seus braços, me aninhei no mesmo, sentindo suas mãos alisarem minha bunda e minha cintura.

— O que aconteceu? — Soltei, mexendo em seus cabelos.

— Você contou à Lua sobre o que aconteceu. O que eu disse antes de sair? — Beijou minha barriga, subindo as mãos na curvatura dos meus seios.

— Eu precisava contar. — Fiz Micael olhar para mim, segurando seu rosto. — Nós matamos o Arthur!

— Eu matei o Arthur. — Rodeou meus mamilos que ficaram túmidos. Eu estava ficando excitada, na hora errada.

— Eu tinha que contar à ela, Lua é minha amiga! — Decretei.

— Lua sabe de tudo. — Deu beijos em minha auréola. — E Arthur não morreu. — Abocanhou um seio meu, chupando devagar.

— Como assim, como assim... — Arqueei minha cabeça para trás, arfando. Eu estava excitada! Muito excitada!

Mas queria saber muito dessa história.

— Eu contei à você que ele não morreu, pra não te assustar. — Colocou sua mão no meio das minhas pernas, abrindo minha fenda. — Mas aí. — Chupou meu outro seio, e lá em baixo, achou meu clítoris. Me masturbando intensamente.

Eu conseguia sentir meu corpo se movimentar na mão de Micael.

— Ele está vivo! Na UTI. — Rodeou a palma da mão em meu clítoris inchado, gemi baixo. — Eu tenho um plano e trouxe Lua comigo.

Eu não consegui responder, estava em êxtase. Sentindo Micael me masturbar.

Eu tinha que dar para aquele homem urgente.

— Você vai aceitar o nosso plano? Eu soube de muita coisa. — Ainda dizia. — Sophia? Eu preciso de uma resposta sua. — Parou de se movimentar.

Fiquei irritada, o encarando, perplexa.

— Por que você parou?

— Porque eu preciso que você me responda!

— Eu não gozei ainda.

— E eu ainda não tive a sua resposta.

— Tanto faz. — Me sentei em cima de Micael, retirando sua blusa de botões.

O beijei com volúpia e gana, nossas línguas se chocavam enquanto sentia Micael ereto pela calça, fazendo pressão.

— Você é terrível, Sophia. — Sorriu após me beijar novamente, me deitando.

— Eu sei, eu sei. — Abaixou os beijos até minha intimidade, estava pronta pra sentir.

Eu teria um ataque se não gozasse, aquilo sim era importante!

Young and the Restless - Jovens e Inquietos 2ª Temporada Donde viven las historias. Descúbrelo ahora