Young and the Restless - Jovens e Inquietos 2ª Temporada

Capítulo 10

— Borges, Borges, Borges. — Mel apareceu, chupava um sorvete de creme. — Como foi com o Joseph?

— Você já experimentou um novo sabor de sorvete?

— Não! Qual? — Interessou-se.

— O vá tomar no cu. — Silabou à Mel.

— Eu só estava perguntando pra ser gentil, oras. — Deu de ombros. — Você é muito grosso e eu nem vi o seu pau, também nem quero.

— Graças a Deus. — Mexeu em seus cabelos. — Vou indo nessa.

— Com qual família você vai passar o final de semana? Ops... — Colocou as mãos na boca, cobrindo.

— Eu não sei porque insisto em conversar com você. Me dá tédio!

— Você me dá tédio! O plantão me dá tédio! Eu tenho uma paciente com problema no seio, você acha isso legal? Eu não. — Terminou de chupar o sorvete. — Eu colocaria um silicone nela.

— Se deixasse você colocaria silicone em todo mundo. Até eu teria peitos fabulosos e desfilaria por aí. — Retirou o jaleco.

Mel gargalhou.

— Confesso, seria engraçado te ver desfilar com um par de peitos pra cima e pra baixo. — Terminou de rir. — Bom final de semana, Borges! Aproveite sua segunda mulher.

Mel recebeu um dedo do meio de Micael enquanto ele passava pela porta automática. Acionou a trava da Range Rover, entrando no veículo, partindo até minha casa. Não ligou e nem mandou mensagens me avisando mas eu sabia que iríamos até o hotel fazenda no final de semana.

Alguns minutos depois e Micael estava em casa, estacionando o carro na garagem. Ele tinha uma chave reserva!

— Boa noite, minhas princesas! — Deixou o jaleco no braço do sofá. Kate correu ate o pai, dando um pulo em seu colo.

— PAPAI! — Vibrou. — Eu estava com saudade. — Beijou Kate que ria leve.

— Como você tá bonita! Do que está vestida? — Observou Kate que usava uma fantasia. Ela adorava se fantasiar de alguma coisa.

— De Cinderella. — Fez o charme que fazíamos rir. — Papai, eu vou te transformar em uma abóbora!

— Oh, não! Mas antes, eu posso falar com a mamãe? — Teve um olhar engraçado à Kate, que assentiu.

— Pode. — Sorriu, saiu do colo de Micael.

Ele caminhou até mim, me dando um beijo demorado. Senti tanta falta!

— Como você tá? — Me encheu de beijos.

— Estava com saudade. — Toquei seu rosto enquanto sorríamos.

Éramos tão apaixonados um pelo outro.

— Eu também estava. — Sorriu. — Vou ficar por aqui hoje. — Encarei a mala que estava na sala. — Ansiosa pro passeio?

— Kate disse que quer andar em um pônei. — Micael riu.

— Um pônei? — Ainda ria. — Ela é demais.

— Ela me deixa doida, isso sim.

— Ah, amor! Isso é coisa de criança. — Fomos até o quarto, juntinhos. — Nenhuma novidade por aqui?

— Nenhuma. Sua vida é mais agitada do que a minha!

— Não é o que parece. — Cruzou os braços.

Eu sabia que ele iria tocar no assunto.

— É sério?

— O que ele tava fazendo aqui?

— Minha mãe passou o meu endereço pra ele, eu nem sabia que ele morava aqui. — Dei de ombros. — Você não confia em mim?

— Eu não gosto desse cara. — Sentou-se na beirada da cama. — Ele me dá nos nerv...

— Calma! Você sabe que eu sou sua. — Cheguei mais perto, tocando o seu rosto. Micael me beijou.

— Você é toda minha e eu estava morrendo de saudade. — Nossas línguas se chocaram. Senti o meio das minhas pernas ficarem úmidas e quentes.

— Espera ela... Dormir. — Arfei quando senti o lábio carnudo de Micael passear por meu pescoço. — É sério! — Tive que parar.

— Melhor não, não é? — Tinha dúvida.

— Você sabe como ela é esperta, até demais.

— A gente tranca a porta. — Optou. — Melhor não? — Ainda tinha dúvida.

— Eu conheço a filha que tenho. Espera ela dormir! — Micael fez uma careta, sorri enquanto o beijava.