Young and the Restless - Jovens e Inquietos 2ª Temporada

Capítulo 42

— Látex, látex, mais látex. — Micael dizia sozinho enquanto tinha o IPad nas mãos. Eu estava tomando banho, a porta continuava aberta. — Luvas de látex pela metade do preço, parece bom! — Estava discutindo sozinho sobre suas compras para o hospital. Parecia até um hobby à ele.

Sai do chuveiro me enrolando na toalha, sequei meu corpo e passei a calcinha de algodão por minhas pernas, me vestindo. Penteei meus cabelos e caminhei até o quarto, Micael ainda continuava atento na tela do IPad. Engatinhei até o mesmo, retirando o aparelho de suas mãos.

— Gostosa. — Me beijou. — Você é tão gostosa, meu amor. — Sorri.

— Eu sou a sua gostosa. — Mordi o lóbulo de sua orelha. — E eu quero que você me dê um pouco. — O beijei novamente. — De atenção.

— Mais? — Espantou-se.

— Eu ouvi você discutindo com o IPad. — Revirei meus olhos enquanto passava meu rosto no maxilar de Micael. — Eu quero você só pra mim. — Puxei as mãos do mesmo, fazendo com que ele apalpasse meus seios. Grunhi quando Micael os apertou, bem forte. — Não judie de mim, meu amor. — Fiz uma careta, ele riu, safado!

Micael desceu as mãos até minha bunda, afastou a calcinha apertando um lado, massageou por alguns minutos até me surpreender com um tapa. Eu adorava receber tapas desse modo, me deixava tão acesa.

— Sabe. — O encarei, estava tão safada. — A gente podia brincar. — Mordi meu lábio inferior. — De. — Eu e Micael riamos cúmplices, recebi mais um tapa na bunda.

— De? — Chupou o meu pescoço.

— Médico. — Estava atentada demais.

Micael franziu o cenho enquanto me encarava, dei risada.

— Não tem outra coisa que você queira brincar? Eu já brinco de médico todo o dia.

— Ah, é? — Bati em seu ombro. — Então quer dizer que você fica brincando com as suas pacientes?

— Não desse jeito, eu sou muito profissional. — Desceu os beijos até minha clavícula.

— Eu quero ver se você é profissional. — O aticei, estava tirando a paciência de Micael e o deixando mais excitado possível. — Eu quero que você me examine, eu quero brincar com você. Entende? — Segurei em seu rosto. — Eu quero fantasiar com você. — Ele sorriu, um sorriso de malícia, de desejo, assim como eu.

— O que eu fiz com você. — Negou com a cabeça. — Eu criei uma fera sexual.

— Exatamente. — Voltei a beija-lo. — Vamos brincar, vamos! — Estava animada quando sai de cima de Micael, entrando no closet.

Eu pensava que a fantasia sexual era um tabu muito grande, sempre ríamos no colégio quando líamos alguma revista feminina, eu nunca entendia o por quê das mulheres fantasiarem algo que ia muito mais além, agora eu entendia perfeitamente, ainda mais quando você tem um homem igual ao meu. O sonho das garotinhas.

Iniciei a brincadeira levando bem a sério! Fui até a porta de entrada, batendo, esperei que Micael me atendesse. Entramos no personagem.

— Sophia! Que bom ver você. — Deu espaço para que eu entrasse. Deixei minha bolsa no sofá.

Micael usava seu jaleco, uma calça jeans e uma blusa branca.

— Que bom ver você também, doutor Borges. — Sorri, entramos no quarto.

Estávamos levando bem à sério.

— O que te traz aqui? — Sentou-se na poltrona que havia em meu quarto, retirou um par de luvas de látex do bolso, colocando-as. Me sentei na beirada da cama, o encarando.

— Eu queria saber se tem algo de errado comigo. — Levantei os ombros. — Meu marido disse que eu não consigo o satisfazer, parece que eu não presto mais. — Encarei o chão. — O senhor poderia me ajudar, não poderia?

— Claro! — Micael sorriu, malicioso. Levantou-se da poltrona. — Pode deitar aqui e vamos ver o que há de errado com você. — Assenti.

Me deitei na cama, abrindo minhas pernas. Senti o corpo quente de Micael aproximar, com outra cadeira. Ele levantou meu vestido, retirando minha calcinha e jogando em qualquer canto do quarto, segurou em minhas pernas abrindo um pouco mais.

— É! — Seu indicador alisou minha fenda. — Parece que seu marido é o problema.

— Por que? — Esperei a resposta de Micael.

— Porque ele é um idiota. — Aproximou-se da minha intimidade, deu dois beijos longos. — A sua bocetinha me deixa de pau duro, Sophia. — Sussurrou.

Cerrei meus olhos absorvendo as sacanagens que Micael dizia, aquilo me dava tanto tesão.

— Você gosta da minha bocetinha? — Umedeci os lábios, procurando alguma abertura no vestido, perto dos meus seios.

— Eu amo a sua bocetinha, ela é tão... Gostosa. — Senti a língua de Micael percorrer por toda a parte, até parar em meu clitoris, lambendo de cima à baixo.

Assenti, ainda de olhos fechados. Apertei os lençóis que foram poucos à mim. Micael me satisfazia com o seu oral maravilhoso enquanto me desmanchava na cama.

— Mete em mim, por favor! Eu quero que você me coma, duro. Vai, Micael! — Implorei, desacreditando na sequência de sacanagens que eu havia dito. Eu estava em começo de êxtase, foi difícil segurar.

— Você quer? — Ele me encarou, em desejo puro. Abriu o botão da calça, descendo o zíper logo em seguida.

— Eu quero. — O puxei fazendo com que ficasse em cima de mim. Nos beijamos com gana.

Micael acomodou-se dentro de mim, o arrumando. Não deu tempo de nos livrarmos de nossas roupas, o tesão gritou mais alto. Enquanto ele estocava, minha boca emitia sons gostosos e provocantes à Micael que gozaria rápido. Estávamos sedentos querendo uns aos outros!

— AH. — Soltei, arqueando minha cabeça pra trás. Micael sorria diante as estocadas.

Eu estava chegando no ápice, pronta, meu coração batia acelerado e minhas pernas começaram a tremer. Foi quando senti a vibração ao máximo! Eu tinha gozado no meu vibrador, pela segunda vez naquela tarde, me lembrando das aventuras sexuais que eu e Micael tínhamos. Bufei quando respirei fundo, já exausta. Eu o queria tanto!

— Droga. — Me levantei, indo até o banheiro e higienizando meu brinquedinho. Logo após, tomando um banho gelado que me despertasse. Vesti meu roupão felpudo quando sai, estava sozinha em casa e procurava por algo que me distraísse, sem pensar em Micael novamente.

Escutei um barulho de carro parando em frente a casa, olhei da janela avistando Luke, saindo de seu veículo. Caminhou até à porta tocando a campainha.

Eu não tinha um pingo de paz!