Young and the Restless - Jovens e Inquietos 2ª Temporada

Capítulo 14

Me joguei em seus braços, beijando seus lábios. Eu era uma tola de não ter aceitado sua decisão mas não conseguia ficar longe de Micael, nem por um segundo. Vivíamos em pé de guerra mas separar... Era quase impossível!

— Me desculpa. — Sussurrei. — Eu não queria... Me desculpa! — Voltei a beija-lo, meu corpo estava ficando febril.

— Soph... — Tentou me parar. Empurrei Micael delicadamente até a suíte comigo. — Kate! — Ainda me beijava com gana.

— Eu vou ficar quietinha, eu prometo. — Abaixei sua calça abrigo, apalpando uma nádega de Micael.

Ele riu, baixo.

— O que deu em você, hein? — Retirou minha roupa.

— Eu quero te amar, muito. — Entramos no box, ainda entre os beijos.

Eu me segurei muito ali dentro, afinal, tínhamos Kate que estava dormindo no mesmo quarto que a gente. Eu amava amar o Micael, sem dúvidas! E me senti mais segura quando ele me penetrou, nossos corpos coladinhos uns aos outros. Eu amava ele, eu não podia ficar longe dele, era... Surreal. O que eu estava sentindo era surreal.

Acordamos cedo no dia seguinte, Kate estava eufórica quando descemos até o hall do hotel e paramos em uma charrete que nos esperava. Micael sorriu com a vibração da pequena.

— Mamãe, olha lá! — Apontou aos cavalos que estavam na fazenda. — O cavalinho! Que bonitinho! — Estava sorrindo à beça.

— Você quer andar, filha? — Micael perguntou à ela que escondeu o rosto entre meus braços.

— Não, papai. Eu quero ver o pônei. — Pediu, pela milésima vez.

Micael tocou o ombro do charreteiro, lhe perguntando.

— Você sabe se tem pôneis por aqui?

— Nós temos sim! — Pausou. — No lado externo da fazenda, pode conversar com o cuidador dele. — Voltou a fazer o seu trabalho.

— Obrigado. — Micael sorriu à Kate que batia palmas. Agora sim ela ficaria mais eufórica do que nunca.

Descemos da charrete e caminhamos pelo longo gramado da fazenda. Kate tinha suas galochas rosas nos pés e conversava com a gente, a todo minuto. Ela estava muito animada com o passeio, ver os animais foi tudo à ela.

— Papai, o que é aquilo? — Apontou ao lago com centenas de patinhos.

— São patinhos, amor. — Micael respondeu, segurava a mão de Kate. — Você quer ir vê-los?

— Sim, sim. — Pulou. Caminhamos até o lago com patinhos.

Kate riu com a pequena fila de patinhos.

— Papai, por que os patinhos não são amarelos como no meu livro de patinhos? — Tinha uma carinha fofa, adorávamos quando ela se questionava.

— Alguns patinhos são amarelos e outros não. — Sorriu. — Que tal se jogarmos comida à eles? O que você acha? — Ela assentiu.

Eu admirava esse lado de Micael, o lado paterno, o lado que eu pensei que nunca iria presenciar. Estava muito atencioso com Kate, sempre foi. Ensinou a pequena dar comida aos bichinhos e ainda explicava tudo o que ela perguntava. Era lindo! Eu estava realmente presa na conversa dos dois.

E finalmente, tínhamos achado o cuidador do pônei! Dei risos leve quando Kate arregalou os olhinhos, surpresa. Ela nunca pensou que veria um pônei de perto.

— Bom dia! — Micael deu as mãos ao homem.

— Bom dia! — Sorriu para nós. — Tudo bem com você, mocinha? — Encarou Kate que assentiu, estava animada pra mexer no pônei.

— Ele morde? — Colocou as mãozinhas atrás do corpo. Eu e Micael sorrimos.

— Não. Ele não morde! — O homem riu leve. — Pode tocar nele. — Encorajou.

Micael levou Kate até o pônei que estava quieto, suas mãozinhas tocaram o pêlo do bichano, ela sorriu.

— Carinho, filha! Carinho! — Repetiu à Kate que continuou, eu estava encantada.

— Papai, ele pode ficar no meu quarto? — Ela tirou risos de nós três.

— Ele precisa de ar fresco e puro, filha. — Micael terminou de rir. — Além do mais, você tem vários pôneis no seu quarto.

— Mas não é igual a esse. — Sorriu. — Mamãe, vem aqui! Faz carinho no pônei comigo. — Me encarou, ainda sorrindo. Andei até ela colocando minhas mãos no pêlo. Que bonitinho!

— Você gostou, Kate? É lindo, não é? — Ela assentiu, sorrimos.

Ficamos namorando o pônei por horas ali, sempre revisando Kate de que não podíamos levá-lo embora.