Capítulo 69

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Abri a porta do banheiro onde estava, tinha o ClearBlue nas mãos e meu rosto parecia mais pálido do que o normal. Estava revivendo aquela cena novamente, só que dessa vez, com Micael ao meu lado.

— E então? — Ele cruzou os braços, um pouco aflito.

— Temos que esperar. — Suspirei. — Esse que eu fiz. — Apontei ao segundo ClearBlue específico para ovulação. — Qual o resultado?

— Fértil. — Encarou o visor eletrônico do objeto. — Os resultados são bons, amor. — Sorriu. — Vai dar certo!

— Eu te amo. — Abracei Micael enquanto o beijava.

Andamos calmo até à cozinha, o balcão de mármore com uma fruteira em cima aumentou meu apetite. Estava com fome! Depois de algumas horas de voo e um sexo inesquecível, eu tinha que comer.

— O que você achou daqui? — Micael escorou-se no balcão, de frente comigo.

— Lindo! — Sorrimos. — É tão lindo! Eu nunca pensei que viria pra cá.

— Essa é a nossa primeira lua de mel, mas já estou pensando na segunda. — Sorriu com malícia. — Porque a segunda será mais especial que essa. A gente vai estar livre!

— Não tenho dúvidas disso. — Sorri. Peguei uma banana na fruteira, descascando. — Estou com saudade da minha bonequinha! — Suspirei, um pouco triste. Kate me deixava louca às vezes mas eu amava a minha bonequinha birrenta.

— Eu também amor mas precisávamos de um tempo só nosso. Você não acha? — Me observou comer.

— Claro que sim! Precisávamos muito. — Dei a volta no balcão indo de encontro com Micael. — Estamos sozinhos, nessa casa. — O puxei pra mais perto. — Juntinhos. — Sussurrei. — Eu e você, sem mais ninguém. Eu posso fazer tudo o que você quiser. — Mordi o lóbulo de sua orelha, Micael sorria à beça.

— Tudo o que eu quiser? — Me encarou, malicioso. Fiz o mesmo. Os olhos castanhos agitados de tesão.

— Tudo o que você quiser. — Mordi meus lábios escondendo meu riso, Micael colocou meu cabelo para trás, se preparando para algo.

— Então... — Tirou a casca da banana de minhas mãos. — Eu desfio você à me seduzir, da forma que você mais sabe. — Micael sorriu com malícia novamente, respirei fundo e abri meus lábios, boquiaberta. — Vamos, Sophia Abrahão. Me mostre que você não é mais uma menininha... — Sussurrou a próxima palavra em meus ouvidos.

A palavra que me fez arrepiar e pensar em tudo.

Virgem.

Ele havia me desfiado e eu odiava desafios relâmpagos, mesmo sendo sexuais, eu odiava. Me senti alfinetada por Micael que ria gostosamente, achando que havia ganhado na provocação. E tinha ganhado mesmo!

— Você me irrita. — Joguei o corpo de Micael que deitou-se no mármore frio, ele se impressionou.

Subi em cima de Micael tirando sua camiseta, alisei minhas mãos em seu abdômen definido logo após de deixar rastros de beijos. Eu o senti arrepiar, ele estava se arrepiando e gostando do que recebia.

— Eu quero você todo. — Beijei suas entradas definidas. — Só pra mim. — Retirei o cinto de sua bermuda. — Eu quero que você me preencha. — Abaixei sua bermuda e deslizei a boxer com a boca, devagar, em um movimento sexy que o deixou ereto em segundos. Alisei seu membro, dedilhando as veias visíveis.

— Sophia. — Micael respirou fundo, parecia ofegante sem ao menos eu ter começado.

— Hum. — Abocanhei o membro de Micael enquanto eu o segurava com uma mão, deslizando a grossura em minha boca.

Chupar Micael não era tão fácil assim, eu ainda não era prática como as meninas do colégio ou, não era prática como as meninas que ele havia transado na faculdade. Era uma tarefa difícil! Se eu conseguisse bater o meu próprio recorde de enfiar tudo, eu ficaria extremamente feliz, mas para isso, precisaria de uma garganta maior e uma habilidade extrema. Se eu tivesse conhecido outros homens, talvez essa possibilidade aconteceria. Caso contrário, eu continuaria lutando com o membro de Micael em minha boca, me entalando e me fazendo lacrimejar.

— Cacete Sophia. Porra! — Colocou as mãos em seus olhos, apertando e não perdendo a concentração. — Caralho. — Soltou. Ele estava chegando ao ápice e eu conhecia apenas pelos palavrões.

Aumentei os movimentos dando o toque final, sugando sua glande e recebendo a consistência líquida e esbranquiçada em minha boca, com um gosto... É! O gosto não era lá essas coisas mas eu iria me acostumar.

— Puta que pariu. — Micael estava ofegante, respirava fundo tentando tranquilizar sua respiração.

Subi os beijos fazendo minha trilha, estava em cima de Micael novamente.

— Eu ganhei. — Sorri vitoriosa. Ele me encarou. — Foi bom apostar com você, senhor Borges. — Sorri em malícia.

Mas me assustei quando fui sentada, Micael abriu minhas pernas retirando minha roupa, deslizou a calcinha deixando cair no chão da cozinha.

— Acho que não. — Deslizou a glande com restos de gozo em minha fenda, abaixando e subindo. — Sabe por que você não consegue ganhar? Porque é fraca, meu amor! — Revirei meus olhos tentando aproxima-lo, ele estava fazendo de propósito! — Olha como você me chama, me pede, quer que eu esteja dentro de você. — Fez o ato novamente, soltei um gemido rouco.

— Para com isso. — Revirei meus olhos, perdendo o controle.

— Você quer que eu meta na sua bocetinha? — Entrou e saiu, lentamente, ficando alguns minutos fora. Apertei seus ombros em tom de reclamação.

— Aham. — Puxei novamente. — Se você me fizer gozar desse jeito... Eu mato... Você! — Cerrei meus dentes me preparando ao próximo gemido, eu estava excitada e ele brincava comigo.

Micael entrou em mim, dessa vez fazendo o certo, sem provocações. Apertou minha bunda enquanto fazia os movimentos frenéticos que deixou a nossa transa mais racional.
Gemer era tão gostoso e naquela hora foi mais gostoso ainda, eu sentia prazer em estar gemendo alto e sem ter ninguém para escutar, apenas eu e Micael, sozinhos.

Eu nunca o vi daquele jeito, estávamos transando feito animais e com certeza se alguém visse, diria que estávamos gravando algum pornô caseiro.

Estava quase lá quando Micael me virou, escorando meu corpo no balcão, fazendo com que eu agarrasse as laterais. Começamos a transar novamente, no mesmo ritmo, ergui uma mão segurando seus braços, mas cansei rápido e desisti, apoiando apenas nas laterais.

— OOOOOOH. — Apertei meus olhos enquanto sentia minhas pernas bambearam. Micael urrou em meu ouvido, beijando minha orelha e cheirando meu pescoço. Já havia gozado e agora me esperava, como sempre fazia.

Ficamos em silêncio enquanto eu me recuperava, senti as mãos fortes de Micael apertarem minha bunda. De uma coisa eu sabia: Se eu não estava grávida com certeza havia engravidado agora.

Young and the Restless - Jovens e Inquietos 2ª Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora