Capítulo 11

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Estávamos jantando em harmonia, Micael optou por pedir pizza e fazer a vontade de Kate mais uma vez. Ele a acompanhou, comendo uma doce. Eu estava observando os dois enquanto bebia um vinho branco.

— Papai, a mamãe quer um carro! — Kate soltou.

— Você quer um carro? — Micael me encarou. — Você não sabe dirigir. Ou sabe?

— Eu pensei alto. Não é, dona Kate? — Lancei o meu olhar.

— Como está na escolinha, filha?

— Eu tenho uma apresentação, papai. Você vai ver, não vai? — Terminou de comer.

— Mas é claro que eu vou! Eu estarei la, na primeira fileira, no meio das cadeiras, no melhor lugar onde eu possa ver você. — Kate sorriu.

— Papai, você sabe que meu gato Gilbert morreu, não sabe? — Mexeu em seus cabelinhos com o charme. Micael se preparava para o que iria vir.

— Claro que eu sei. — Suspirou.

— Eu queria um cachorrinho, bem pequenininho. — Pediu.

— Um cachorrinho? Igual ao gato Gilbert?

— É, igual ao gato Gilbert. — Assentiu diversas vezes. — Você vai me dar, papai?

— O papai vai te dar. Mas você tem que prometer que vai cuidar dele, e não pode deixá-lo morrer. — Avisou. — Combinado?

— Combinado! — Kate sorriu e bocejou, encarei a mesma com meu sorriso bobo.

— Parece que a Cinderella vai virar abóbora. — Me levantei, Micael me parou.

— Vamos, Cinderella. O papai carruagem vai te levar aos aposentos. — Ela achou graça quando Micael a teve no colo, levando até seu quarto.

Preparou Kate pra dormir, ela fez questão de escolher o seu pijama e se acomodar na cama, com a companhia ilustre de seu cachorrinho de pelúcia.

— Pronto, Cinderella. — Sentou na beirada da cama. — Você está entregue e pronta pra sonhar com as outras princesas.

— Papai, conta uma história. — Estava caindo em sono mas adorava a companhia do pai.

— Uma história? Hum... — Pensou. — E qual você gostaria de ouvir?

— Uma história de... — Estava pensando quando o sono lhe derrotou, Micael achou graça quando Kate fechou os olhos e dormiu, sem nenhum esforço.

— Boa noite, meu anjinho! Eu te amo. Você é a vida do papai. — Beijou a mesma na testa e a cobriu, arrumando seu edredom de bichinhos coloridos.

Eu ainda estava bebendo na mesa, tinha vestido meu pijama de seda curtíssimo, Micael o adorava! Ele voltou, alguns minutos depois, sentou-se de frente pra mim.

— A Cinderella dormiu?

— Capotou, como dizia antigamente. — Ri leve. — Agora que ela dormiu... — Sai do meu lugar, me sentando no colo de Micael. — A gente pode aproveitar muito. — Beijei seus lábios.

— Aham! Claro que pode! — Assenti ainda aos beijos. Senti a mão de Micael subir por dentro do pijama, alisando minha coxa.

— Eu amo esse pedacinho de coisa que você dorme. — Grunhiu entre os beijos, sorri tentada.

— Eu sei. Eu sei! — Beijei seu pescoço.

Achei que não iríamos conseguir sair dali, eu já estava seminua em seu colo, o beijando freneticamente. Quando nos deitamos, já nus, foi um desejo realizado. Eu estava sentindo falta dos lábios carnudos de Micael em meus seios, os chupando e lambendo os meus mamilos mais duros do que nunca. Trocamos de posição antes mesmo dele me penetrar. Eu por cima, fazendo todo o trabalho!

Me sentia mais animada e safada quando Micael casou-se, nem ele estava dando conta. Sabia que meu corpo estava recebendo espasmos e que eu estava no meu período fértil. Qualquer deslize e eu engravidaria rapidamente.

Micael deve ter percebido isso, eu estava ficando ótima na cama!

Cavalguei tão rápido que meus seios balançavam um mínimo, no mesmo ritmo, Micael se impressionou. E em dez minutos, eu havia gozado. Estava revirando meus olhos e terminando o meu orgasmo quando ele tocou minha cintura, ainda chocado.

— O que foi? — Estava ofegante, ainda em cima dele. Toquei seu peito me dando um apoio.

— Eu não acredito. — Não conseguia silabar. — Já?

— Já! — Fiquei corada. — Você ainda não?

— Sophia. — Me encarou. — A gente acabou de deitar, acabamos de começar a transar. — Estava indignado. — Você é a primeira mulher com quem eu transo que tem um orgasmo em dez minutos!

— Isso é ruim? — Estava começando a ficar brava.

— Não é mas... Eu não dando conta de você. — Cerrou os olhos. — Você tá... Diferente. — Me encarou com outros olhos, um olhar... Surpreso e misterioso.

— Diferente como? — Queria tanto saber mas aquela conversa estava me excitando tanto.

Eu estava pelada em cima de Micael e o desejava tanto. Não sabia o por quê de estar subindo pelas paredes. Não era normal!

— Não sei, diferente. — Deu de ombros. — Me diga... Você tem vontade de fazer sexo... Com outro homem? Não sei. — Remexeu os lábios, pensando.

Neguei com a cabeça, indignada.

— O que? Claro que não!

— Então por...

— Eu estou fértil, Micael! Você ainda não viu? — Disse sem paciência, enfiei o meu indicador em minha intimidade, logo após, tirando de lá. — Não consegue ver? — Mostrei à Micael a consistência, ele sorriu, bem tentado.

— O que eu fiz com você, hein? — Me virou, violentamente. Me colocou de quatro. — Eu vou te mostrar que ainda dou conta. Eu sempre dou! — Sorri safada esperando por Micael, ele sabia como enlouquecer qualquer mulher.

Young and the Restless - Jovens e Inquietos 2ª Temporada Where stories live. Discover now