Hora de confessar

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Eu acariciava os cabelos de Theodore enquanto ele dormia

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Eu acariciava os cabelos de Theodore enquanto ele dormia. Eu não tinha ideia de como as pessoas reagiriam ao descobrir sobre nós dois. O silêncio envolvia-me naquela tarde. O Rei e a Rainha não haviam aparecido; estavam ocupados lidando com as consequências da guerra que eclodiu dentro dos muros do castelo. Eu ainda não tinha visto Amélia e Louise, apenas sabia que Nathaniel estava vivo, embora estivesse se recuperando com dificuldade. A situação dele era muito pior do que a de Theodore. Era uma realidade triste, pois já não éramos mais os jovens felizes que éramos quando chegamos aqui.

- Oi – Theodore disse sonolento, abrindo os olhos devagar.

- Boa tarde, Vossa Alteza Real – sorri.

- Você devia sair um pouco daqui, não quero lhe prender – respirou fundo, mas logo se arrependeu, fazendo uma expressão de dor.

- Eu não quero ir a lugar nenhum – neguei com a cabeça – Estar com você é um calmante para minha ansiedade.

Dessa vez ele quem sorriu, suas bochechas se levantaram e seus olhos encolheram.

- Como está a dor? – olhei para seu curativo.

- Vou ficar bem – não respondeu minha pergunta.

Levantei-me e puxei as cobertas que estavam no pé da cama. Abri a manta e cobri ele.

- Você é tão cuidadosa... – divagou.

- Não muito.

- Me disseram que você foi a primeira pessoa a me socorrer – ele puxou minha mão.

- Não fiz muita coisa, não sei muito bem como fazer os primeiros socorros – mordi o lábio inferior, um pouco envergonhada de receber tanto sua atenção.

- Estou muito orgulhoso de você – seus dedos apertavam minha mão agradavelmente – Você fez o que ninguém pensou em fazer. Sua ação pode ter me salvado, e salvado Nathaniel também.

- Obrigada, significa muito para mim ouvir isso – inclinei meu corpo sobre o dele e beijei sua testa.

- Estamos sozinhos, Bella - ele ergueu a cabeça para me olhar - Você pode fazer mais do que isso.

Senti minhas bochechas queimarem. Havia o beijado apenas uma vez e não sabia muito bem como fazer. Em nosso primeiro beijo ele quem havia me guiado, mas agora estava de cama, não sabia como isso poderia funcionar.

Meu olhar encontrou o dele, e ficamos em completo silêncio. Seus olhos desceram para meus lábios e ele levou a mão até meu braço, me puxando para mais perto. Prendi minha respiração como uma reação ao nervosismo. Havia muita expectativa em mim, não queria o decepcionar, mas, ao mesmo tempo, queria muito sentir seu toque novamente. Aproximei minha cabeça da dele, tocando nossos narizes e misturando nossa respiração. Meu coração batia acelerado e eu tinha certeza de que ele sabia disso, pois havia um pequeno sorriso bobo em seu rosto. Ele colocou a mão atrás da minha cabeça e me puxou para sua boca, nossos lábios se tocaram e em questões de segundos ele estava em mim e eu nele. Era quente e acolhedor, mas ao mesmo tempo despertava em mim grande desejo, queria fazer mais do que aquilo, por mais errado que fosse. Intensifiquei os movimentos de minha língua na dele, e quando percebi eu quem estava o guiando, ele apenas me seguia. Passei minhas mãos em meus cabelos, puxando-os levemente. Seu hálito fresco e quente tirava de mim a sanidade.

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