Treinando para a realidade

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Fiz o trajeto do castelo até a Abadia de Westminster em uma carruagem com Louise e Amélia

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Fiz o trajeto do castelo até a Abadia de Westminster em uma carruagem com Louise e Amélia. Ambas seriam minhas madrinhas, e ao lado de Theodore estariam Nathaniel e Albert, como seus respectivos padrinhos.

Quando chegamos à igreja, todos já nos aguardavam. Theodore, como seria no dia do casamento, já havia entrado na igreja, juntamente com o Rei, a Rainha, Nathaniel e Albert. O Padre já estava no altar ao lado do meu noivo.

Do lado de fora, restávamos eu, Amélia e Louise, que entraram antes de mim, uma após a outra, em fila, de forma que Amélia fosse a primeira como minha madrinha principal, que me entregaria ao meu noivo. Eu entraria com meu pai, mas ele ainda não estava presente, então hoje eu estaria sozinha.

Atrás de mim estavam as daminhas e os pajens que iriam carregar a cauda do meu vestido. Eles estavam fazendo bastante barulho, correndo de um lado para o outro, e suas babás tentavam chamar sua atenção e repreendê-los.

Respirei fundo e comecei a caminhar para o altar, com as pernas trêmulas e nervosa, mesmo sabendo que não havia muitos convidados presentes, apenas algumas pessoas que faziam parte da cerimônia.

Theodore me olhava com um sorriso no rosto, mesmo que, teoricamente, não devesse fazê-lo, pois deveria ficar de costas me esperando no altar, sem me olhar. Mas ele quebrava o protocolo, mesmo sabendo que estava errado, especialmente durante o ensaio, onde deveríamos fazer tudo corretamente. Ele vestia um de seus uniformes militares na cor vermelha, com suas emblemáticas medalhas no peito.

Enquanto percorria o corredor, a música de fundo baseada no salmo 89 tocava suavemente. Essa mesma música havia sido cantada no dia do batismo de Theodore e também seria destinada a ele no dia de sua coroação como Rei. Esse hino foi escolhido para representar sua vida e eu, como sua futura esposa, estaria compartilhando de seu poder.

Ao chegar no altar, Theodore me estendeu a mão, e juntos ficamos ao lado um do outro.

- Theodore George William LandsnowSkyehill Steward do Reino Unido – o Arcebispo de Canterbury começou – Você aceita esta mulher como sua esposa, para viverem em comunhão segundo os desejos e leis de Deus, em matrimonio sagrado, com o dever de a amar, confortar, apoiar, amar, honrar e manter, na saúde e na doença, na tristeza e na alegria, na pobreza e na riqueza, enquanto ambos viverem?

- Eu aceito – Theodore me olhou com um sorriso no rosto.

- Bella Liebenswert - o Arcebispo de Canterbury me olhou enquanto segurava a bíblia – Você aceita este homem como seu esposo, para viverem em comunhão segundo os desejos e leis de Deus, em matrimonio sagrado, com o dever de o amar, confortar, apoiar, amar, honrar, obedecer e manter, na saúde e na doença, na tristeza e na alegria, na pobreza e na riqueza, enquanto ambos viverem?

- Eu aceito – sorri.

Theodore apertou um pouco mais forte minha mão, em um gesto de que estava contente com minha ação.

Vossa AltezaWhere stories live. Discover now