18. Começando a desvendar os mistérios

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POV REGINA

Quinze dias sem Emma por perto!!! Pode ser que haja um castigo maior, mas, pra mim, naquele momento, isso seria meu calvário. Quanto mais os dias passavam, mas sua falta eu sentia, mesmo ela estando por perto, imagina agora nessa distância toda. Minha cabeça estava um turbilhão de emoções e só nos braços de Emma eu conseguia ter um pouco de paz. Além dos afazeres diários, tinha que chegar em casa e dar de cara com Robin desfilando por lá.

Há pouco tempo atrás isso não me afetaria, apenas ignorava sua presença, mas, agora, minha vontade era de nem ir para o meu apartamento. Robin não era bobo e já tinha notado minha mudança, então, tratou de mudar sua postura comigo também. Passou até a perguntar sobre meu dia na Vogue.

- Regina, querida, o que me diz da gente sair um pouco e beber alguma coisa? Falou enquanto assistia alguma coisa na tv.

- Estou cansada, Robin, meu dia foi cheio. Falei tirando os sapatos dos pés.

- Ah, qual é, vamos... Se preferir pode chamar sua irmã e a... Torceu o nariz.

- Esposa, Robin! Esposa de Zelena. É tão difícil assim você entender?

- Está bem. Levantou as mãos. - Chame sua irmã e esposa dela para ir com a gente.

- Sabe muito bem que Zelena não curte a sua companhia...

- Talvez eu queira mudar essa perspectiva. Franzi o cenho.

- O por que isso agora? Ele se levantou e veio até mim, abraçando-me pela cintura de surpresa.

- Quero voltar aos velhos tempos, Regina. Tentou me beijar.

- Robin me solta agora mesmo. Me debati, mas ele era bem mais forte do que eu.

- Que isso amor?! Vai dizer que não sente saudades?!

- Já te pedi pra me soltar...

- Vamos, confessa... Aí!!! Ficou doida? Cravei as unhas em seus braços com toda força.

- Eu senti saudade um dia, Robin, mas, hoje, a única coisa que sinto é arrependimento por ter deixado você entrar na minha vida. Ele fechou a cara.

- Você só quis me usar para entrar e ficar nesse país. Você me fez de besta a vida toda, por isso nunca fui atrás do seu visto definitivo. Achou mesmo que poderia me ludibriar com essa carinha linda? Gargalhou diabolicamente. - Coitada, tão ingênua!!!

- Eu estava apaixonada por você. Acreditei que poderíamos dar certo juntos. Eu não me importava com essa droga de visto. Eu só queria poder realizar meus sonhos.

- Nas minhas costas... Ele retrucou.

- O quê? Você nunca me apoiou em nada, seu desgraçado!

- Eu? Apoiar a "Senhora Sou A Dona do Pedaço"? Você nunca me pediu ajuda pra nada!

- E precisava?

- Sim, eu não leio mentes.

- Mas poderia ter um pouco de sensibilidade.

- Isso é coisa de boiola, Regina. Um homem de verdade precisa ser recrutado quando sua mulher precisa dele.

- Uma vida a dois não é um quartel general, Robin. E sensibilidade é algo que só se desenvolve quando você se importa com aquela pessoa. Na hora Emma veio na minha cabeça naquele dia em que fui tirar satisfação com ela.

É inevitável te amarWhere stories live. Discover now