72. Uma decisão inesperada

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POV EMMA

Sinceramente, depois de uma noite de amor com Regina Mills, o mundo poderia cair inteiro na sua cabeça que nada seria capaz de tirar o sorriso do rosto. Utopia demais tentar descrever qual era a sensação de ter o calor daquele corpo junto ao seu e experimentar tudo o que aquela imaginação sonhara em fazer. Por mais contraditório que fosse, só conseguimos tomar o champanhe na manhã seguinte e, mesmo assim, foi divertido curtir aquele momento. Pisquei os olhos e já faltavam duas semanas para o casamento. A Life insistiu em fazer a cobertura da cerimônia para dar mais ênfase à repercussão que a matéria sobre a minha noiva tinha provocado.

- Está nervosa? Perguntei reparando seu silêncio.

- Ansiosa, talvez, mas nervosa não. Disse com sua cabeça apoiada sobre meu peito. Iríamos assinar a compra da casa naquele sábado à tarde. - Eu nem consigo acreditar ainda que, em duas semanas, eu serei a senhora Mills Swan. Riu.

- Eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo. Ela levantou a cabeça.

- Isso você já faz, meu amor. Beijou meus lábios.

- Não vai mesmo me dar nenhuma dica sobre como será seu vestido?

- Emma, minha nossa, eu já falei dezenas de vezes que não vou te falar nada. Amor, você já esperou até agora, pode aguardar mais quatorze dias. Girei nossos corpos, ficando por cima dela. - Não fica brava, eu quero fazer surpresa.

- Eu te amo demais, minha Regina. Unimos nossos lábios numa sincronia perfeita. Era inexplicável a sensação de poder tomar aquela boca e usufruir de tudo o que ela tinha a oferecer. Alguém bateu na porta, nos tirando da bolha. - Já vai... Falei e Regina levantou para atender.

- Desculpem por atrapalhar a safadeza, mas minha esposa está esperando por vocês para irem resolver o assunto da casa. Zelena disse. - Agora vê se assina esse troço logo. Não aguento mais vocês aqui. Brincou.

- Depois vai ficar lamentando a nossa falta. Falei.

- Eu? De jeito nenhum. Quero que vocês se mudem logo para poder curtir o verão em Malibu, cunhada. Meus filhos nunca foram à praia. Já está na hora de mudar essa realidade.

- Vamos embora, gente? Ruby chegou batendo palma. - Levantem essas bundinhas daí porque temos duas horas de estrada pela frente. Iríamos assinar o contrato e pegar as chaves na casa mesmo. A viagem foi tranquila e chegamos antes do esperado. Luccas foi atender uma ligação e procurei Regina no andar de baixo, mas ela não estava. Subi as escadas e vi a luz do quarto principal acessa. Ela estava de frente para a porta da suíte.

- O que foi? Perguntei quando notou minha presença. Ela nada respondeu, só sorriu com malícia e apontou o dedo na direção da banheira. Abracei seu corpo por trás. - Eu nunca mais esqueci você falando com orgulho que tinha comprado a banheira do seu próprio quarto. Essa é uma das razões que me encantaram tanto nesta casa.

- Essa casa é realmente muito linda. Tem espaço de sobra para as crianças brincarem.

- Vamos fazer muita bagunça nesses corredores. Ela girou o corpo e ficou de frente para mim.

- Acho melhor usarem o quintal para isso. Advertiu. - Não posso nem pensar na possibilidade de vocês quebrarem as coisas aqui dentro. Ri. - Está achando graça? Serei uma mãe linha dura, tá...

É inevitável te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora